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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

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Azeitona 2025 - VIII - Ao 7º dia Deus descansou...

... Mas eu não descanso.

Pelo menos enquanto não tiver a azeitona toda colhida.

Dizem por aí à boca-cheiaa que se aproxima a chuva. Pode vir, mas gostaria ques e atrasasse uns dias.

É que estou quase a terminar a camnpanha ribatejana deste ano e não me apetecia nada molhar. Enfim se tiver de ser...

Ontem ao fim da noite vim para casa, depois de entregar mais uma carregada de azeitona, bem inchado com a azeite angariado das minhas oliveiras.

quadro.jpg 

porque já 259 litros de azeite. E ainda faltam os resultados do último carrego e ainda daquelees que estão preistos de entrar.

Há anos assim que nem Deus nos consegue acompanhare. Calculo que criar o Mundo também não seja coisa de somenos. Mas dias de trabalho com 18 horas também não será para todos.

E ainda não acabei esta campanha e já estou a pensar no próxima em Castelo Branco...

Triste vida de um produtor oleícola.

Um dia deveras especial!

Desde sempre soube que nunca me fora ministrado o Sacramento da Confirmação, vulgo Crisma. Mas em 2022 na minha última peregrinação combinei com outro peregrino e antigo colega tentarmos receber este Sacramento ao mesmo tempo.

Demorou mais foi e hoje ao fim da tarde lá estávamos ambos prontos para receber a Crisma. E mais uma quantidade de outros peregrinos na vida!

A igreja estava repleta. Entre crismandos, padrinhos e madrinhas e demais acompanhantes o salão estava cheio. Cheiinho mesmo. A cerimónia foi longa, mais de duas horas, porém substantivamente enriquecedora pela homília do Senhor Bispo Auxiliar de Lisboa.

O meu caminho de e na fé não terminou com este Sacramento, bem pelo contrário. Agora tenho de ousar caminhar no sentido maior que será a santidade. Mas para tal terei de rasgar as negras vestes que tantas vezes cobrem e escurecem a minha alma e procurar um Caminho de Luz apresentado pelo Espírito Santo.

A partir de hoje não serei fisicamento um homem diferente, todavia o meu coração está ora inundado pelo bafo santificado de Deus Todo-Poderoso.

Finalmente aproveito para agradecer a todos quanto me ajudaram a palmilhar este caminho: o catequista, o senhor Padre, os outros crismandos, mas diria que sem a força e a vontade do Senhor Deus, jamais teria alcançado este desiderato.

Obrigado a todos, todos, todos! Hoje será um dia para juntar aquele ínfimo rol de momentos muuuuuuuuuuuuitos especiais da minha humilde existência.

Bem-hajam!

Crisma: um caminho de e na fé!

Desde que conscientemente abracei o caminho da fé católica dei conta da falta de algo que o meu espírito parecia exigir.

Mais tarde, muito mais tarde, apercebi-me que havia um sacramento por receber: o sacramento do Crisma. Talvez seja isso que tanto atormenta, por vezes, os meus dias.

Falei então com o padre da Paróquia que me comunicou que em Outubro passado iniciaria uma catequese destinada àqueles que pretendiam receber o dito sacramento.

Rapidamente me inscrevi e desde esse mês até ontem fui frequentando uma catequese muito específica, mas também assaz enriquecedora.

No dealbar dos encontros não tinha qualquer espectativa, até porque nestas coisas o que conta não será apenas uma ou duas etapas, mas todo um conjunto cujo valor é muuuuuuuuito mais que a soma de todas as partes.

Cada noite era sempre uma boa surpresa. E falou-se de muita coisa: da igreja, das relações, de esperança, de alegria e, certamente, da fé. Leituras, debates, partilhas, tudo numa amálgama bem delineada e orientada pelo catequista R.

No próximo dia 22 de Junho lá estaremos todos, todos, todos, como disse Papa Francisco nas JMJ em Portugal, para recebermos a confirmação da nossa fé através do crisma. Não imagino como serão os meus dias depois desse momento tão importante, mas Deus sabe o que pretende de mim.

