Natal: lugar à família!
Hoje andei a rever a lista das pessoas a quem dei o meu último livro. E é curioso que retirando os cá de casa e os meus pais apenas cinco familiares receberam também os meus livros.
Sempre fui uma pessoa ligada à família mesmo aquela mais afastada pois toda merece o mesmo cuidado e tratamento. De tal maneira sou apegado à família e à sua história que uma das melhores prendas que recebi em toda a minha vida (creio que foi no meu aniversãrio) teve a ver com a investigação feita aos meus antepassados, nomeadamente nomes, nascimentos, mortes, profissões e locais de vida. Um tesouro que guardo para sempre!
Mesmo sem nunca ter conhecido a maioria daqueles meus antepassados (a mais velha que me lembro foi a bisavó Maria da Conceição, mais conhecida na aldeia por Maria Couvicas!!!) tenho por eles uma estima e um enorme respeito porque, obviamente, sem eles eu também não estaria por cá!
Talvez por ser assim tão ligado aos laços familiares é que estranho a tendência, por esta altura do Natal, dos filhos atirarem os pais idosos, doentes, dementes para as camas de um qualquer hospital, fugindo à responsabilidade de tomarem conta de quem os criou (mal ou bem, não interessa!).
Por aqui e se tudo correr bem irei no dia 25 buscar os meus pais, almoçarão comigo para no fim do repasto ir entregá-los à aldeia onde eu próprio ficarei até ao dia seguinte.
Posto isto e em jeito de recado: olhemos pelos nossos, cuidemos dos nossos, sejam eles muito novos, novos, idosos ou muito idosos. Porque quase sem percebermos seremos nós (eu já lá estou... quase) amanhá a necessitar dos cuidados e das atenções daqueles que, há muito tempo, nem nos deixavam dormir!
A gente lê-se por aí!