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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Testando limites!

Por vezes quase sem pensarmos e muito menos querermos somos testados.

Há dois dias, já a noite estava bem vincada escrevi uma brincadeira com três quadras que dediquei a Santo António, o padroeiro de Lisboa!

Um texto simples e que podem encontrar aqui.

O curioso é que o desafio não foi escrever as três quadras, mas responder à desgarrada poética em que me vi envolvido com a poetisa Maria João Brito de Sousa deste blogue e com a cantante Cotovia deste espaço. A coisa iniciou-se quase como uma brincadeira (pelo menos da minha parte), mas era já tarde quando terminámos. E com a Cotovia ainda continuou hoje

Sinceramente nunca pensei obter tal desiderato. Ia respondendo a uma depois a outra numa desgarrada que me fez um homem imensamente feliz. 

Porque na realidade fui testado quase ao limite. Gostaria, no entanto, de ter mais técnica para a coisa... mas fiz o que (mal) sabia!

O pior de tudo isto é que... gostei!

Por fim um agradecimento a ambas as poetisas pelo exercício de escrita a que me obrigaram e acima de tudo pela simpatia e paciência que tiveram comigo!

Como se diz na Beira: bem-hajam!

Novo ano, novos desafios...

... de escrita!

Quem me conhece desta espécie de demanda que é a escrita, sabe que tenho um espaço próprio onde deposito outro género de escritos.

Na maioria são pequenos, para não dizer infímos, contos que traduzem muitos sentimentos que vou sentindo nesta vida que ora é amarga, triste, azeda ou é fantástica, luminosa e alegre.

Gosto muito de escrever coisas diferentes do que geralmente escrevo aqui. E porque muitos dos desafios que me foram lançando por outros blogues deixaram de existir, acabei eu por avançar para um desafio de escrita e que consiste em que são os próprios leitores e comentadores a lançarem-me ideias para a minha escrita.

Nesta altura já escrevi cinco textos representativos de outros tantos temas. Há um sexto já em pensamento, mas ainda longe de estar escrito.

Esta aventura principiou no final do ano passado, mas gostaria que 2023 fosse mais preenchido com novos e diferentes prosas.

Assim aproveito este meu espaço para propor a quem aqui vem ler que me desafie. Basta uma palavra, uma frase ou tão somente uma ideia... Coloque  num comentário ou envie-me por mail que eu tentarei responder com a maior brevidade possível.

Entretanto se quiserem podem ler os cinco textos já esgalhados:

Hoje convido eu! #1

Hoje convido eu! #2

Hoje convido eu! #3

Hoje convido eu! #4

Hoje convido eu! #5

Portanto... a gente lê-se por aí!

Arranjar lenha para me queimar!

Na aldeia ribatejana onde tenho as minhas raízes costumam usar a expressão "andas a arranjar lenha para te queimares" quando alguém tem uma ideia e a pretende realizar. Os mais cépticos atiram logo a frase, cientes que a pessoa jamais conseguirá sair da situação com exito.

Caminho para um caso desses. Durante os últimos anos fui incentivado a escrever coisas diferentes daqueles que aqui publico e sempre associados a desafios de escrita. Foram os "Desafios dos Pássaros", os dos quadros ou a comunidade dos Lápis de cor, já para não falar dos inúmeros desafios que a Ana me (nos) propõe!

Tudo junto deram uma quantidade razoável de textos que fui publicando neste espaço. Entretanto há uns tempos comecei a sentir falta de novos exercícios. Então considerei fazer mais ou menos o inverso do que seria habitual. Deste modo lancei alguns convites a pessoas para me apresentarem uma palavra, frase, ideia sobre a qual teria de escrever, 

A coisa resultou e após dois exercícios já publicados como foi este e este, estou já a iniciar a escrever o terceiro.

Portanto comecem a imaginar uma palavra, uma frase ou somente uma ideia pois um destes dias sou capaz de vos bater à porta (leia-se correio electrónico) a convidar-vos a desafiarem-me!

Sabem que parvoíce é comigo. E com a idade aquela tem tendência a agravar-se!

A gente lê-se por aí!

Partilhar alegria!

Disse um escritor que escrever era um acto de profunda solidão. Eu acrescentaria que só o será se jamais sair da gaveta, se nunca for publicamente mostrado.

A aventura dos "Contos de Natal" foi um exercício de escrita, mas acima de tudo de amizade, solidaderiedade, companheirismo e boa vontade.

