Divagações!
De vez em quando paro e percorro a longa caminhada que foi o meu passado. Revejo-me em algumas poucas coisas que fiz e descubro que tive uma fortuna na mão e que a deixei escapar por entre os dedos.
Quando refiro fortuna não falo de bens materiais ou de dinheiro, mas tão-somente de oportunidades que não dei a mim mesmo. É obviamente apanágio da juventude não (querer) entender o que os mais velhos vão aconselhando. Não fugi à regra e daí ter percorrido outros trilhos que a vida me foi apresentando.
Sou hoje um homem maduro, cheio interiormente de muita coisa boa e má que vivi, contudo sempre expectante do que posso ainda fazer no futuro.
Por isso cada dia que nasce é um novo desafio com o qual terei de lidar. Se por vezes me falta a coragem para a demanda quotidiana, há dias em que levo tudo à minha frente qual devastador tsunami.
Porque a vida é como uma singela onda do mar que rebenta na praia…