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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

As minhas crianças!

Tenho alguma dificuldade em recordar a forma como lidei com os meus filhos quando eles tinham a idade dos meus netos. Mas acredito que tivesse pouca paciência para eles. Isto é muuuuuiuto menos paciência que tenho agora para os meus netos.

A pequenita já vaoi todos os dias para a pré-primária o que faz com que a veja muito menos do que seria de supor! Todavia sou compensado pela presença do irmão de um ano e que é neste momento da minha vida a estrela dos meus dias.

Como qualquer criança desta tenra idade tudo serve para brincar e acima de tudo para...  fazer barulho. Algo que o puto adora.

Se há trinta ou mais anos eu daria um ralhete e retiraria os instrumentos de ruído aos meus infantes por me faltar a tal de paciência ao fim de um dia de trabalho, agora deixo esta criança brincar, divertir-se pois a paciência jamais fica torrada.

Ser avô é muito mais do que ser o mais velho da família (no meu caso isso não acontece porque ainda tenho pai e mãe!!!), é ser capaz de saborear todos os momentos em que posso ter a companhia dos meus netos.

As crianças são assim o instrumento perfeito para a transformação para melhor de um ser humano. Basta para isso que sejamos capazes de perceber quão importante aquelas serão na vida de cada um de nós!

Mudam-se os tempos...

... mudam-se os nomes!

Hoje andava eu a arrumar uns livros que os petizes que dizem ser meus netos, largam em qualquer lugar quando reparei nos títulos das histórias: Branca de Neve, Capuchinho Vermelho, a Bela e o Monstro ou o Papuça e o Dentuça entre muitos outros.
No instante seguinte fiquei a pensar se estes nomes ainda serão verdadeiros ou aquelas sumidades que proibiram "As aventuras dos Cinco" também já terão alterado alguns dos nomes das personagens ou dos epítetos. E já nem me refiro às Monarquias leoninas...

Se se repararmos bem estas personagens que fazem parte do nosso imaginário infantil poderão brevemente ter de mudar de nome. Imaginemos a história da "Castanha de Lama e os doze brutamontes" ou a "Feia e o palhaço" ou "O Camarada Leão". Quanto ao Capuchinho sou capaz de crer que ninguém mudaria o nome da personagem.

Vá lá saber-se porquê!

A gente lê-se por aí!

Momentos faaaaaantásticos!

Hoje senti-me anormalmente bem.

Porque tive os meus quatro netos comigo.

Uns mais crescidos outros ainda muito pequeninos. Mas independentemente da idade deles é uma riqueza perceber as crianças a nascerem, crescerem e fazerem parte da nossa vida!

Mais permanente, mais intervalada não interessa.

São sangue do meu sangue!

Pode haver coisas mais importantes na vida de muita gente, que as crianças. Todavia para mim os meus netos são o meu euromilhões!

A gente lê-se por aí!

'Bora lá desmanchar...

... o Natal!

Eu sei que hoje é considerado por muita gente, especialmente aqui ao lado em Espanha, o verdadeiro Dia de Reis. Liturgicamente este dia foi comemorado ontem pela igreja católica, mas o povo continua a ser fiel ao dia seis de Janeiro como sendo o dia em que três Reis Magos chegaram à gruta, seguindo uma estrela, e onde repousava Nosso Senhor Jesus Cristo, que haveria de ser o rei dos Judeus.

Mas adiante.

Hoje a minha sogra, se estivesse vida, faria 94 anos. Já partiu e este é o primeiro ano que a família tem de lidar com a sua verdadeira ausência daquela que foi durante muitos anos a matriarca.

Entretanto da parte da tarde depois de uma consulta num hospital particular atirei-me às iluminações e árvores de Natal e dei por findas as festividades natalícias.

Curioso é que a minha neta desejou também colaborar mas foi impedida já que está doente com febre. Mas não me pareceu triste com a situação.

Portanto e para finalizar agora só se voltará a falar de Natal lá para Outubro... Se não for antes!

A brincar não nos entendemos!

Quando era miúdo os pouquíssimos brinquedos que tive tinham a função de me manter sossegado. Eu e todas as crianças na altura a quem eram oferecidos objectos para brincar fosse nos anos ou no Natal.

Já era alguém crescido quando me apercebi de diversas iniciativas, oriundas de grupos chamados pacifistas, contra a ideia de darem às crianças pistolas, arcos e flechas e mais uma panóplia de artefactos bélicos, mesmo que fossem todos falsos e feitos de plástico.

Quando alguns anos mais tarde fui pai de dois rapazes nunca lhes ofereci aquele género de brinquedos. Acima de tudo porque o brinquedo deve ter, repito deve ter, uma função pedagógica. Apenas!