Costumo dizer que na vida nada acontece por acaso e esta recente colectânea é a prova provada que escrever não é um mero acto de solidão, mas de enorme partilha.

Tal como este belíssimo conto da Cristina!

Mudar de ano, não mudar de vida!

Aproxima-se o fim de ano. Para mim é só mais uma folha de calendário que irá ser substituíuda por uma mais recente.

Mas percebo que algumas pessoas queiram aproveitar este momento especial para mudar de vida ou de pelo menos filosofia daquela! Por vezes (ou na maioria) torna-se uma demanda impossível pois requer demasiados sacrifícios.

Entretanto por estes lados tudo irá ficar na mesma. Retirando somente a tal folha de calendário.

Pessoalmente o ano de 2021 foi um ano atípico já que iniciou com a minha infecçao com o Covid-19, com a morte de forma trágica de um tio paterno e meses mais tarde o seu genro, com a ausência de viagens longas, com a queda da minha mulher e respectiva fractura do calcante do pé direito, de uma safra olícola que nunca pensei, com a alegris de ver o meu sporting de novo Campeão e por fim da organização de uma série de contos de Natal e que viram a luz do dia ainda neste mês de Dezembro,

Um projecto que teve colaboração de muita gente (leia-se bloguers) e que requereu diferentes visões e perspectivas referindo o tema do Natal.

Posto isto é tempo de desejar a todos os meus visitantes, leitores e comentadores que o ano de 2022 seja inesquecível pelas melhores razões e vos traga saúde, alegria, força de viver e coragem para enfrentarem os desafios que a vida vos for propondo (escrita incluída)!!

Fiquem bem que a gente vai-se lendo por aí!

Agradecimentos devidos!

Não é por andar por aqui há quase 13 anos a esgalhar umas imbecilidades que me dá direito a sentir que sou mais que outros que também por aqui andam. Diria mesmo que é o inverso. Se não existissem tão diferentes blogues provavelmente não me sentira tão feliz por aqui caminhar.

Com o aparecimento da blogosfera, aquela ideia de que escrever era um acto de profunda solidão, deixou de ter cabimento. Escrever é nesta altura da minha vida um gesto de partilha. Comigo e com os outros. Mas esta partilha seria decerto impossível se não fosse devidamente estimulado. Nomeadamente através dos muitos desafios de escrita para os quais fui/sou desafiado. Recordo aqui a Revista Inominável e mais tarde o Desafio dos Pássaros. Destes dois desafios adveio o contacto com outros blogueiros (esta última palavra não me “sabe” bem) que por sua vez criaram outros exercícios de escrita e nos quais tenho vindo a participar. Com muita alegria e sentindo-me um enormíssimo privilegiado.

Já nem falo nos diferentes convites que tenho recebido, e naturalmente aceite, para colaborar com um texto.

Posto isto, quero mui encarecidamente agradecer, a quem teve/tem a gentileza de me convidar a participar nos diversos desafios de escrita assim como nos seus próprios espaços.

Este agradecimento é-vos devido.

Obrigado por me obrigarem a escrever e essencialmente a puxar pelas ideias.

A gente lê-se por aí!

Um desafio de escrita!

A escrita seja aqui ou noutro local qualquer requer, como em quase tudo na vida, alguma disciplina. Porque é importante que nos obriguemos a escrever de maneira a conseguirmos evoluir.

Trago hoje este tema, que não é genuíno neste espaço, porque quase todos os dias vejo abrirem-se novos blogues que, num instante, desaparecem. E é pena, até porque alguns até pareciam curiosos e engraçados e com margem de crescimento.

Já o disse e escrevi aqui que todos os dias escrevo. Todos os dias! E se não publico, prende-se unicamente com a tecnologia, já que, por exemplo, se estiver na aldeia com os meus pais é certo que não terei comunicações. Fora isto...

Como este blogue não é temático, facilita-me de certa forma a escrita, porque posso falar (leia-se escrever) sobre tudo o que me vem à cabeça.

Portanto seguem infra alguns conselhos a quem se aventurar nestas lides de escrita:

- perceber que escrever publicamente pode ser arriscado e sujeito a outras opiniões, por vezes, chocantes;

- em casos de reacções e/ou comentários convém devolver uma resposta;

- usar uma linguagem simples e assertiva de forma a que os textos possam ser lidos por toda a gente;

- evitar erros ortográficos e pleonasmos.