Por tudo isto coloco nas mãos Dele tudo o que sou e o que tenho para que faça de mim instrumento do seu profundo Mistério.

Peregrinar à distância!

Foi há mais ou menos 20 anos que principiei a peregrinar.

Uma promessa levou-me, em boa hora, ao caminho da Cova da Iria. Com mais umas dezenas de peregrinos.

A (boa) experiência deste caminho fez-me regressar a ele mais vezes. Até 2022, quando fiz a minha última peregrinação. Nessa altura percebi que o meu corpo fê-la já em esforço, percebendo que teria de ser a última vez.

Entretanto, sempre que caminhava era frequente outros peregrinos perguntarem-me: porque caminhas? A minha resposta era invariavelmente a mesma: não sei porque peregrino, mas Deus sabe, com toda a certeza.

Mas hoje a minha paróquia voltou ao caminho de encontro ao regaço de Mãe Santíssima em Fátima. Serão cinco dias que espero e desejo que seja um caminho renovador para todos os peregrinos presentes.

Muitos quilómetros, muitas dores, muitas bolhas, mas outrossim muita libertação. Especialmente de tralha inútil que carregamos no nosso coração. Também é para isso que serve o caminho: para largar tudo aquilo que nos magoa, que nos faz sentir triste e dar lugar a um espírito limpo.

Como disse uma vez a um padre amigo que connosco caminhava: a peregrinação assemelha-se a uma máquina de lavar roupa. Nesta colocamos uma camisa suja e suada para sair uma camisa completamente amarrotada mas limpa e perfumada.

Finalmente que Deus acompanhe e vele por todos estes peregrinos. Eu rezarei por eles!

A Luz que não se vê!

Os ateus, agnósticos e quejandos pensam que depois da morte de cada um de nós nada mais há! Nasceu-se, viveu-se bem ou mal não importa e morreu-se, fechando o círculo da existência.

Cada vez creio menos nesta teoria. Não será apenas pela minha fé em Deus Todo Poderoso, mas vai vai muito para além disso.

Deixem relatar o meu caso de hoje. Poderão dizer que foi só uma mera coincidência, mas eu ao invés de muitos não acredito nelas... nas coincidências.

O caso foi este: ontem fui entregar o carro na marca para a revisão anual, como sempre costumo fazer. à tarde telefonam-me a comunicar que a bateria estava nas lonas (já calculava!) para além de dois tubos que sob pressão perdiam alguma água (também já tinha dado conta que de vez em quando o carro queixava-se com falta de água). Ora mandei arranjar e logo me disseram que me entregariam hoje a minha viatura. Eram quase cinco da tarde quando me apercebi que da oficina não me haviam dito nada. Assim liguei para o recepcionista e perguntei-lhe como estaria o carro.

Responde-me dizendo que provavelmente só segunda-feira. Fiquei desagradado com a situação e comuniquei ao colaborador da marca. Este, sentindo o meu desagrado acabo por me dizer:

- Espere lá, eu recebi aqui algumas informações que não li e pode ser que já esteja pronto. Pode aguardar? Não desligue.

- Claro que sim!

Foi neste intervalo que fechei os olhos e pedi que uma Luz descesse sobre alguém, não interessava quem. A realidade é que me comunicam que o carro estava pronto e que poderia ir buscá-lo.

Corri para a oficina em Lisboa para depois aguardar cerca de uma hora antes que mo entregassem.

Como este evento já tive muuuuuuuitos outros. Pode ser coincidência, sim mas pode ser também a tal Luz que não se vê, que não se sente mas ilumina muitas vezes a minha vida. Como se chama não sei.

Há quem lhes chame Deuscidências!

A um Deus que não existe!

Cada vez serão menos, em todo o Mundo, os crentes em Deus. E este Deus que me refiro não é unicamente o católico-apostólico-romano, o anglicano, o ortodoxo, o hindu ou Alá. A ideia de Deus perfeito e acima de todas as coisas será semelhante na generalidade das religiões e credos, mesmo as politeístas. Digo eu!

