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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Educar é...

A educação será sempre um dos pilares da sociedade. Se for boa, integra, selectiva e competente a sociedade crescerá bem assente e irradiará essa educação por todos. Mas se ao invés esta for mal preparada, insuficiente, fugaz toda a sociedade crescerá baseada num tremideira qual gelatina.

Bom... ontem fui a um supermercado fazer compras e levei comigo a minha neta de três anos, miúda expedita e de resposta fácil. Não imagino a quem sairá...

Andávamos calmamente a encher um cesto quando passámos junto ao sector da padaria e onde uma senhora oferecia pequenos bocados de um bolo como forama de publicidade. Ofereceu-o também à minha criança que num tom simpático e sem necessidade de olhar para mim, respondeu:

- Não quero, obrigada!

A senhora sorriu e acabou por dizer:

- Que menina educada!

Hoje, quase 24 horas depois, dei por mim a pensar na frase da senhora e indo mais longe nos meus pensamentos questionei-me sobre como é... educar?

Como se consegue incutir um espírito pro-activo, mas seguro numa criança ou num jovem? Como poderemos mostrar o mal e o bem ao mesmo tempo fazendo que a escolha seja a mais acertada?

Estas e muitas outras questões obrigam-nos a pensar que educar é:

... a tarefa mais sublime do ser humano.

Que o digam os nossos professores!

 

Educar o amanhã!

Entre diversas coisas que aprendi nos meus relacionamentos com as crianças (filhos, sobrinhos e outros petizes!), uma delas prende-se com a capacidade que os miúdos têm na resposta que devem dar à estúpida pergunta: gostas mais de quem?

Obviamente que o questionado percebe sempre que resposta deve dar e assim contentar quem lhe lançou a questão. Muitas vezes com direito até a prémio.

Nunca gostei deste estratégia para ganhar o carinho e a atenção das crianças. O melhor mesmo é descermos ao nível deles e participarmos nas suas brincadeiras, por muito parvas que sejam para nós (nunca são para eles!). Sermos um deles!

Educar hoje uma criança não é fácil (creio mesmo que nunca o foi!), mas quem educa deve ter sempre em atenção que nenhuma criança é igual à outra. Mesmo que filhos do mesmo pai e mãe!
As crianças requerem dos educadores muita atenção, genuíno carinho e uma enorme resistência psicológica. Diria que sem estes três vectores um miúdo pode facilmente desviar-se do bom caminho.

A disciplina deve ser ministrada, mas outrossim explicada e nunca olvidada... Uma criança que não saiba respeitar a disciplina que lhe é apresentada nunca singrará convenientemente na vida. Porque desde cedo aprendeu que o Mundo rodava à sua volta. Por isso tem de se habituar a escutar a palavra Não. A chantagem psicológica que muitas crianças utilizam para conseguirem os seus intentos nunca deve ser valorizada.

Por fim há que dar a perceber a eles que todos somos precisos... independentemente da idade e da capacidade intectual!

Hoje são eles que precisam de nós! Amanhã somos nós que precisaremos deles!

Dia Mundial da Poesia

Hoje irei escrever sobre poesia neste que é o dia Mundial da dita!

Não será da minha, até porque tirando uns breves fogachos a que escrevi, é tão pobre que nem merece aqui qualquer referência.

Não me recordo do primeiro poema que li, mas certamente que o "IF" do nobel Rudyard Kipling marcou-me olimpicamente ainda muito jovem.

Quando frequentei a escola secundária (sei que nunca fui um estudante, porque este estuda e eu detestava tal desventura!) comecei a lidar com autores portugueses e com as suas poesias. Depois tinha na minha ínfima biblioteca um livro de poemas, odes e canções escritas por Luís de Camões e compiladas por um dos grandes escritores portugueses do século XX e que se chamou Vitorino Nemésio. Livro que ainda tenho e que de vez em quando folheio para reler um ou outro soneto, ou uma ou outra ode.

Diz-se que Portugal sempre foi um país de poetas. Eu quero acreditar que sim já que o património poético português é extremamente vasto e rico.

Certo que a par de Camões tivemos... Fernando Pessoa. Mas também tivemos Cesário Verde, Mário de Sá-Carneiro, Florbela Espanca ou Alexandre Oneil entre centenas de outros muito bons poetas. Já nem falo de Eugénio de Andrade ou Helberto Helder.

