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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

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Ainda sobre o debate americano!

Vi ontem em diferido (e muito!) o debate entre Trump e Kamala.

Ora bem se este debate tivesse ocorrido em Portugal diria sem necessitar de grande margem para erro que a vice-Presisente americana tinha ganho o debate e provavelmente com ele as próximas eleições.

Pois... só que estamos a falar dos Estados Unidos da América onde cada Estado é isso mesmo com ideias muito específicas e visões ainda mais contraditórias.

Voltando ao debate Trump foi igual a si mesmo. Inconsistente, amargo, azedo e obviamente sem nenhum sentido de Estado. Troca-tintas diplomado tanto diz que sim para logo dizer o seu inverso, fala para uma franja da sociedade americana reaccionária e misógena. Mas neste debate levou, usando um pouco de futebolês, um enormíssimo banho de bola.

Por seu lado Kamala apareceu serena e astuta e não se deixou enrolar nas malhas do seu oponente e mostrou estar muuuuuuuuuuuuuuuuuitos pontos acima do adversário. Um pouco na senda de Barak Obama, a vice-Presidente mostrou ser uma pessoa perfeitamente normal sem grandes subterfúgios nem estranhas ousadias.

Para mim que sou português de Portugal tanto se me dá que ganhe um ou outro, se bem que pessoalmente preferiria a vitória da senhora Kamala.

Agora naquele país onde tudo o que é estranho sabe a normal, não me admiraria nada que Trump, mesmo depois desta derrota em debate, ainda assim conseguisse uma vitória.

Duas faces de uma mesma moeda

Vi com atenção o debate entre os candidatos à liderança do PSD.

Pedro Santana Lopes e Rui Rio dispensam naturalmente apresentações, pois cada um à sua maneira fez o seu próprio caminho na sociedade política portuguesa.

Creio que quem for militante do partido e ainda tenha algumas dúvidas em quem votar, após este debate deverá ter ficado elucidado, porque o debate pareceu-me claramente esclarecedor.

É sabido que a génese de ambos é obviamente a mesma, todavia com naturais diferenças que foram evidenciadas durante o debate..

Não sei se é do nome mas Rui Rio meteu alguma água neste duelo. Essencialmente por ter atacado o seu adversário por um passado já mais ou menos longínquo. Por seu lado Pedro Santana Lopes pareceu-me mais bem preparado, mais esclarecido e essencialmente com um verbo fácil.

O debate não foi morno, bem pelo contrário, mas sinto que a haver um vencedor este seria o antigo Provedor da Santa Casa. E utilizando uma linguagem futebolística... por goleada!

Coitadinho!

A maioria das opiniões que tenho ouvido e lido sobre o último debate pautam pela mesma bitola: Costa ganhou o confronto a Passos Coelho.

Será? Terá sido mesmo uma vitória suada pelo líder da oposição?

Na política há jogos que ninguém entende. E o que parece ser hoje uma verdade insofismável torna-se amanhã num pesadelo.

Desmistificando direi que Pedro Passos Coelho apareceu aparentemente nervoso e pouco preparado. O que se estranha para um homem que é PM há perto de 4 anos. Não foi assertivo, nem puxou dos galões deixando-se cair no que parecia ser uma armadilha bem preparada por Costa. Que nada tinha a perder…

Lembrei-me então duma célebre frase do ainda PM à cerca de um ano em que afirmou textualmente: “que se lixem as eleições”. Com esta frase PPC pretendeu somente dizer aos portugueses que não governaria para ganhar eleições. Uma atitude, no mínimo, corajosa.

Regressando ao confronto verbal retive a ideia principal de que o PM, ao deixar-se (quase) trucidar pelo seu oponente, pretendeu sub-repticiamente vitimizar-se. Coitadinho!

Ele, Pedro Passos Coelho, sabe muito bem como todos nós portugueses adoramos os “coitadinhos”.

Coelho versus Costa: vitória dos jornalistas

O debate adivinhava-se aguerrido ao mobilizar os três canais televisivos, quase a querer lembrar aqueles antigos confrontos entre Mário Soares e Álvaro Cunhal. Mas... a montanha pariu um rato e o debate valeu... pelos moderadores.

Duas senhoras e um cavalheiro tomaram entre mãos as rédeas de um duelo que foi morno, triste, sem propostas, olvidando ambos discursos apelativos ao voto.

De uma forma geral, se alguém tinha dúvidas sobre em quem votar com elas ficou, se não surgiram mais.

Um debate de pobreza franciscana. Assim como assim preferi o de ontem entre Paulo Portas e Catarina Martins.

O povo português está bem entregue se estes cavalheiros forem para o governo.

Assim a vitória deste debate recaíu, como já referi acima, sobre... os jornalistas presentes.

Valha-nos pelo menos isso!

Vi e sinceramente não gostei!

Do terceiro debate entre Seguro e Costa.

Não vi os debates anteriores, mas li alguma coisa sobre eles. Ao que parece no primeiro ganhou o actual líder do PS, já no segundo a vantagem foi para o presidente da edilidade lisboeta.

Do debate de hoje destaco a continuada troca de acusações entre ambos, sem que isso trouxesse alguma luz à discussão. Ideias? Poucas ou quase nenhumas... As mesmas acusações, a mesma retórica, a mesmíssima falta de visão estratégica para o futuro de um país falido.

Enfim, como podem estes nomes serem responsáveis por um governo democraticamente eleito? Com qualquer um deles, sem excepção, o Partido Socialista acabará por se afogar nos seus próprios erros, dando com isso força a uma direita demasiado tecnocrática e subserviente aos interesses europeus e esperança a uma esquerda muito ortodoxa mas profundamente fiel aos seus princípios.

Ainda assim creio, contrariamente ao que já ouvi dizer sobre este debate, que Seguro pareceu-me mais calmo e sereno e senhor de si. Coisa muito rara em tal personagem!

 

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