Os últimos e trágicos acontecimentos no Capitólio norte-americano advêm de um vírus que se foi instalando nos últimos anos no país do Tio Sam. E parece que não terá cura!
De uma forma mais assertiva diria que os americanos viveram numa realidade política e social paralela. A democracia tal como foi implementada na América esteve sempre em perigo.
Não fossem algumas instituições internas, provavelmente os Estados Unidos viveriam hoje à beira de uma impensável ditadura.
Donald Trump fez vir ao de cima o pior dos seus concidadãos. A violência urbana, o racismo, as demandas com a China e não só, a fuga dos acordos ambientais, a saída da OMS e tantas e tantas acções ignóbeis que só prejudicaram os Estados Unidos. Já para não falar da não aceitação da pandemia…
O real problema vem agora quando Biden tomar posse, já que os apaniguados de Trump não irão deixar a sociedade recuperar das feridas causadas pelo presidente derrotado. Será bom que os Estados Unidos se preparem para uma guerra. Não contra o covid-19, não contra uma qualquer Jihad islâmica, mas contra um vírus que se instalou em muitos (demasiados) americanos: o virustrump!
Mesmo que não seja oficial ou ainda que a justiça americana tenha de intervir, é quase um dado certo a derrota de Donald Trump nas eleições, que se realizaram na passada terça-feira.
Acrescento que, da mesma forma que Trump jamais imaginou ser Presidente dos Estados Unidos, também agora não quer aceitar a sua eventual derrota.
Como em tudo na vida há que saber ganhar e perder. O actual Presidente americano infelizmente não percebe isso e tenta por todos os meios manter-se na Casa Branca.
Se 70 milhões de americanos ainda consideram Trump alguém com capacidade de liderar um país como os Estados Unidos, a maioria entende que Donald Trump é um autêntico logro, um "twitterholic" pouco simpático, (muito) pouco polido tendo destruído muito mais do que construíu
Diria mais... Trump na sua louciura julga-se, quiçá, num daqueles jogos reais e em que ele fez somente (e mal) de Presidente dos EUA e não consegue perceber a diferença entre realidade e ficção.
Entretanto, o mundo que começa agora a suspirar de alívio com a sua saída, é muito diferente daquele quando entrou na Casa Branca.
E muito por culpa dele.
Portanto desta vez é ele que sai do jogo: Game Over Trump!
Averell, o terrível membro da perigosa quadrilha Irmãos Dalton, que o belga Morris imortilizou em dezenas de livros de Banda Desenhada, e que viveu nos belos tempos do "far west", deixou para a posteriedade semente. Má...
Quem conhece a tenebrosa vida daquele criminoso sabe que Averell foi o maior inimigo... de tudo o que era comida. E seus recipientes. Daí e não só ser conhecido por... "Imbecil" Dalton, o que não corre muito a favor dos imbecis.
Ora actualmente nos Estados Unidos há pelo menos um sucessor daquele perigoso meliante. Chama-se Donald Trump e consegue ser ainda mais imbecil que Averell. Há quem julgasse impossível tal estado...
Ocorreu-me esta parecença por causa da sugestão de Trump em dar injecções de desinfectante aos infectados com Covid19. Talvez pudesse experimentar nele mesmo... E com uma seringa das farturas que leva maior dose.
O Dalton Averell era um idiota chapado, mas é somente uma figura de ficção, bem castiça e humorada, ao invés do seu actual primo, o Presidente dos Estados Unidos que é real, pateta e sem qualquer graça.