Estou pela segunda vez no Desafio dos Pássaros não aqui, mas num outro espaço que sempre dediquei à escrita mais literária e nada de opinião.
As coisas têm corrido muito bem com uma imensidão de comentários e de opiniões sempre muito simpáticas e favoráveis.
Até aqui tudo nomal.
O pior mesmo é que os leitores elevam de tal forma a fasquia ao elogiar os meus textos que um destes dias tenho medo de defraudar alguém.
O que equivale dizer que tenho de trabalhar ainda mais as futuras respostas aos desafios. Pergunto a mim mesmo então: terei competência para tal ou estará a fasquia demasiado alta?
O Malquíades após aquele desafio da praia deserta, em que surgiu todo nu nunca mais me ligou. Também não tive culpa… foi a passarada que inventou aquele tema (aquele e os outros!). Entretanto soube que a Eva já nasceu, que a Beatriz exibe de um sucesso enorme no mundo das artes plásticas, enquanto o jornalista radicou-se na cidade condal onde está a escrever o seu primeiro romance enquanto toma conta da filha pequenina.
Mais a sério e independentemente de tudo o que se passou, gostei de ter participado na primeira série do Desafio de Escrita dos Pássaros, que no meu caso particular cada semana eram dois desafios, já que para além de tentar cumprir com o tema da semana tinha de o adaptar ao Malquíades, um menino rebelde, que se tornaria num jovem jornalista na maioria das vezes tímido, outras demasiado afoito.
Porém de todos os temas houve um que gostei especialmente. Acima de tudo porque aproveitei para contar parte de uma estória auto-biográfica com muitos anos.
Agora o resto do bando foi surpreendente. Cada semana ficava numa ânsia para ler o que os outros escreviam. E acreditem que li textos simplesmente maravilhosos. E nem vou aqui enumera-los porque tive o cuidado de os comentar.
Agora vem aí a segunda temporada. Espero que mais escritores e novos desafios.
Neste momento nem imagino o que irá acontecer com os próximos motes, mas espero e desejo estar à altura, não dos outros escritores pois tenho consciência que escrevem muito melhor que eu, mas tão-somente à altura dos que já escrevi.
Termino com um estranho desejo que seria juntar o maior número possível destes pássaros num almoço.
Um projecto de escrita em que participei unicamente como colaborador e que muito me honrou e aos meus espaços.
Durante as últimas 17 semanas de desafios li coisas simplesmente soberbas, fantásticas e só lamento mesmo que alguns que iniciaram esta espécie de demanda tenham saído a meio caminho.
A comunidade blogosférica, nomeadamente os seus mentores e organizadores, está realmente de parabéns pela iniciativa e acima de tudo pelo sucesso desta iniciativa.
Gostaria que mais gente participasse na segunda temporada que brevemente se avizinha e que já por aqui fui divulgando.
Por fim agradeço a quem me instigou a participar (não foi Magda???), a todos os leitores e especialmente aos comentadores, as palavras sempre muito simpáticas com que foram brindando os meus textos deste desafio.
Ora bem… o “Desafio de Escrita dos Pássaros” caiu-me nas mãos através de uma rede social (obrigado Magda!). Gostei muito da ideia e coloquei-me a postos para ser selvaticamente sovado pelos leitores (verbalmente falando, claro!). Cuidei entretanto de ter o discernimento em não usar este espaço para os textos, mas sim este.
As sextas feiras foram assim surgindo e cada semana havia uma ideia mais estranha que a anterior. Mas creio que isso não fez mal nenhum aos participantes. Eventualmente obrigou-nos a puxar pelo bestunto, a sermos resilientes e acima de tudo a enfrentarmos os diferentes temas de forma desportiva.
Este exercício deu-me, outrossim, a oportunidade de ler autores fantásticos, com escritas fortes, mas assertivas. E, acima de tudo, deu-me a hipótese de trocarmos ideias, muitas ideias...
Foram (para já) 15 desafios… desafiantes (passe o pleonasmo!). E que originaram muitas reacções aos meus textos. Assim acrescentarei que até este preciso momento, recebi 419 comentários (os meus incluídos…) e 31 favoritos.
A passarada cá do burgo sempre tão simpática comigo... Muuuuuuuuuuuuito mais do que realmente mereço. E foi isto…que se passou nas últimas semanas.
Óptimo ano de 2020, essencialmente com muitas leituras e muita escrita!