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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

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Eleições: os resultados (não) esperados!

Estou a escrever este postal assente apenas no que vou lendo e escutando na rede. Assim PS parece ganhar à AD, enquanto a IL baterá o Chega. Mais à esquerda BE, Livre e PCP  lutam pelos lugares que restam. Em todos os casos será por muito pouco, o que significa que até ao final da noite muita coisa pode mudar.

No entanto há um dado que pode ser já retirado: a abstenção baixou. Não muito mas caíu! Segundo algumas sondagens poderá chegar aos 60% contra os quase 70% de 2019. Diria que o voto em mobilidade destas eleições poderá ter ajudado a esta descida.

Entretanto se o PS ficar à frente da AD, mesmo que seja com o mesmo número de deputados, prevejo uma semana assaz assanhada com Pedro Nuno Santos a tentar chegar-se à frente aproveitando esta maré moderadamente positiva para os socialistas.

Por fim diria que historicamente os portugueses votam pouco nas eleições europeias. Pensam e provavelmente com alguma razão que pouco ou nada farão os nossos representantes em Estrasburgo. A verdade como sempre estará mais ou menos a meio!

Entretanto os votos vão chegando e mais logo tudo se saberá.

Eleições europeias: o frete!

Ao que percebi termina hoje a campanha eleitoral para a eleição de deputados para o Parlamento Europeu.

Uma votação quase sempre pouco concorrida, até porque se percebe que os nossos 21 deputados pouco ou nada podem contra os restantes países com maior número de representantes. A acrescer temos as ideias fixas de cada partido representado que, em vez de pensarem no seu próprio país, apenas se ocupam das suas bravatas políticas.

Espero ir votar, até porque é um dever cívico. Mais... se não vot,ar que direito terei eu em criticar seja quem for? Votando mesmo que seja em branco, tudo será obrigatoriamente diferente!

O voto branco e o nulo correspondem, quase sempre, a um voto de protesto. Não interessa a razão ou razões dessa opção, mas será uma forma real de mostrar desagrado.

Desta vez não vi nenhum debate, nem vi qualquer campanha, nem escutei nenhum dos candidatos, porque tenho mais que fazer... 

Enfim, mais um acto eleitoral  do qual todos os partidos vão sair todos vencedores, mesmo que percam votos!

O costume, afinal!

Recta final para um logro!

Aproximam-se as eleições europeias e os partidos portugueses continuam a discutir diariamente o sexo dos anjos.

Uns atacam o governo, outros defendem a geringonça, outros ainda nem uma coisa nem outra querendo apenas aparecer nas televisões nos seus pequeníssimos tempos de antena.

Noto cada vez mais, um óbvio desinteresse pelo próximo acto eleitoral por parte do eleitorado luso. E tudo por culpa evidente dos nossos políticos que só conhecem o eleitorado nestas ocasiões esquecendo durante anos quem os elegeu.

Mesmo com campanhas a apelar ao voto, como PR a incitar a irmos às urnas vai ser assumida como normal uma enorme percentagem na abstenção.

Muitas desculpas e razões para tal evidência vão ser apresentadas pelos especialistas no Domingo à noite. Mas nenhum deles terá a coragem de referir o essencial: ninguém quer saber da nossa classe política e muito menos acreditam nela.

Há 45 anos, quando foi o 25 de Abril, ninguém calcularia que o povo português hoje estaria tão divorciado da intervenção política.

Concluo que a força que uniu um povo ao redor de um ideal, diluiu-se neste quase meio século de más experiências políticas.

 

Campanha eleitoral

Hoje dei por mim de forma quase acidental a ver a campanha eleitoral na televisão.

Os partidos que vi e dos quais me lembro foram: PS, BE, MAS, BASTA, PNR, IL.

Não tenho presente se foi mais algum partido a fazer campanha, mas o que vi deixou-me quase sob uma tremenda depressão.

Chamam a isto uma campanha eleitoral para as europeias? São aquelas propostas que irão defender em Estrasburgo? Querem realmente que eu diga a verdade? Escuso-me...

Bom, sinceramente, as campanhas são fraquíssimas. Até o BE que tinha sempre bons slogans nas suas campanhas, apresenta hoje uma ideia muito pobre na voz e cara de Mariana Mortágua.

Porventura os partidos que se propuseram às próximas eleições não perceberam que vamos eleger deputados para o Parlamento Europeu e não para a nossa AR? Seria bom avisá-los...

É que em vez de apresentarem propostas para o hemiciclo europeu, usam de uma linguagem pobre, atacando governos ou defendendo a geringonça com unhas e dentes.

Não se vislumbra em nenhum partido uma ideia boa, um sentimento genuíno, algo que chame realmente a atenção dos eleitores. Estão repletos de pobreza franciscana.

Depois os nossos políticos não se espantem com a enorme percentagem de abstenção do povo português.

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