Mesmo assim se estiver a ler isto e pretender abrir um blogue... arrisque!

De lápis me vesti...

Resposta ao desafio da Mula e da Mel

Lanço mão daquele pedaço de lápis, roído e sem graça. Miro e remiro-o, confiro o bico negro e reconheço que com ele, durante anos, desenhei uma vida em palavras. Muitas e muitas palavras.

Através delas falei de amor, tristezas, alegrias e esperanças. Escrevi sobre o passado, o futuro ou as estrelas.

Mas continuo a olhar o lápis… Pergunto-lhe se as minhas palavras fizeram ou fazem sentido para ele, mas não me responde. Arrogante, penso eu!

Dança nas minhas mãos como se buscasse qualquer coisa.

Não… descubro que sou apenas eu que gostaria que ele me desenhasse… Não a minha face desajeitada e sem graça, mas apenas a minha vida numa tela alva.

Imagino-o a subir e a descer sem parar em traços ora finos ora largos. A dar então sentido ao meu vadio coração.

Ali uma montanha que esconde os meus segredos, além as mulheres da minha vida de cabelos ao vento. No outro lado o mar, esse sonho impossível, ao lado uma floresta que não será mais que a minha vontade de ser livre.

O lápis continua a escrever e a desenhar como se tivesse vida própria. É um danado!

De súbito acordo desta letargia e tento recuperar o bom-senso. Procuro o desenho que não fiz nem nunca farei, mas ao invés encontrei isto escrito.

É um lápis no qual não posso confiar!

Desafio - A minha resposta...

... ao meu próprio desafio!

Lancei ontem um desafio a toda a comunidade que alimenta esta forma de escrita e publicação.

A dúvida assaltou-me há uns anos quanto fui revisitar alguns dos recortes de jornais onde escrevera e num deles encontrei, numas “Respostas a Proust”, um texto em que me definia como escritor, jornalista, poeta e outros (bons) epítetos.

Foi nesta altura que fiquei a pensar nas palavras escritas, não por mim, mas naquelas que me eram dedicadas. E de todas a que mais me chamou à atenção foi a de escritor.

Ora com a minha entrada na blogosfera passei a escrever mais, a opinar mais, a ler também mais os outros espaços. Compilei também uma série de pequenos contos que já havia escrito e publicado num blogue criado para o efeito.

Mas tudo o que disse atrás será suficiente para me considerar ainda assim um escritor? E nem me estou a qualificar… assinale-se. Somente a assumir uma espécie de estado de espírito.

Diria então que para se ser um escritor não basta criar conteúdos e passar para papel algumas ideias. É necessário muito mais. De outra forma um cientista que publica um ensaio técnico sobre a "influência do acasalamento das pulgas no crescimento das batatas", poderia também ser denominado como um escritor. Ou um cozinheiro que inventa umas receitas e as publica num compêndio, deixaria a arte de Vatel para ser também um homem das letras...

Na minha visão, para alguém ser considerado escritor será necessário, obviamente, obra reconhecida, publicada, assumida e marcante. De outra forma qualquer um de nós o poderia ser. Inclusivé eu!

Termino com um velho provérbio, dizem que é chinês, mas eu não afianço, que diz que para se escrever um livro é necessário ter lido mil.

Tenho dúvidas se já li tantos livros…

Se calhar já... mas para ser um verdadeiro escritor necessito ler muitos mais.

Não Esquecer - 6

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Visitar os sete continentes

 

Finalmente um desafio exigente. Se estes desafios fossem simplesmente levados à letra este era um daqueles que diria logo que nunca faria, mesmo que nunca me esquecesse...

No entanto o sentido das palavras supra obrigam-me a diferentes análises. Os sete continentes representam por assim dizer tudo o que nos rodeia, especialmente as ligações ao nosso passado.

E é todo o conjunto das nossas memórias que não devem ser olvidadas. Algumas por que nos lembram momentos fantásticos, outras nem assim tanto mas quiçá por isso mesmo não devem ser esquecidas. Há sempre lições para aprender com os nossos erros.

Visitar os sete continentes é encontrar razões suficientes para sentir o pulsar permanente da vida.

O convite fica feito. Todavia há uma pergunta que fica(rá) sempre em aberto: seremos suficientemente corajosos para revivermos o passado?

 

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