Fez ontem 25 anos que a princesa Diana faleceu num aparatoso acidente de viação em Paris.
Nesse Domingo de 1997 acabara eu de regressar de férias quando ouvi na televisão a notícia do trágico e mortal acidente que vitimou não só a ex-Princesa de Gales como o seu namorado egípcio Dodi Al-Fayed.
Para ser sincero logo na altura achei estranha aquela morte ou no mínimo demasiado conveniente para os interesses da Coroa Britânica e quiçá mesmo para o governo da altura. Tudo porque Diana tornara-se a frente visível duma batalha pelos mais desfavorecidos especialmente as vítimas das diversas guerras, a par da sua ligação amorosa com um empresário egípcio após a separação do Príncipe Charles. Episódios que deterioravam, e de que maneira, a imagem da Coroa que sempre preferiu viver afastada da realidade.
Passado este quarto de século ainda não creio na teoria de um mero acidente. Pode-se nunca vir a saber a verdade do que se passou naquela noite em Paris, mas que a coisa nunca me pareceu… normal, isso é certo!
Não será este meu texto uma teoria de conspiração, mas necessitaria de saber muito mais sobre o que aconteceu para ficar perfeitamente convencido de um acidente.
Provavelmente esta será mais uma morte enigmática por resolver juntando-se a algumas outras (Kennedy, Sá Carneiro, Marilyn Monroe...).
Há vinte anos o mundo parou com a trágica notícia. Num túnel em Paris a princesa Diana de Gales e o seu namorado árabe e herdeiro do celebérrimo Harrod’s de Londres, Dodi Al-Fayed, morreriam num acidente de viação, quando fugiam a um grupo de perseguidores de estrelas, vulgo paparazzi.
Na altura Diana estava já separada de Carlos, Príncipe de Gales, mas continuava a ser uma voz na luta contra diversas doenças, nomeadamente a SIDA e contra a guerra, especialmente a que usava minas terrestres. Lembro-me de uma imagem de Diana, em Angola, com crianças mutiladas ao colo.
Para além desta postura, sempre em prol dos mais desfavorecidos e indefesos, Diana tinha na comunidade gay muitos amigos. E não escondia essa amizade. O cantor Elton John é um desses casos, mas muitos outros foram exemplo.
Aquando da sua morte fiquei sempre com a nítida sensação de que o acidente não fora obra do acaso. Na verdade a coroa britânica passava por uma crise, acima de tudo pela evidência que Diana tinha no mundo, retirando a Isabel II alguma preponderância. Ora a morte de Diana não podia ter acontecido em melhor altura...
É óbvio que tudo passou, Diana abandonou os tablóides bombásticos e o Palácio de Buckingham passou a poder novamente ter nas mãos o poder visual da sua casa.
Lady Di, como o povo gostava de lhe chamar, estará, no entanto, sempre ligada a uma nova maneira de ser monarca. Muito próxima dos seus subtidos, Diana achava-se uma como os demais, não obstante a sua ascendência aristocrática. Esta postura enervou imensamente a Coroa Britânica muito habituada ao distanciamento do seu povo.
Finalmente a pergunta que intitula este texto: e se Diana ainda fosse viva?
Seria Diana, por exemplo, Prémio Nobel? E se fosse que impactos teria no Mundo?
Jamais o saberemos. Todavia, Diana Spencer será sempre conhecida com a Princesa do Povo. O povo de quem ela realmente gostava.