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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Juro que não te quero!

Hoje de manhã quando fui a pé ao pão deparei com uma quantidade anormal de pequenas moradias, que até há pouquíssimo tempo transbordavam de vida. Hoje, quase todas, apresentavam um catrapázio com a seguinte palavra em tamanho garrafal: vende-se.

Associado à palavra uma qualquer imobiliária. Tristemente óbvio!

O número de habitações à venda nesta zona cresceu exponencialmente e quase de uma dia para o outro. Ainda há pouco tempo alguém passou na rua e perguntou-me se estaria interessado em vender a minha casa. Isto é a procura parecia maior que a oferta.

Hoje leva-me a crer tudo estar relacionado com as recentes e outrossim contínuas subidas das taxas de juro emanadas pelo tal de BCE! Portanto se juntarmos a amortização, mais os juros e demais alcavalas que os empréstimos obrigam, temos que a despesa com uma habitação cresceu muito mais que os rendimentos.

Daí perceber um número anormal de habitações, em segunda mão, à venda.

Reconheço que sou um privilegiado pois pago uma taxa de juro muito abaixo daquela que é apresentada pela banca comercial. Mas mesmo assim em menos de um ano, tendo amortizado perto de 5 mil euros, o valor mensal do meu juro não parou de subir. Dos 10 euros que paguei em Agosto de 2022 passei para mais de 60 euros em Junho deste ano. E pelo que sei continuará a escalar!

Imagino então as pessoas com orçamentos muito limitados, filhos pequenos a necessitarem de infantários ou escolas. A ginástica que não devem fazer para que o orçamento não derrape.

Um problema na actual sociedade lusa e para a qual não vejo uma solução a contento de todos.

En(Costa)do por Marcelo!

Resumidamente, no discurso desta noite do senhor Presidente da República, diria que a montanha pariu um rato já que a vontade de muitos (leia-se direita parlamentar!!!) na dissolução da AR, não passou de um fiasco.

Porém o senhor Primeiro-Ministro foi olimpicamente encostado às cordas, As relações institucionais radicalizaram-se e o PR mostrou aos portugueses algum azedume por esta situação.

Compreendo que nesta altura do campeonato político ninguém do PS queira ser ministro das Infraestruturas levando com o dossier da TAP pela frente. Pudera! Já tombaram dois ministros... Talvez por isso o doutor António Costa tenha tentado manter o Ministro Galamba. Mas foi um erro de palmatória...

Não sou apreciador do folclore marcelista, mas reconheço que neste caso o PR apontou o dedo às pessoas e instigou o Governo a portar-se com sentido de Estado e com responsabilidade.

Jamais escutei um discurso tão acusativo de más práticas por um Presidente a um governo e nem sequer imagino o que deverá estar a pensar o senhor PM.

Diria que o divórcio entre Belém e S. Bento foi hoje formalmente consumado.

O que temo, sinceramente, é o aproveitamento da oposição! Espero, por uma vez, que seja inteligente e assertiva sem ser demagoga!

Os próximos tempos de política irão ser estranhos, muito estranhos.

Vende-se tudo!

Todos os dias tomo consciência de que esta guerra que todos os dias nos entra casa dentro, esse tal de covid-19 bicho maldito, as ditas taxas de juro que mensalmente nos levam a gastar muito mais do que deveriamos, locupletando muito poucos, tudo isto repito leva-nos por vezes a assumir que o dinheiro que auferismo não chega para tudo!

Entretanto chegou-me às mãos a foto infra.

vende-se.jpg
(foto de Maria João Farinha)

 

Vi e revi e acabei por perguntar a este que se assina: o que levou alguém a pespegar este letreiro numa singela varanda? Terá sido a esposa, um inquilino ou o próprio a fazer (má) publicidade a si mesmo? Nem sequer estou perto de calcular quanto mais de imaginar!

Mais uma vez se confirma o que já se sabia há demasiado tempo: em Portugal tudo se compra e se vende! Rigorosamente tudo.

Haja quem ofereça dinheiro suficiente para tal!

A TAP dos pequeninos!

Sei que não vale de nada, mas umas horas antes da partida da minha viagem de férias para os Açores era este o aspecto exterior do aeroporto de Lisboa. Um autêntico parque de estacionamento aeronáutico!

Contem lá quantos aviões se encontram pousados.

Talvez esta pobre foto explique algumas coisas naquela transportadora.

E não apanhei todo o aeroporto...