Com tantos e tão bons escritores de poesia há quem não a aprecie! Claro que é necessário uma sensibilidade específica para compreender alguns dos meandros de um poema, mas provavelmente também seria conveniente ensinar a ler poesia, às crianças na escola.

Porque mais tarde será sempre... tarde demais!

Leiam poesia!

A gente lê-se por aí!

Amar e educar!

Desde o fim do Verão de 2020, em plena crise pandémica, que passei a ser cuidador de uma neta que na altura tinha apenas alguns meses de idade.

De um momento para o outro acrescentei à figura quase sempre simpática de avô a enormíssima responsabilidade de cuidador e ao mesmo tempo de educador, pelo menos enquanto está comigo.

Diz o povo: os pais educam e os avós deseducam.

Esta máxima tão popular é a prova teorica de que os avós servem unicamente para os momentos doces da relação com os netos. Porém a prática tem outras nuances.

Na verdade todos os que já foram pais percebem que há com os filhos um momento de dúvida e que se prende com a ideia daquilo que vale mais: o amor de pai ou o amor de educador? No fundo os pais e os avós de uma criança pequena vivem permanentemente neste velhíssimo dilema.

Entretanto eu não fujo à regra

Disciplinar uma criança de tenra idade não é fácil. Fazer aquela entender o que pode ou não pode fazer, comer ou simplesmente mexer requer de uma certa pedagogia que não está ao alcance de muita gente. É necessário muito amor e muita paciência para se levar "o barco a bom porto".

Resumindo reconheço que amar e educar uma criança são faces opostas de uma só e estranha  moeda cujo nome nem imagino qual seja, mas que existe certamente!

Português... intratável!

A nossa juventude está cada vez mais longe da língua nativa. Lêem muito pouco não obstante até poderem ter acesso a bibliotecas, mas um livro parece ser algo antiquado e... fora de moda.

Depois associaram muitas palavras estranhas e quase imperceptíveis para o comum cidadão luso, transformando a sua linguagem num jargão só por eles entendível! Quase à moda do Minderico... (as razões é que são diferentes!)

Se juntarmos todas as obscenidades correntes, podemos ter daqui a uns anos uma geração quase aberrante em termos linguísticos.

Esta minha consciência é bem visível por exemplo quando estou na praia, já que aquelas turmas de jovens que assentam arraiais no areal não conseguem dizer uma frase onde não coloquem um ou mais palavrões para além dos seus termos próprios.

Não me cabe procurar responsáveis para este novel léxico, mas custa-me entender como se chegou a este nível tão reles de português...

Finalmente  questiono se falarão assim também em casa, na escola ou no trabalho?

Provavelmente sim!

Um dia normal nas ruas!

Acordei e levantei-me cedo, aliás como sempre faço!

Tinha uma série de coisas para resolver e para fazer. Ora, tendo em conta que a neta chegaria excepcionalmente mais tarde, era o momento óptimo para dar despacho...

Às nove fui aos CTT, para um quarto de hora depois estar ao balcão do Banco e finalmente às 9 e meia entrei num supermercado para comprar somente iogurtes para a cachopa pequena.

Caminhava eu no sentido do Supermercado quando chego ao sinal de peões e este vermelho. Paro e espero que passe a verde, mesmo que não haja trânsito... Chega então a meu lado uma idosa airosa e apressada, já que não esperou pela esperança do sinal e toca a passar. Só que veio um carro e quase que a atropelava. O interessante é que a senhora ainda refilou com o condutor. Gravo a cena e fico a pensar: porquê a pressa, ainda por cima nesta idade? Pior... quando entrei na loja encontrei-a a mirar uma coisa qualquer. A pressa havia, portanto, desaparecido.

Já da parte da tarde quando me encaminhava para o hospital onde está um familiar próximo internado, é a minha vez, como condutor, apanhar uma jovem a atravessar fora da passadeira que estava a dois metros... Também com sinal vermelho. Passou imaculada!

Reconheço mais uma vez que eu como condutor detesto passadeiras, não pela sua utilidade, mas pela forma como é (mal) usada. Mas sou eu, pronto!

