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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Alguém é servido?

Na passada quinta feira cozi duas cabeças de pescada, daquelas enormes e que se compram congeladas, mas que são fantásticas!

Depois de os seis à mesa terem comido acabou-se por escolher o peixe que sobrou das espinhas e acabei por o trazer para o fim de semana!

Pensei em fazer um arroz de pescada, mas faltava-me a água onde fora cozida, o que é sempre um elemento preponderante. Assim optei por ir a um supermercado e comprei um quilo de camarão e cozi-o.

Aproveitei assim a água e após descascar o camarão guardei as cascas e passei-as mais tarde por uma trituradora.

Finalmente com a sobra da pescada, com os camarões cozidos, ao que acrescentei o caril, obtive este saboroso prato.

caril.jpg 

Fica no entanto uma dúvida e que se prende com o nome deste acepipe. Chamo-lhe "Caril de pescada com camarão" ou "Caril de camarão com lombos de pescada"?

Frades - Melhor que carne!

Estava eu quase no final da minha campanha da azeitona deste ano na aldeia que se espraia no sopé da serra da Gardunha, quando fui brindado com um saco enorme de frades. Frades é uma espécie de cogumelos selvagens que só os conhecedores sabem colher. Conforme as zonas há quem lhes chame também tortulhos, santieiros ou choteiros.

Após a sua cozedura os frades dão um pitéu fantástico. E este ano tive o privilégio de os arranjar e cozinhar. Depois de bem limpos e cortados em pedaçoas mais pequenos, levam-se a um tacho acompanhados de azeite, cebola e alho.

Os frades parecem encher o tacho, mas passado pouco tempo de estarem ao lume perdem a água e o tamanho. Convém, no entanto, deixá-los cozer bem. Depois é verter um pouco mais de água e quando esta estiver a ferver deitar o arroz. Tempere-se com sal a gosto.

Ficam com este aspecto

frades_com arroz.jpg

Este petisco pode comer-se só assim ou a acompanhar carne ou peixe. Digo eu que, sinceramente, prefiro sem mais nada.

O que não deve faltar, obviamente, é uma boa pinga. Encontrei na minha garrafeira este vinho. Não sei de onde veio nem como surgiu, mas acreditem é um nectar de grande qualidade.

casa_sabicos.jpg

Casa de Sabicos - 2013

Receita para que te quero

Gosto muito de cozinhar.

No entanto não entro em avarias daquelas Gourmets que depois ninguém come cá em casa. Todavia gosto de seguir uma boa receita e nas primeiras vezes tento não me afastar muito do original.

Mais tarde com a prática consigo ganhar tempo e fazer alguns ajustes. O que é óptimo.

Geralmente prefiro pratos típicos da cozinha portuguesa independentemente da sua dificuldade.

Bom, mas para que tudo isto resulte tenho de seguir as indicações ao pormenor. Desde que lá estejam...

É por isso que fico abismado quando reparo numa qualquer receita com diversos ingredientes e algumas descrições, mas onde depois falta, por exemplo, a indicação do tempo de cozedura ou os temperos devidos e necesssários.

Portanto quem gosta de partilhar as suas receitas não se deve esquecer de fazer as mesmas olhando somente para o que escreveu. Talvez assim perceba que partilhar a feitura de um acepipe não é coisa fácil e requer mestria!

Para mim cozinho!

Inicio hoje uma série de textos sobre culinária que vamos fazendo cá em casa.

Mas nada de coisas muito sofisticadas que estas até podem ser muito bonitas, mas sinceramente prefiro coisas simples.

Após concordância da "tróica interna" acordou-se ontem em fazer para o almoço deste Domingo um bacalhau assado no forno. Antecipou-se com uma sopa de feijão e couves cá do quintal e terminou-se com um dos melhores pudins da cozinha conventual portuguesas: Abade de Priscos.

Abade_priscos.jpg

(foto minha)

A fruta preferida foram umas laranjas da baía nascidas e criadas na aldeia. Saborosíssimas!

Mas o pudim estava divinal! 

Vamos lá comer?

Desde que me lembro sempre gostei de cozinhar. Há mesmo quem diga que cozinho bem. Pelo menos ainda ninguém morreu cá em casa.

Não obstante este meu gosto não aprecio, de todo, os programas onde alguns candidatos tentam à força aprender a cozinhar pratos muito sofisticados. Sejam aqueles portugueses ou estrangeiros...

Acima de tudo porque a comida feita e empratada pelos chefes de culinária resultam quase sempre numa espécie de figuras pictóricas dignas de um Picasso, Gaudi ou Miró.

Sei que os olhos também devoram, mas não enchem uma barriga vazia, digam lá o que disserem. E depois os nomes que dão aos pratos?

Gosto muito de culinária como gosto de comer. Mas só coisas que eu sei o que são.

Nada de aventuras gastronómicas.

Água, o melhor tempero!

Gosto de cozinhar. Muito.

Mas ao invés dos grande chefes que buscam comidas inovadoras eu continuo a preferir as receitas mais antigas, mais genuínas.

