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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

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Os ditadores do novo século

Espalham-se pelo Mundo quase como uma pandemia.

Entram na política pela pior porta, mas vá lá saber-se porquê acabam no topo dos seus países tomando o poder de assalto, através de umas teorias demagógicas.

Fomentam a guerra, a desordem e culpam sempre os outros.

Vendem a "alma ao Diabo" para conquistarem o Céu que nunca viram.

Matam, ferem e magoam sob a capa de uma justiça que ninguém lhes pediu.

Alimentam-se de estúpidas guerrilhas e recuperam velhas teorias que os antepassados se negaram a seguir.

Esta gente, infelizmente, cresce a olhos vistos e sem que ninguém os consiga parar.

São os novos ditadores deste século que ainda só viveu um quarto do seu tempo.

Os ditadores jamais serão eternos!

Mesmo com esta idade ainda estou para perceber o que leva um ditador a assumir uma guerra... só porque sim! Bom mas há quem saiba e perceba disto mais e melhor que eu... Portanto adiante!

O Mundo está repleto de pequenos e grandes ditadores que manuseiam a vida das suas populações (e dos outros) a seu bel-prazer. E nem necessitam propriamente de dinheiro pois há sempre quem tenha algum graveto disponível para alimentar confrontos bélicos.

Putin é um desses ditadores, muito no seguimento do que foi Brejnev ou Josef Stalin. Há também Nicolás Maduro seguindo as pisadas de outro ditador como foi Hugo Chávez. Na ilha de Cuba reinaram vários ditadores da família Castro depois de um outro de nome Fulgencio Batista.

Depois temos a Coreia do Norte, a Republica Popular da China ou Mianmar (antiga Birmânia) todos estes países liderados pela força.

Em África raros são os países onde a democracia é uma realidade (nem sei se haverá algum realmente democrático!)

Perante estes factos tenho dificuldade em entender as ditaduras, nomeadamente as assumidas por uma só pessoa. Será que não percebem que um dia terão de morrer, como qualquer um de nós?

Ficar na História será a ideia de muitos deles. Todavia esta disciplina tudo fará para que aqueles desapareçam da memória e fique apenas um breve resíduo!

Tempo de ditadores

Preocupa-me o crescente ressurgimento de ditadores. Se alguns são já sobejamente conhecidos como é o caso de Raul Castro, que sucedeu ao seu irmão Fidel sem quaisquer eleições democráticas (a voz do povo em Cuba não conta para nada!), outros vão-se erguendo e mostrando ao Mundo o pior dos seus regimes.

Começo certamente por Nicolas Maduro que sucedeu ao malogrado Hugo Chavez. Independentemente das razões e do que cada um possa desculpar ao actual Presidente da Venezuela, a verdade é só uma: a Ditadura existe e brevemente prevê-se que seja muuuuuito pior.

Entretanto do outro lado do Mundo, na Coreia do Norte, Kim Jong-un lidera um país com punho de ferro, olvidando todos e quaisquer direitos humanos. Prepara-se para uma guerra sem a verdadeira consciência no que se vai meter e o que pode originar.

Bem mais perto, entre a Europa e a Ásia, temos agora Erdogan, um conservador turco com diversos assomos ditatoriais. Tal como Maduro, levou a sufrágio alterações que foram aceites e aprovadas e que originou a assumpção de (ainda) mais poder.

Depois temos Putin e Trump. Duas faces de uma mesma moeda, com igual intuito (dominar a seu bel-prazer o mundo), mas diferentes maneiras de agir (ou talvez não!!!).

Obviamente que não esqueço a China e outras ditaduras espalhadas por esse Mundo fora e de quem quase ninguém fala.

Tudo junto preocupa-me o futuro deste planeta. Caminhamos a passos largos para uma outra guerra à escala Mundial com consequências imprevisíveis.

A paz e a liberdade são direitos mundialmente consagrados. Bastava que se lesse a Carta Internacional dos Direitos Humanos, que diz expressamente no seu primeiro artigo:

Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.

Há, no entanto, quem interprete aquela Carta, com quase 70 anos, de forma enviesada, dando assim azo a posturas ditatoriais e sempre em nome dos mais elevados interesses do povo que, na maioria das vezes, não sabe o que lhe irá acontecer.

Nova (des)Ordem Mundial!

Naquele Verão de 2003, enquanto Portugal literalmente ardia devido a incêndios florestais, eu gozava de uma invulgar paz, numa bucólica cidade austríaca situada à beira de um lago manso e rodeada de montanhas escarpadas e verdejantes. Um pedaço de paraíso muito longe do inferno luso.

Recupero esta memória com a profunda consciência que a paz daqueles dias, e que hoje ainda por lá se mantém, poderá estar em causa. Tudo por culpa de um nova (des)Ordem Mundial.

O Mundo está tão diferente, tão tenebrosamente amedrontado que não temos verdadeira noção do alcance das acções que os novos ditadores deste século vão semeando.

Há quem afirme, e com alguma razão, que a Europa nunca esteve tanto tempo sem conflitos armados de grande escala. Todavia olvidam a guerra dos Balcãs com claras intervenções das Nações Unidas. Mas na essência percebo do que falam.

Só que a tal (des)Ordem que vos falo poderá culminar numa espiral muito violenta que resultará obviamente num eventual conflito armado à escala Mundial. Com os incontáveis custos… que neste momento ninguém consegue avaliar.

Espanta-me por isso esta visão tão egocêntrica destes novos políticos. São pequenos “reis-sol” que justamente pretendem tempo de antena e poder.

Desde os Estados Unidos à Turquia, passando pela Venezuela e Coreia do Norte, estes novos tempos ameaçam com velhos tempos, ainda infelizmente na memória de muitos.

Portugal como ínfimo país, mas associado à U.E. e à Nato, dificilmente passará pelos “intervalos da chuva”. Mesmo que nos queiram convencer do contrário.

Face ao que escrevi, proponho este pensamento: será que estamos claramente conscientes do que o futuro próximo nos reserva?

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