20200716_103500 (1).jpg

Preparem-se!

O alarmismo está definitivamente instalado.

A economia vai "esbardalhar-se" toda. Os políticos nem sabem o que dizer. O governo muito menos. As bolsas caem a pique por toda a Europa e o preço do petróleo trambolhou com estrondo.

E nem imagino o que acontecerá ao ouro... e afins!

Portanto é começar-mo-nos a preparar para uma enormíssima crise que irá atingir todos os sectores da economia portuguesa e mundial e com consequências inimagináveis.

A cozinhar-se nova crise?

Fez no passado dia 15 de Setembro onze anos que um dos maiores Bancos americanos caiu. Falo obviamente do Lehman Brothers que com a sua queda criou um efeito dominó nos restantes bancos mundiais, originando uma crise nas economias de quase todos os países. As consequências são sobejamente conhecidas e pagámos muito caro (e continuaremos a pagar!!!) pelos desmandos que políticos corruptos, banqueiros sem escrúpulos e investidores patetas fizeram durante muitos anos.

Desde essa altura a segurança e legislação financeira apertou em todo mundo e hoje parece ser mais difícil que a história se venha a repetir. Mas será mesmo verdade?

Ontem o gigante turístico Thomas Cook abriu falência atirando 22 mil trabalhadores em todo o mundo para o desemprego, para além da falha de contratos com os operadores turísticos que depressa decidiram não dar mais crédito aos desgraçados dos turistas que previamente haviam confiado numa empresa com perto de 180 anos.

À primeira vista parece não haver quaisquer semelhanças entre o problema de Lehman Brothers e Thomas Cook.

Todavia o turismo tem sido uma indústria que tem crescido exponencialmente. Então em Portugal a coisa parece ter contornos de uma epidemia. Basta saber, por exemplo, quantos hotéis tem hoje a baixa Pombalina de Lisboa?

Ora se decalcarmos o caso de 2008 em cima do que que ontem foi amplamente noticiado, temos que muito brevemente poderá haver uma novel crise…

Esquecem-se os historiadores de economia, e não só, que a história tem, mais ou menos, tendência a repetir-se.

Portanto e antes que tudo falhe, está na hora dos nossos políticos e governantes se precaverem contra o cozinhado que se anda a preparar nas suas/nossas costas. Depois terão ainda menos desculpas que em 2008.

Tempos de mera gestão!

Olho com apreensão a actual Comissão de Gestão do Sporting. Despedir de um momento para o outro diversos treinadores só porque trabalharam com JJ ou com BdC, numa espécie de vingança parola parece-me deveras errado.

Só falta despedirem também o roupeiro Paulinho. Seria o cúmulo.

Critiquei muitas vezes o Presidente destítuido, BdC não pelos actos de gestão, dos quais sabia muito pouco, mas essencialmente pela forma como (não) passava as mensagens.

Foi um estilo que durante o primeiro mandato originou muitos cabelos brancos aos nossos adversários mas que, como já referi, de um dia para o outro mudou radicalmente sendo mesmo um foco de destabilização.

Desde Fevereiro passado até à destituição de BdC as asneiras foram mais que muitas. Mas quando se pensava que ninguém faria pior, eis uma Comissão que começa a dispensar gente boa, competente e acima de tudo sportinguista só por que viveram na época de BdC.

Isto é... estão a cometer os mesmos erros do antecessor.

O Sporting deixou assim de ser um clube de viscondes bem comportados para se tornar um clube de plebeus armados em rufiões. E sinceramente isto não pode ser...

Os actuais dirigentes devem assumir a ingrata responsabilidade de gerir o clube até às eleições, sem fazerem enormes alterações na sua estrutura desportiva. Digo eu!

Todavia o primeiro erro já foi cometido. Nada me move contra Peseiro a não ser ter pouca coragem nos jogos importantes quando foi treinador do Sporting. Viu-se na Luz e em Alvalade no final da Liga Europa.

Perfilam-se entretanto candidaturas para as eleições de Setembro: Varandas é já conhecida e assumida. Miguel Albuquerque deverá estar a contar espingardas. para perceber se avança ou não. BdC idem, idem, aspas, aspas. E nem imagino quantos mais.

Finalmente o que eu peço encarecidamente a esta Comissão é que não estrague o bom trabalho de BdC especialmente nas modalidades ditas amadoras. Jamais...

Será bom que nuuuuuuuuuunca, mas nunca se esqueçam disso.