Sou neto e filho de grandes cozinheiras. Se a minha avó já faleceu há muitos anos, ainda tenho a minha mãe que, de vez em quando, me vai dando umas dicas de como melhorar este ou aquele prato. Todavia as coisas nem sempre saem igual ao que ela faz. Costuma dizer que pode dar-me a receita mas não me dá as mãos dela.

Aceito esta visão da culinária, mas entendo que para além das mãos há outras variáveis que não controlamos e que sem querermos são fundamentais para o gosto de um determinado prato.

Uma delas é, sem margem para dúvidas, a qualidade intrínseca dos produtos. Não menosprezando outras regiões as batatas que o meu pai semeia e apanha são incrivelmente melhores que as outras que se compram por aí.

Tal como os legumes ou o azeite. E já nem falo na carne de galinha criada no campo ou de vitela.

Há quem observe que as panelas antigas é que eram boas... especialmente as de ferro que se penduravam dentro das lareiras a apanhar o lume. Até pode ser...

Mas a minha experiência diz-me que é na água que se encontra o verdadeiro segredo para uma cozinha não só saudável como bem confeccionada. A água da cidade sai nas nossas torneiras depois de passar por muitos filtros e muitos produtos para limpeza e purificação. Ao contrário a água da aldeia pode vir numa velha infusa ou mesmo a da torneira não tem definitivamente tantos produtos como a das grandes cidades.

E disto tenho um belo exemplo. Um dia, aqui onde moro, cozi umas batatas, mas ao fim de um pouco estavam desfeitas. Na aldeia tinha lá batatas iguais que cozeram sem nunca se desfazerem.

Esta éassim  a prova real de que a água é, neste momento, um dos ingrediente essenciais para termos um melhor prato. Tal como os outros já referidos.

Portanto, o chefe Gaulês sabia o que dizia quando afirmou isto...

arverne.jpg

Comes e bebes!

Falemos hoje de coisas importantes... Nada de política ou geringonça, Euro 2016 ou Selecção Nacional.

Chegou a hora de falar de algo que gosto especialmente de fazer e, dizem para a qual tenho alguma queda... (não tenho é onde cair!!!).

Falo-vos de cozinhar. Pois é... gosto mesmo de fazer uns petiscos. Mas nada daquilo sofisticado em que num prato enorme lá conseguimos encontrar algo parecido com comida.

Porém não esperem que venha aqui apresentar receitas... Longe disso! Há já por aí tanto blogue sobre este assunto que acabava por ser somente... mais um!

Venho aqui falar de métodos e artimanhas para confecionar uma óptima refeição. E digo-vos mais: sei qual a receita para um prato, seja ele qual for, ficar cinco estrelas.

Não acreditam? Pois bem... passem três dias sem comer e verão que o próximo prato que vos apresentarem para degustar estará simplesmente divinal. O que se infere que a fome é um fantástico tempero. Quiçá o melhor!

No que respeita à confecção dos meus pratos, valho-me sempre de duas medidas, que ainda não estão certificadas pelas entidades competentes mas são para mim de enorme valor. Chamam-se gostómetro e olhómetro.

Estas duas preciosidades têm-me valido rasgados elogios aos repastos por mim preparados. Ainda hoje usei ambos para fazer o almoço: sopa de nabiças e estrogonofe de perú com arroz branco. Quem comeu disse que estava muito bom... Pelo que sobrou também me pareceu!

Ora o olhómetro é aquela medida em que o nosso olhar nos diz se algo está correcto ou falta qualquer coisa. Ou é a água, ou o arroz ou outra coisa que estejamos a preparar. E quase sempre conseguimos ter sucesso com esta medida. É certo que a experiência na cozinha também conta para estes casos, mas é ainda assim a minha medida preferida.

Temos de seguida o gostómetro que se pode, de vez em quando, tornar um tanto traiçoeiro. Por exemplo, eu gosto da comida (muito) picante o que difere da generalidade dos comensais cá de casa. Deste modo o meu nível de gostómetro estará (quase) sempre num nível baixo. Tal como o sal, cujo ingrediente sou pouco apreciador.

Quanto aos meus doces estes geralmente levam açúcar... Muito! De outra forma não seriam doces! Todavia raramente os como! Não tenho diabetes mas gosto mais de apreciar os doces feitos pelos outros...Manias!

Acrescento os licores por mim feitos e que já me valeram diversos prémios... Sim, sim recebi umas garrafas todas engraçadas para encher... de licor!

Pronto... Por hoje creio que é tudo.

Vou só agora ali comer um gelado comprado no supermercado e já volto.

 

Alguém é servido?

Hoje deu-me para aqui.

Depois de ontem ter escrito sobre a minha tentativa de emagrecer, eis-me hoje com um frango nas mãos para o jantar.

Que fazer?

Bom fui à minha despensa e achei por lá uma lata de leite de coco.

- Boa - pensei eu.

Só faltava um ingrediente fundamental. E não é que o encontrei...

Pronto um frango à goesa foi o que fiz para jantar. Acompanhado de um arroz branco e muuuuuuuuuuito piri-piri.

Regado com um branco "bien frappé" de Lamego.

Fruta, gelado, iogurte foram as opções apresentadas para sobremesa.

Assim jamais emagreço!

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