Hoje o meu varão de nove meses foi deixado no chão da cozinha onde gosta de estar e gatinhar a alta velocidade. A determinada altura a avó entregou-lhe uma pequena peça de plástico sem arestas perigosas, mas com a qual o miúdo adora estar entretido. Pergunta então a avó à laia de desabafo:

- Brinquedos para quê?

Naturalmente percebi a ideia, mas duvido que o cachopito aprenda alguma coisa com aquele pedaço de plástico.

Isto leva-me a opinar sobre o que vamos dando às nossas crianças. Cá por casa há uma certa "legodependência" derivado dos pais que sempre gostaram da arte de construir as coisas, mas a Lego acaba por ser um brinquedo mais ou menos caro. Depois muitas crianças, estando já viciadas nos pequenos ecrans de casa, acabam por retirar dali os seus próprios desejos que os pais e restante família facilmentem satisfazem.

Assim que tive filhos considerei que os brinquedos são ferramentas para entretenimento, mas outrossim formas muitos básicas para as crianças aprenderem e obterem algumas valências.

Todavia há nesta minha filosofia uma falha enorme e que se prende com a ideia de que as actuais crianças já sabem muito bem o que querem e desde muito cedo. Como já observei acima as televisões são um enorme fomentar de vontades, mas os coleguinhas de escola não são menos, para não dizer que serão mais.

Dito isto... tento que o petiz agora se vai desenvolvendo por aqui se interesse mais pelos meus livros que pelos periféricos que eu reconheço assaz aliciantes, mas pouco inteligentes.

Uma fralda branca pela PAZ!

Hoje é Dia Internacional da PAZ!

Seguindo assim a ideia lançada ao Mundo por muitas entidades logo cedo coloquei na minha varanda uma fralda branca do meu neto mais novo.

fralda pela paz.JPG 

Um simbolismo duplo: a alvura que corresponde a uma trégua permanente e ser uma fralda porque neste Mundo tão guerreiro há milhões de crianças a sofrerem, sem o desejarem, com as agruras dos senhores da guerra.

Calculo que esta iniciativa não nos leve a lado nenhum e até seja motivo de troça pelos enormes defensores dos conflitos, mas ainda assim caberá a cada um de nós mostrar como nos sentimos neste Universo.

A PAZ obviamente não interessa aos donos do Mundo, já que a industria do armamento tem muita força e por isso dificilmente os políticos conseguirão reverter as situações de conflito.

Mas cuidado... muitos de nós também enchemos os nossos corações de guerras. Muuuuuuuuuuitas! Demasiadas!

E sem direito a pano branco!

Pela PAZ no Mundo!

 

Como o tempo passa!

Amanhã a minha neta entrará na pré-primária, porém numa escola particular porque as públicas não têm vagas. Creio que falei há tempos deste tema, mas foco-me nesta conclusão: os governos decidem sem perceber se o país tem estruturas físicas e humanas para acomodar tais decisões.

Os meus filhos nunca andaram na pré-primária, nem sequer em colégios já que ficaram em casa aos cuidados dos avós maternos até ao dia primeiro da escola. Estes favores nunca ficaram devidamente pagos aos meus sogros. Da básica seguiram para as escolas secundárias sempre públicas. Apenas na universidade tiveram opções e escolhas diferentes.

Portanto a partir desta segunda feira a minha neta mais velha entrará nesse mundo estranho, ao mesmo tempo fantástico da educação, ainda sem qualquer vício ou defesas, como provavelmente terão algumas das suas coleguinhas que desde pequeninas foram entregues aos cuidados de outrem.

Voltando ao início deste tema e à falta de lugares nas pré-primárias reforço a minha ideia de que o Ministério da tutela não poderia nem deveria lançar uma regra sem perceber se esta pode ser oferecida a todas as crianças. A capacidade financeira dos pais parece ser um dos filtros para as crianças terem acesso ás escolas públicas em detrimento daqueles com maiores rendimentos. Em paralelismo as pessoas com maiores rendimentos também não deveriam usar os hospitais públicos, certo? Errado, digo eu!

Mais uma vez o Estado a tentar substituir-se à família! A ceder a algumas ideologias para ganhar votos sem ter realmente consciência do impacto das suas regras.

Para no fim pagarem sempre os mesmos: os educadores e em última instância os educandos.

Promessas leva-as o vento!

Amíude é normal dizer-se: não prometas o que não podes cumprir! A maioria das situações prende-se com as promessas políticas. Mas não só!

As maiores vítimas de promessas não cumpridas serão sempre as crianças. Quantas vezes acabamos por prometer algo que sabemos de antemão nunca cumprir.