Todavia quando ando a pé respeito sinais e tráfego. Passo apenas quando ambos os sentidos me dão passagem e nunca me atiro para o alcatrão de branco listado!

Já não tenho idade e muito menos paciência para ensinar a população a andar, seja na rua ou na estrada. No entanto vou tentando ensinar através destes escritos e, acima de tudo, pelo exemplo. A começar pela neta a quem já vou ensinando estas coisas...

À espera de uma criança...

... em qualquer parque infantil

Há muito que defendo a solução Novaiorquina de não se fumar na rua, nomeadamente em esplanadas, parques ou praças, não obstante o ar livre.

Em Portugal tirando alguns restaurantes, pastelarias e bares a rua tornou-se o sítio ideal para fumar. Em tempos referi o elevado número de pessoas que se concentram à porta dos seus locais de trabalho para queimarem o seu cigarro (e os pulmões). Adiante...

Ultimamente tenho dedicado as manhãs a passear a minha neta. O destino é quase sempre o mesmo: o parque infantil. Aqui há um escorrega, dois baloiços e outros apetrechos para a brincadeira. O chão é de uma matéria quase mole que não magoa as crianças nas normais quedas. São quadrados perfeitos encostados uns aos outros, quais ladrilhos.

Porém há entre eles alguns espaços onde se depositam areias, muitas folhas secas das árvores que rodeiam o parque e... demasiadas pontas de cigarros. Um horror!

Ora uma criança é um ser curioso por natureza e vai daqui aquele rolo pequeno no chão que quase se assemelha ao giz que tem em casa é um chamariz (rima e é verdade!!!). De tal forma que num ápice a minha neta apanhou uma ponta de cigarro do chão para brincar.

Rapidamente a tirei da mão e avisei-a para não apanhar aquilo do chão pois era sujidade (ela já entende estas coisas, mulheres!). Voltou para o escorrega enquanto eu fui tentando perceber a quantidade de beatas espalhadas no chão de um parque infantil que poderia ter muita coisa menos... cigarros.

Ainda me custa entender como uma mãe ou pai acompanham as suas crianças ao parque de cigarro em punho. Para depois o largarem no local onde as suas crianças e as dos outros irão brincar!

Portanto a "não cidadania" no seu pior!

Parque.jpg   parque1.jpg

 

Horas perdidas...

e um povo mal educado!

Hoje atravessei a ponte 25 de Abril por duas vezes. A primeira de Norte para Sul, a segunda no sentido inverso. Se juntar os tempos desde que saí até que cheguei ao destino, diria que da primeira vez gastei cerca de 45 minutos de porta a porta e no regresso demorei mais de hora e meia.

Não percebi a origem de tanto trânsito no regresso à capital pelas seis horas de uma tarde quente (o meu carro marcava às 18 horas e 45 minutos perto de 30 graus).

Entrei em fila bem longe da Ponte, ainda nos acessos ao final da A2, mas deu para perceber como o povo automobilista continua a ser... uma verdadeira besta na estrada.

Respeito, cidadania, educação são palavras que os anormais condutores aboliram do seu léxico e muito mais das suas atitudes. Na estrada vale tudo: cruzar riscos contínuos, entrar na fila à frente de muita gente de forma abrupta, atravessar-se na estrada evitando que outros passem de forma a deixar fluir o trânsito, apitar a todos, são alguns dos (maus) exemplos a que assisti hoje. Já para não falar do excesso de velocidade, especialmente nas auto-estradas, que continua a ser uma constante, colocando outros em perigo.

Que eles se estampem não me preocupa... o que eu não gostaria era de ser envolvido nalgum acidente devido à irresponsabilidade de uns condutores, que após sairem das suas viaturas estranhamente se transformam em verdadeiros cordeiros.

Urge,portanto, corrigir estas atitudes pouco civilizadas.

Que só abrandarão se, em vez de multas, as autoridades apreenderem as viaturas. Seria uma boa maneira de alguns condutores passarem a conduzir de forma mais calma. Porque multas... raramente são pagas!

Juventude precoce?

Sempre que o tempo meteorológico e o outro se alinham aproveito para ir ao parque infantil com a neta. Esta adora baloiço e escorrega... como qualquer criança.

