Doping: o remédio da fraqueza!
De vez em quando vou lendo notícias de atletas envolvidos em casos de "doping". Voluntaria ou involuntariamente a verdade é aqueles que caem nessas malhas apertadas estragando as suas vidas, carreiras e deixando que os sonhos se transformem em... pó.
Lembro-me dos casos recentes de Lance Amstrong ou de Maria Sharapova que de bestiais passaram a bestas num brevíssimo segundo. Tudo por causa do tal malfadado "doping".
Quando oiço ou leio este tipo de notícias pergunto-me de quem será verdadeiramente a culpa: do atleta que sente que é impotente para alcançar melhores marcas e arrisca tudo ou dos médicos e dirigentes que percebendo a fraqueza do atleta e às escondidas tentam "compensá-lo" de alguma forma?
Um atleta de alta competição deveria ser uma máquina quase perfeita. E alguns roçam mesmo essa perfeição. Mas há sempre um momento de fraqueza, algo menos bom que pode originar uma opção por ajuda extra.
Por isso caberá ao atleta e à respectiva equipa médica o esclarecimento em conjunto dos riscos de uma tomada de posição perante alguma insuficiência física ou mesmo psicológica. O poblema é que muitas vezes os desportistas não têm essa consciência e depositam cegamente nos seus médicos ou fisioterapeutas a responsabilidade das suas decisões.
Daí correr muitas vezes mal. Com elevadíssimos prejuízos para todos, mas essencialmente para o desporto.