Hoje, que tenho crianças pequenas em casa (leia-se netos), cuido com o que digo e acima de tudo com o que prometo. Mas bem pior que a promessa não cumprida é a persoalidade a quem foi prometido algo.

Há crianças fantásticas que aceitam o não cumprimento de uma qualquer promessa, compreendendo que nem tudo é possível. Todavia há outras... Santo Deus... pode tornar-se num caso deveras complicado.

Assim sendo o melhor mesmo é perceber ou fazer entender aos miúdos que vai fazer-se uma promessa sem a certeza de esta ser cumprida, evitando aquela triste lamúria: mas tu prometeste!

Pois... como diria um amigo entretanto já falecido: o prometido é devid(r)o.

Assim quando a minha neta me pergunta: prometes avô? eu respondo quase sempre... talvez!

Mergulhar na realidade!

Hoje necessitei de indicar a uma entidade responsável pelos postes públicos de telecomunicações a localização certa da minha casa pois é encostada a esta que se encontra um poste danificado pondo em perigo acima de tudo pessoas.

Através de uma aplicação super conhecida lá encontrei a posição geográfica da minha humilde casa. Mas esta pesquisa deu-me uma outra noção que vou passar a expor. Todavia há que fazer uma breve introdução explicativa.

Da minha casa à praia mais perto (não é a que frequento!!!) serão, no máximo, três quilómetros. Outras são ligeiramente mais distantes, mas nada de muuuuuuuuuuuuito longínquo. Posso dizer que a praia que vou diariamente neste tempo de férias fica a quatro quilómetros, mal medidos.

Ora bem, o que constatei com a pesquisa que referi no início deste postal é que a maioria das casas deste enorme bairro exibem de uma mancha em azul claro nos seus logradouros, sinal evidente da existência de uma piscina. Se algumas foram feitas de raiz outras nasceram à posteriori e há muitas redondas que calculo sejam das desmontáveis.

Como amante que sou de praia até nem me importo nada com isso pois será menos gente na estrada, nos estacionamentos, no areal.

Muitos destes visados desculpar-se-ão com os filhos e netos pequenos, mas sinceramente questiono esta opção... Até porque não acredito que uma verdadeira criança troque um divertido mergulho numa onda por um salto para uma água carregadinha de cloro! Depois há a areia, outros miúdos e muitas aventuras que um belo areal pode efectivamente dar às crianças.

Em forma de remate diria que me cheira a comodismo por parte dos mais velhos (sejam estes pais, avós, tios ou amigos), olvidando que os afogamentos de crianças nas piscinas são muito superiores aos das praias. Na verdade as piscinas não têm ondas... e muitas nem supervisão adulta!

A gente lê-se por aí!

O fenómeno CR7!

Não ando a ver o Euro2024. Nenhum jogo.

Portanto ontem enquanto decorria mais uma partida aproveitei para atravessar a Ponte sobre o Tejo sem movimento. Cheguei a casa, arrumei as coisas e já o jogo havia acabado havia muito quando liguei o computador e principiei a receber vídeos e fotos envolvendo todas elas o jogador Cristiano Ronaldo. Um com uma menina de cinco ou seis anos e a outra com um jovem turco que invadiu o terreno de jogo, inadvertidamente para obter uma foto com CR7.

A menina estava à frente de um atleta ao lado de Ronaldo, mas quando olhou e viu o craque português não conseguiu evitar um sorriso e um expressão de espanto.

Mais, chegou a fazer uma festa a CR7, talvez duvidando que fosse ele. O atleta português apenas sorriu e no fim acabou por abraçar a menina. Um momento de ternura, muito próprio de Cristiano.

Durante o desafio o menino turco ludibriou os seguranças e entrou em campo a correr, foi até Ronaldo e conseguiu uma foto com o capitão de equipa, fugindo novamente dos seguranças em pleno estádio.

Estes dois factos envolvendo crianças pequenas faz-me pensar no fenómeno que é Cristiano Ronaldo. Não na vertente desportiva, mas por via dela na vertente humana. Como é que uma criança de cinco ou seis anos olha para Ronaldo e sente aquele entusiasmo? Como é que um rapazito de dez anos arriscou (e petiscou!) num jogo de Euro entrar em campo para “sacar” uma “selfie” ao lado do madeirense?

Como compreender este entusiasmo em crianças que deveriam ficar mais contentes com as figuras do seu imaginário do que ver um atleta com quase 40 anos? Arrisco responder dizendo que não se compreende, apenas se sente e vê.

Cristiano Ronaldo não é só e apenas uma estrela no futebol. É uma figura pública e que se tornou marca e por via disso muito querida e apoiada. O estatuto que conquistou foi construído por si. Não há ali algo diferente do que seja pura genuinidade.

E sinceramente é disto que o povo gosta! Tenha a idade que tiver!

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