Há dois dias comemorou-se os 20 anos da tragédia asiática quando um enormíssimo tsunami originou ondas enormes que destruiram regiões inteiras matando mais de um quarto de milhão de pessoas. Já para não falar de desalojados.

Devido a esse fatídico dia muito se escreveu e filmou... Uns contando somente aquilo que assistiram horrorizados e impotentes, outros o que lhes aconteceu com diferentes e estranhas análises e conclusões. Umas mais realistas outras quase romanceadas. Até de um autor português, entretanto desaparecido, li sobre este terrível tema. Curiosamente, ou se calhar não, o livro chama-se "E Deus pegou-lhe pela cintura"!

No passado dia 26 li que uma jovem portuguesa, na altura dos acontecimentos com apenas 13 anos, escrevera e publicara recentemente um livro sobre o que lhe havia acontecido. Disse a autora que a determinada altura e no meio de todo aquele gigantesco alvoroço de água, lama e destroços, gritou por Deus e que logo á frente viu um cabo ao qual se terá agarrado. E salvo.

Este brevíssimo relato fez-me recuar perto de meio século quando logo a seguir ao 25 de Abril, na pacata e piscatória vila da Nazaré, muitos pescadores quando se viam aflitos para chegar a terra vindo do mar tempestuoso (as ondas gigantes são do outro lado do promontório) rezavam a Deus e essencialmente à Nossa Senhora da Nazaré que lá do Sítio velava pelos homens do mar! O curioso é que naquela altura muitos pescadores haviam renegado as suas crenças em Deus e nos Santos protectores porque não queriam estar ligados á igreja que apoiara o Estado Novo, recentementre destituído por um golpe de Estado.

Também na nossa normal linguagem o "se Deus quiser", "por amor de Deus", "Deus queira que sim" é usado amiúde. Entretanto os americanos mais susceptíveis com estas coisas sbustituiram o conhecido "Oh my Good" por um idiotismo "Oh my gosh" (nem imagino se será assim que se escreve!).

Dito isto diria que muitas pessoas não querem, nem gostam, nem supostamente necessitam de acreditar em Deus. Porém quando sentem os fundilhos bem apertados é ouvi-los em preces para com o tal Deus que não existe, nem acreditam.

Eu, ao invés, acredito sempre Nele, mesmo quando as minhas coisas correm menos bem!

Um caminho de fé!

Durante muito tempo a minha relação com a fé e a igreja dependia do que os meus pais reservavam para mim. Neste sentido recebi quase todos os sacramentos: catequese, primeira comunhão, comunhão solene, escuteiros…

Numa fase mais adiantada da minha vida segui, qual ovelha desnorteada, os passos com quem convivia. E afastei-me da igreja, se bem que da fé… nem sabia bem o que isso era.

No entanto nunca fechei o meu coração à Palavra de Deus apenas fiz um intervalo (quase) sabático.

Acabei bem mais tarde por casar pela igreja, baptizar os meus filhos e dar a estes uma educação religiosa cristã, que eles mais tarde não pretenderam seguir.

Aproximei-me da fé cristã porque encontrei nela a paz que necessitava. Peregrinei muitos quilómetros e nos caminhos achei muitas respostas, mas assumi também muitas dúvidas. E ainda bem que assim foi pois tornou-se sinal de verdadeiro caminho de fé.

Há cerca de dois anos, na minha derradeira peregrinação a Fátima e em conversa com o padre que nos acompanhava decidi que havia um sacramento que me faltava e não gostaria de partir deste Mundo sem o receber. Falo do sacramento da Crisma.

Assim regressei recentemente à catequese, desta vez de adultos, para que com ela ou nela encontre novas respostas ou quem sabe mais dúvidas.

Diria que Deus lá saberá, na Sua infinita sabedoria, do que eu necessito realmente.

O caminho que jamais farei!

Na última peregrinação que fiz a Fátima em Outubro do ano passado decidi que seria a última! Talvez por isso tenha aproveitado todos os momentos, palavras e leituras. Silêncios e alegrias...

