Estatísticas: a verdade da mentira!
Desde que se iniciou esta pandemia escutamos todos os dias a divuldação de números e mais números.
Infectactos, recuperados, internados, óbitos e toda uma série de dados estatísticos com percentagens à mistura, a maioria das quais nem entendemos.
Mais, alguns daqueles dados não reflectem a verdadeira realidade pois as estatísticas podem ser e serão certamente relevantes, mas não plasmam a verdade pura e dura.
Reparem no seguinte exemplo cá de casa. Somos cinco pessoas que convivemos diariamente uns com os outros, refeições incluídas. Eu sou o mais novo desta mão cheia de gente e já conto 61 anos. A mais velha tem 89. Pelo meio há 63, 68 e 74 anos. Tudo gente de risco... é o que dizem!
De todos só eu (2) e a minha mulher (3) fizemos testes de Covid19, essencialmente devido a viagem aos Açores. Há um a mais feito à minha mulher devido a uma pequena intervenção a uma mão e que obriga ao teste. Assim tudo somado são 5 testes já realizados.
Ora se pegarmos na tal estatística e a aplicarmos aqui em casa dará curiosamente um teste por pessoa. O que não corresponde à verdade.
Ora da mesma forma o número de testes que aparecem por aí divulgados pelas autoridades não correspondem ao número de pessoas testadas. Quase de certeza que estará muito abaixo do milhão de pessoas testadas... Mas isto é só um palpite!
Seria preferível dar somente o número de pessoas diferentes que se sujeitaram ao teste. Assim mantém-se em aberto uma espécie de verdade que é uma anormal mentira!