Ao redor do parque há umas árvores e uns bancos largos, daqueles de jardim.

Esta semana tenho encontrado um par de namorados que desde cedo por ali estão em brincadeiras próprias da juventude e da paixão. No entanto hoje apercebi-me mais a fundo da idade daqueles miúdos. No máximo terão 13 anos se não menos, sendo que a menina é fisicamente mais alta que o rapaz que parece, talvez por isso, ser mais novo que ela.

Não me compete fazer qualquer crítica aos costumes dos outros, mas naquele parque olho para o lado e vejo a minha neta de dois anos a brincar e pergunto-me: e se aquela menina fosse minha neta?

Ainda no seguimento do que escrevi ontem aqui, fico cada vez mais com a sensação que há algo de errado na educação de hoje de crianças e jovens. Por culpa dos pais, avós, tios e demais família. Mas chamo também o Estado à barra, que sem perceber muito bem o que anda a fazer com os nossos miúdos de vez em quando tem umas ideias peregrinas para impor nas escolas.

Sei que os jovens têm hoje a tendência, quase natural, de saberem muito sobre certos "assuntos" que eu só tive conhecimento já era homem crescido. Uns dirão que é conhecimento, outros...

Depois surge-me outra questão e que se prende com os pais destes miúdos... Saberão eles o que se passa com os seus infantes? Calculo que não!

Podem-me chamar de retrógado ou antiquado que eu não levo a mal, pois considero que há na vida tempo para tudo... No meio disto tudo o que me surpreende são os progenitores destas quase crianças, que vivem as suas vidas descansados sem realmente perceberem o que lhes pode surgir em casa.

Imagino que as hormonas nestas idades estejam aos pulos e aos saltos, mas caberá aos educadores ensinar e quiçá controlar os impetos sexuais destes adolescentes, de maneira a não terminarem em dramas e tragédias familiares.

Educar (hoje) uma criança!

Um trabalho... complicado

Hoje educar uma criança é assaz diferente daforma como eu tentei educar as minhas. Escrevi tentei porque sinceramente não sei se as eduquei como deveria ser. Só o tempo dirá se fiz bem ou mal o meu trabalho. Mas até agora...  tudo impecável!

Mas regressando aos dias actuais, envolvendo crianças e a sua educação tenho consciência que esta parece ser mais complicada que outrora, se bem com enormíssimas melhorias em comparação com a que dei aos meus filhos. Eis algumas razões:

- A primeira prende-se com acesso à informação que muitos pais acedem via internet tentanto aprender com os erros evitados e cometidos por outros pais. No entanto esta pesquisa nem sempre dá as melhores notícias e daí ser necessário ter algum bom-senso para perceber onde começa e acaba o exagero;

- A segunda está assente na alimentação e naquilo que os pais pretendem evitar dar aos filhos como é o caso do açúcar ou o sal em excesso. Parece-me uma postura feliz, mas desde que não se fundamentalize pois pode tornar-se contraproducente;

- Outra razão está ligada aos meios que entram pela nossa casa sem que demos conta. A televisão é uma delas, mas as plataformas pagas também surgem com grande relevo apresentando uma panóplia de opções para quase todos os gostos e feitios. E se algumas delas são engraçadas há muitas que são, no mínimo, idiotas e sem conteúdo;

- Já nem quero falar de uma quantidade e diversidade de componentes electrónicos que moram em muitos lares e aos quais as crianças acedem facilmente criando mais tarde uma depedência quase feroz.

Lembro-me de ter dado aos meus filhos "Gameboys" para se entreterem. Mas nesse tempo tudo era novidade e não havia real assertividade dos perigos inerentes à coisa.

Nos dias que ora correm tento educar a criança mais nova cá de casa da forma que provavelmente os meus filhos deveriam ter sido educados: mais brincadeira, menos jogos electrónicos e menos videos.

Todavia os tempos eram outros e os educadores quase permanentes (avós) tinham uma visão bem diferente de educação. Hoje dou por mim deitado no chão a brincar com a minha neta como se tivessa a idade dela. Com os brinquedos que foram do pai e do tio...

Por isso digo que não conta o brinquedo que se dá a uma criança, mas tão-somente a brincadeira que alimentamos com ele! Nós incluidos!

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