Pois bem amanhã bem cedo um conjunto de peregrinos voltará à estrada, desta vez sem a minha presença. Não imagino quantos serão a caminhar, mas acredito que muitos... Como quase sempre!

Quando me perguntavam porque ía a uma peregrinação respondia invariavelmente: não sei porque vou, mas Deus saberá! Para no fim muitos dos caminhantes virem ter comigo dizendo que fui um estímulo e uma força na caminhada!

Não serei mais peregrino de estrada porque na vida é necessário perceber quando chegou o tempo de parar!

Obviamente que mora em mim uma enorme tristeza. Mas há que aceitar o que Deus nos dá!

Rezarei pelos caminhantes que eles certamente rezarão por mim! Que façam bom caminho. Arrisco mesmo a dizer que o farão certamente sem a minha presença!

Os incrédulos crentes!

Neste Mundo sempre tão ávido de coisas novas e diferentes há cada vez menos pessoas a acreditarem numa religião, seja ela qual for!

Tudo porque ser crente acarreta algumas regras, que nem todos estão dispostos a seguir. Para além dos conhecidos maus exemplos dados pelas diferentes organizações religiosas.

Percebe-se assim que a juventude se afaste dos diversos conceitos religiosos. Há fora disto coisas muito mais interessantes e apelativas.

Na verdade também eu quando jovem me afastei da fé. Essencialmente por motivos... sociais. Isto é... a maioria dos meus amigos e amigas não tinha sobre a religião ou a fé a melhor das ideias. Ora não iria ser eu a destoar, certo?

Mas a vida acerta-nos o passo, coloca-nos no caminho correcto muitas vezes da pior forma ou daquela maneira que nunca adivinhavamos. Vai daqui aproximei-me devagar da crença em algo muito maior que eu até ter a consciência que havia coisas dificeis de explicar à luz de alguma lógica racional.

Ora bem.. tenho vindo a descobrir muita gente que publicamente admitiam ser agnósticos ou mesmo ateus, para na intimidade do seu ser perceberem que há coisas na vida racional e cientificamente inexplicáveis. Vai daí... sem o fazerem de forma assumida acabam por aceitar um Deus que se encontra presente no dia-a-dia não como uma figura austera e sinistra, como muitos gostam de fazer realçar, mas de um jeito brando, sereno e na maioria das vezes acolhedor!

O que custa a muitos é aceitar este desígnio.

Todavia mais tarde ou mais cedo a maioria dos não crentes acabam por perceber que desde sempre foram amparados por uma figura que não tem forma nem aspecto, mas está omnipresente!

Telemóvel... esse omnipresente!

Os telemóveis entraram nas nossas vidas e alastraram-se qual virus a quase tudo que fazemos. Não há sítio onde esses aparelhos não estejam presentes.

A verdadeira questão nem é a presença dos aparelhos, mas a sua permanente utilização, ao ponto de ser quase doentia. No trabalho, nos transportes públicos, nos restaurantes, em casa, nas lojas, na rua... portanto em todo o lado, basta para tal haver um ser humano.

Já referi algures que não entendo quem, por exemplo, vai ao futebol e passa o tempo a enviar mensagens através do seu equipamento, em vez de ver o jogo que decorre no relvado. Ou quem esteja no cinema a interagir com alguém em vez de ver o filme.

Também notei estas férias na praia algumas crianças já não brincam com a areia ou à beira-mar sendo estas brincadeiras substituídas pelos pequenos equipamentos.

Entretanto esta manhã fui à missa. Ao meu lado sentou-se uma senhora que passou o tempo de culto a enviar mensagens e provavelmente a recebê-las. Não poderia ter simplesmente desligado o equipamento? O meu ficou simplesmente no carro! Mais à frente um outro equipamento tocou... 

Contudo reconheço no telemóvel uma grande utilidade para o dia a dia, mas seria conveniente alertar e cuidar daqueles cuja vida está dependente de equipamentos e não percebem que aquele não é nenhuma pessoa, não tem sentimentos, nem é um verdadeiro amigo, não obstante a sua omnipresença!

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