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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

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Doping: o remédio da fraqueza!

De vez em quando vou lendo notícias de atletas envolvidos em casos de "doping". Voluntaria ou involuntariamente a verdade é aqueles que caem nessas malhas apertadas estragando as suas  vidas, carreiras e deixando que os sonhos se transformem em... pó.

Lembro-me dos casos recentes de Lance Amstrong ou de Maria Sharapova que de bestiais passaram a bestas num brevíssimo segundo. Tudo por causa do tal malfadado "doping".

Quando oiço ou leio este tipo de notícias pergunto-me de quem será verdadeiramente a culpa: do atleta que sente que é impotente para alcançar melhores marcas e arrisca tudo ou dos médicos e dirigentes que percebendo a fraqueza do atleta e às escondidas tentam "compensá-lo" de alguma forma?

Um atleta de alta competição deveria ser uma máquina quase perfeita. E alguns roçam mesmo essa perfeição. Mas há sempre um momento de fraqueza, algo menos bom que pode originar uma opção por ajuda extra.

Por isso caberá ao atleta e à respectiva equipa médica o esclarecimento em conjunto dos riscos de uma tomada de posição perante alguma insuficiência física ou mesmo psicológica. O poblema é que muitas vezes os desportistas não têm essa consciência e depositam cegamente nos seus médicos ou fisioterapeutas a responsabilidade das suas decisões.

Daí correr muitas vezes mal. Com elevadíssimos prejuízos para todos, mas essencialmente para o desporto.

Não havia necessidade?

Sinceramente não sei...

Maria Sharapova veio segunda feira passada, a público assumir a ingestão de uma substância proíbida pelas entidades competentes desde 1 de Janeiro. Resultado: a atleta encontra-se suspensa, a Nike também suspendeu o patrocínio e a tenista vai passar por uma enorme travessia de deserto enquanto as autoridades competentes não analisarem devidamente o caso.

Eu sei que o desporto profissional tem cada vez mais exigências e os atletas nele envolvidos pretendem chegar cada vez mais longe. Mas sinto que nem tudo é válido, nem tudo é necessário!

Mas nestes (e noutros) casos de doping, até que ponto vai a responsabilidade médica de quem cuida dos atletas? Porque evocar desconhecimento acaba por ser "pior a emenda que o soneto"

Sinceramente tenho pena que Maria saia desta maneira do ténis, pois dificilmente regressará. Mas se o fizer jamais será levada a sério. Mesmo que tudo isto seja um anormal erro de gestão atlética.

Eu gostava de ver Sharapova em campo: aquela concentração, aquela postura davam-lhe um ar compenetrado no que tinha que fazer para ir ganhando os sucessivos "set's".

Mas seja como for não havia mesmo necessidade,,,

 

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