 

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Imaginação ou dura realidade?

Há muito que deixei de falar da actual situação do Sporting seja com quem for. Cresce todos os dias em mim uma ferida para a qual ainda não descobri antídoto nem um mero antibiótico.

Ainda por cima há sempre um colega, amigo ou simples conhecido sportinguista que ao ver-me vai atirando uns bitaites. Nem calculam o mal que me fazem.

Quem comigo convive diariamente sabe que eu não pretendo abordar o assunto Sporting. Não é cobardia mas somente escudar-me de mais dor.

Só que ontem pelo telefone após um assunto de trabalho, um colega insistiu em falar mais uma vez do Sporting, contra minha vontade. Perguntou-me se iria à AG, se votaria sim ou não à queda de BdC.

Após as minhas respostas ele deixou um aviso: se BdC não cair Sábado ele irá fazer muuuuuuuuuuito pior do que fez até aqui.

Depois de desligar o telefone fiquei a pensar no que aquele sportinguista me havia dito. E tentei adivinhar o "day aftter" de BdC se não for destituído.

Sinceramente... não gostei do que imaginei!

 

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A minha crise com... o Sporting

Reconheço que tenho tido muita dificuldade em assimilar a torrente de maus acontecimentos que este ano já assolaram o Sporting. E todos eles têm a mesma origem. Que nem merece ser nomeado.

Tenho quase 60 anos e quase 40 de sócio. Sempre vivi a vida do clube com paixão e fervor. Como deve ser um verdadeiro adepto.

O futebol é naturalmente o centro de todas as minhas/nossas atenções e emoções. Durante as últimas décadas vivi muitos momentos fantásticos e alguns mais tristes, tendo o futebol como pano de fundo. Mas não só.

Vi na televisão a conquista da primeira medalha olímpica do atletismo pelo Carlos Lopes. Vibrei com o recorde do Mundo de Mamede e rejubilei com mais uma medalha olímpica - esta de ouro - na Maratona ganha em Los Angeles, pelo atleta beirão.

E que dizer daquela equipa de hóquei em patins com António Livramento como principal figura e que foi Campeã Europeia que me deixou uma alegria imensa?

Depois o voleibol, o básquete, o andebol, o bilhar, o tiro, a natação... tantas e tantas modalidade onde dávamos cartas. Mas o futebol era aquela base... O centro de todas as nossas esperanças.

Lembro-me em 2000 na volta que dei pela cidade de carro ou o cachecol que usei no trabalho durante todo o dia seguinte , sem que ninguém me dissesse alguma coisa. 

Pois é... tudo isto faz parte do meu passado. São lembranças que só a senilidade ou uma doença me tirarão da minha memória.

Recordo também o Núcleo que ajudei a criar no trabalho e os jantares que organizei com Sousa Cintra, Vitor Damas e o próprio Fernando Mamede.

Tudo em prol de um clube que era uma inexplicãvel paixáo e um orgulho.

Que hoje não tenho...

Que hoje não sinto...

Que hoje não me diz rigorosamente nada...

Que hoje choro por dentro porque me envergonho de chorar por fora...

Sinto-me assim perdido, como se tivessem arrancado uma parte de mim. Um pedaço muito grande.

Não imagino qual será a minha relação futura com o Sporting, mas vivo agora uma espécie de luto por um clube que, mesmo nas derrotas, me orgulhava pertencer.

Será que algum dia acordarei deste pesadelo?

 

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Será que só eu é que assisto... (IV)

Tenho (temos) consciência que a vida não está fácil

Também sabemos que, não obstante a crise, há ainda muita gente que não abdicou dos seus vícios mesmo que caros.

E fumar é obviamente um deles...

Já deixei os cigarros e o cachimbo faz tanto tempo que passei a ser daquele clube chamado dos saudáveis (falta o resto???).

Mas hoje assisti a algo estranho para não chamar de bizarro.

À porta do edifício onde trabalho há diversos cinzeiros onde alguns colegas vão, por opção, matando o vício. Assim que acabam o cigarro depositam a beata no caixote. E regressam à labuta!

Todavia esta tarde reparei que um homem vindo sabe-se lá de onde, aproximou-se do caixote e recuperou todas as beatas para dentro de um invólucro em tudo semelhante ao que usei para guardar o tabaco de cachimbo.

Percebi que o homem iria aproveitar o resto das beatas para ter tabaco de enrolar.

Porque será que só eu é que assisto!

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