Uma mãe é uma mulher diferente daquelas que nunca souberam, por diversas razões, o que foi a maternidade. Entretanto o homem nem consegue entender com verdadeira propriedade esse sentimento de entrega e dádiva.
Já por diverses vezes me perguntei como uma jovem que foi sexualmente violentada acaba por querer ficar com a criança que, provavelmente, nunca desejou? Que amor é este ou que entrega é esta? No fundo como se traduz este estranho sentimento de gerar dentro de si uma criança.
Hoje é o dia da Mãe! Um dia especial que advém de um amor imensurável! Uma verdadeira mãe é uma mulher recheada de amor por todos os lados. Sejam eles denunciados nos afagos, beijos, festas ou nos simples ralhetes.
Uma mãe é, por assim dizer, uma força da Natureza.
Finalmente envio daqui um beijo para todas as mães que por aqui aparecerem! Que continuem o vosso explêndido trabalho de amarem os filhos sem cessarem!
Por cá durante este mês três mães comemorarão o seu aniversário. Se juntarmos a tudo isto aquele par de plavras que o Papa Francisco em 2017 disse em Fátima: "Temos Mãe" diria que Maio é o mês do coração, mês das flores, mas antes de mais mês das mães!
Nunca se esqueçam que uma mãe é uma profissional que nunca descansa. Nem um mês, uma semana, uma hora! Já pensaram nisso?
Por fim a todas as mães que aqui vêem um beijo sincero de agradecimento. São vocês que conseguem que este Mundo ainda seja um local de bonitos afectos!
Já por diversas vezes escrevi sobre as doenças mentais: aqui, aqui ou aqui.
Já em tempo de pandemia escrevi este postal referente a um jovem que era filho de um primo meu. Pois ontem soube que outra prima mais afastada de pouco mais de 20 anos, cujo nome nunca soube, suicidou-se.
Não vale a pena desenvolver mais este tema pois todos sabemos o que é a depressão e quais as nefastas consequências dela. O que provoca na vítima e naqueles com quem esta lida! É quase sempre uma batalha perdida. Mas nunca devemos desistir, nunca!
Porque no fundo, como escrevi num dos postais acima referidos, as pessoas que se suicidam há muito que estão mortas... Por dentro! E viver-se com um cadáver interior não deve ser nada fácil!
O problema é que ninguém percebe, valoriza... cuida! Especialmente se vive numa aldeia: "aquilo há-de passar - dizem."
Amanhã será dia da mãe. E entre muitas mães que já perderam filhos haverá uma que perdeu a sua filha numa guerra injusta para uma doença que não escolhe ninguém em particular.
Pois é... todos, mas todos mesmo poderemos ser abraçados por essa maldita!
Quantos de nós assumimos, sem rodeios, que a nossa mãe é a melhor do mundo?
Diria que é normal e natural. Cada um erguerá o estandarte da sua progenitora como único e verdadeiro.
Mas eu, ao invés da grande maioria, contradigo esta ideia. A minha mãe não foi a melhor mãe do mundo. Nem é a mãe da melhor pessoa do mundo… Isso ainda muito menos.
A minha mãe foi a mãe que soube ser. Na altura não havia livros, nem televisão, nem internet, nem psicólogos e a única coisa que sobejava era ter a própria mãe como matriz.
Depois viu-se sozinha com vinte anos e com um menino perto e um marido longe a lutar em guerras que não eram as suas.
A minha mãe foi a mãe que pode e fê-lo sempre com o intuito único de me salvaguardar de aflições. Todavia essa tentativa de protecionismo não fez de mim uma melhor pessoa. Bem pelo contrário…
Com a idade fui acumulando uma revolta interior que nunca explodiu. E que muito mais tarde acabei por diluir nos exercícios mais tristes da minha vida. É quase sempre assim…
Se amo a minha mãe? Obviamente que sim, mas este amor não invalida o discernimento de quem sofreu algumas agruras.
Este é, portanto, um texto atípico de um filho, neste tão especial (por todos os motivos!!!) dia da mãe.
Hoje no dia da mãe, olho este Mundo que me rodeia e constato muita mãe que não consegue alimentar o seu filho, muita mãe que não consegue dar aos filhos a saúde que eles merecem, muita mãe que precisa de parar de parir.
Não quero acusar rigorosamente ninguém, nem sistemas políticos ou sociais, nem religiões. Todavia neste dia tão especial quero agradecer a todas as Mães (minha incluída!) a forma como se entregam a uma causa de gerar e criar filhos 24 horas por dias, 365 dias por ano.
O video infra é velho mas talvez se perceba melhor o que escrevi.
Pouco passava das seis da manhã de ontem quando o meu infante mais novo arrastou o seu esqueleto para fora da cama e ofertou à mãe, em antecipação ao dia, dois bilhetes para um filme/concerto no mítico Coliseu dos Recreios.
Conheço aquele recinto muito bem. Lá já vi circo, bailado, concertos de várias espécies e diferentes tipos de música. Mas estava longe da minha imaginação que ali pudesse ver um dos filmes imperdíveis dos anos 70. Falo-vos do Padrinho, uma película de 1972 realizado por Francis Ford Coppola tendo como base o livro de Mario Puzo.
Tudo isto pareceria normal e corriqueiro se... a música que ilustra o filme não fosse tocada, ao vivo, pela Orquestra Filarmónica das Beiras.
Um espectáculo que ultrapassou em muito a minha espectativa! A determinada altura nem se percebia se a música era ali tocada ou se vinha directamente do filme.