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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

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A pieguice existe mesmo?

Toda a minha vida escutei que os homens, em geral, são muito piegas, com qualquer coisita ficam quase a morrer.

Dizia a minha velhinha avó que se os homens pudessem ter filhos cada família só teria, no máximo, três descendentes: o primeiro teria a mulher, o segundo o homem, o terceiro novamente a mulher, mas o homem não teria mais nenhum por que não estava para passar novamente as mesmas dores.

Olvidando esta cultura popular demasiado antiga diria que como homem sou pouco piegas. E já passei o meu bocado. Mas a dor é algo que não me intimida.

No entanto tenho alguma dificuldade em lidar com a febre. É algo que facilmente me derruba e me deixa prostrado, mas que tento logo combater com comprimidos para o efeito.

A assumpção da pieguice masculina feita pelo eterno feminino pode acabar por se tornar um paus de vários bicos e não somente dois.

Imaginemos que eu sou proprietário de uma valente dor numa perna. Se me queixar escutarei: ai tão piegas que ele é, qualquer dorzita e parece que vai morrer amanhã. Todavia se sofrer em silêncio até a coisa descambar, ouvir-se-á perante o facto: porque é que nunca se queixou? tem a mania que aguenta tudo...

Resumindo: a pieguice não existe por parte de quem se queixa, mas unicamente por aqueles que vivem com. O certo é que há pessoas com  maior e outras menor capacidade para aguentar uma dor. Ou diversas!

Como diria alguém lá em casa: cada um sente as suas!

Perdoa-se...

... o mal que fará para o bem que sabe!

Esta é uma daquelas frases da cultura popular portuguesa (calculo que as outras culturas tenham frases com sentido semelhante) que é uma verdadeira imbecilidade. Desculpem-me a expressão, mas é o que penso.

Quando somos novos (quase) nada nos afecta! E se nos afecta dependendo da companhia ao nosso lado. damos disso conta... ou não! Na maioria omitimos até porque não queremos ficar envergonhados perante a nossa turba!

Todavia quando crescemos e iniciamos a pensar como gente adulta, é mais ou menos por essa altura que principiamos a ter consciência dos alimentos que afectam o nosso bem estar. E das duas uma: ou evitamos alimentos e/ou bebidas e passamos bem ou vamos em frente comendo e bebendo sem cuidado para dias depois pagarmos bem caro aquilo que não deveríamos ter ingerido.

Reafirmo o que disse no início: talvez esta seja uma das poucas expressões populares que não subscrevo. De todo!

Porque o nosso bem estar físico e mental deve estar acima de algo que dura somente breves segundos!

Aproxima-se o Verão e com ele as férias, as noites quentes e muita festa. Vai daqui fica o aviso sincero de quem já descobriu da pior maneira que não se perdoa o mal de fará para o bem que sabe!

A gente lê-se por aí!

Quando “os olhos também comem”!

Desconheço se noutras culturas também existirá o dito supra. Quero acreditar que sim, mas em Portugal é normal usar-se, nomeadamente quando nos referimos aos alimentos.

Certo é que a visão agradável de um prato é mais apelativa que o seu inverso. Mas não significa que seja mais saboroso.
Há mais de vinte anos, quando fui a primeira vez a Barcelona (cidade que adoro!!!) entrei no celebérrimo Mercado de São José ou La Boqueria, bem no meio das Ramblas. Neste mercado dei conta da beleza dos expositores de frutas… Algo digno de se ver! Os contrastes das diversas cores e frutos davam ao local uma vida e luz que nunca vira.

Nesse dia comprei meia dúzia de ameixas lindas, maravilhosas, fantásticas… até lhe meter o dente! Pois é… muito bonitas por fora, mas nem gosto tinham!

Bom… hoje fui fazer umas breves compras de fruta e legumes. Haviam-me indicado uma frutaria que não sendo nova tinha fruta boa e a bons preços.

Não interessa agora o que comprei, mas tão somente a ideia de que aquela loja não é nada recomendável. A confusão lá dentro é tamanha com demasiadas pessoas num espaço pequeno. A fruta espalha-se sem critério e sem gosto, o lixo repousa no chão e no final quando pagamos nunca nos é dado um talão com o peso, preço e valor a pagar.

Fui uma vez… não volto a ir!

Por fim a fruta que comprei até era boa… mas é neste caso que se aplica a expressão do título.

Cultura popular?

Tenho sempre grande confiança na cultura popular. Uma cultura e um conhecimento feito à base de séculos de  experiências vividas.

Nada de teorias estrambólicas baseadas em estudos mais ou menos duvidosos, somente sabedoria. E da boa!

Para esta altura que hoje vivemos, a Páscoa, há um célebre adágio. Todavia com as sabidas e tenebrosas alterações climatéricas muitos dos ditos, adágios ou provérbios populares deixam de ser coerentes com a realidade.

Porém este ano as coisas ganharam novos e diferentes contornos e a lengalenga para esta altura pascal que diz "Para o ano ser de louvar, Natal na praça e Páscoa ao lar" está anormalmente actualizada, já que durante os ultimos dias choveu o que agrada, e de que maneira, aos campos.

Mas só um aparte... não há necessidade de levar o adágio tão à letra!

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