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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

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O discurso do Ministro!

Esta manhã enquanto tomava o meu pequeno almoço escutei duas jovens que falaram do discurso do 10 de Junho de João Miguel Tavares.

Sinceramente não liguei. Mais tarde já no trabalho e enquanto tomava o meu café do meio da manhã, ouvi mais elogios à oratória de um dos Ministros do Governo Sombra.

Finalmente foi à noite na televisão. Um conhecido advogado e comentador também fez algumas considerações elogiosas. Talvez não tanto como as anteriores, mas mesmo assim…

Foi o bastante para me aguçar o apetite.

Procurei na internet e encontrei o discurso. Primeiro em vídeo e logo a seguir em texto. Escutei-o e depois li-o.

Ora bem… desde o discurso de António Barreto no ano da (des)graça de 2011 que não escutava publicamente alguém dizer o que muitos portugueses pensam diariamente e que eu próprio já por aqui fui falando: os nossos políticos não servem o País, servem-se dele.

O semanalmente Ministro Sombra aflorou diversos temas que tocam transversalmente a nossa sociedade, seja a ausência de meritocracia, seja o isolamento a que as cidades do interior estão sujeitas.

Um discurso que não deve ter agradado a nenhum dos presentes, especialmente os políticos desde o PR ao PM, passando pelos restantes elementos cooperativistas.

O alentejano que presidiu às comemorações do 10 de Junho mostrou coragem e assertividade no seu discurso. Num país de “yesman” haver alguém que diga as verdades de forma pública num dia que honra a história lusa é sempre de louvar.

Mas será que “eles” o escutaram?

Quando o PR é PM!

Sempre achei o actual PR um Presidente espectáculo. Selfies, beijos e danças, tudo tem servido para cativar o povo português.

Faltava no entanto ao Professor Marcelo um momento diferente, que o colocasse perante uma situação que, como Chefe Supremo da Nação, o obrigasse a uma verdadeira atitude de estadista.

Infelizmente houve Pedrogão e este Outubro Vermelho.

Aquela atitude surgiu hoje, num discurso sereno mas assertivo. Colocou os dedos nas feridas e chamou a si alguma responsabilidade dos trágicos acontecimentos. Algo que António Costa nunca teve a coragem de fazer...

Dito de outra maneira o senhor Presidente fez o discurso que deveria ter sido feito pelo chefe do Governo e apontou à senhora Ministra da Administração Interna a porta de saída. Isto é, teve a coragem que faltou ao PM de correr com a Ministra.

Mas mais... Já preparado para a moção de censura do CDS, Marcelo encostou a geringonça à parede, obrigando aquela a ficar refém do PS, se se pretender manter o actual estado de coisas.

Pela primeira vez vi, na democracia portuguesa, um Presidente fazer de PM enquanto António Costa parecia, no seu patético discurso, um mero porta voz de um partido.

Chapeu para o Senhor Presidente!

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