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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Como o tempo passa!

Amanhã a minha neta entrará na pré-primária, porém numa escola particular porque as públicas não têm vagas. Creio que falei há tempos deste tema, mas foco-me nesta conclusão: os governos decidem sem perceber se o país tem estruturas físicas e humanas para acomodar tais decisões.

Os meus filhos nunca andaram na pré-primária, nem sequer em colégios já que ficaram em casa aos cuidados dos avós maternos até ao dia primeiro da escola. Estes favores nunca ficaram devidamente pagos aos meus sogros. Da básica seguiram para as escolas secundárias sempre públicas. Apenas na universidade tiveram opções e escolhas diferentes.

Portanto a partir desta segunda feira a minha neta mais velha entrará nesse mundo estranho, ao mesmo tempo fantástico da educação, ainda sem qualquer vício ou defesas, como provavelmente terão algumas das suas coleguinhas que desde pequeninas foram entregues aos cuidados de outrem.

Voltando ao início deste tema e à falta de lugares nas pré-primárias reforço a minha ideia de que o Ministério da tutela não poderia nem deveria lançar uma regra sem perceber se esta pode ser oferecida a todas as crianças. A capacidade financeira dos pais parece ser um dos filtros para as crianças terem acesso ás escolas públicas em detrimento daqueles com maiores rendimentos. Em paralelismo as pessoas com maiores rendimentos também não deveriam usar os hospitais públicos, certo? Errado, digo eu!

Mais uma vez o Estado a tentar substituir-se à família! A ceder a algumas ideologias para ganhar votos sem ter realmente consciência do impacto das suas regras.

Para no fim pagarem sempre os mesmos: os educadores e em última instância os educandos.

Promessas leva-as o vento!

Amíude é normal dizer-se: não prometas o que não podes cumprir! A maioria das situações prende-se com as promessas políticas. Mas não só!

As maiores vítimas de promessas não cumpridas serão sempre as crianças. Quantas vezes acabamos por prometer algo que sabemos de antemão nunca cumprir.

Hoje, que tenho crianças pequenas em casa (leia-se netos), cuido com o que digo e acima de tudo com o que prometo. Mas bem pior que a promessa não cumprida é a persoalidade a quem foi prometido algo.

Há crianças fantásticas que aceitam o não cumprimento de uma qualquer promessa, compreendendo que nem tudo é possível. Todavia há outras... Santo Deus... pode tornar-se num caso deveras complicado.

Assim sendo o melhor mesmo é perceber ou fazer entender aos miúdos que vai fazer-se uma promessa sem a certeza de esta ser cumprida, evitando aquela triste lamúria: mas tu prometeste!

Pois... como diria um amigo entretanto já falecido: o prometido é devid(r)o.

Assim quando a minha neta me pergunta: prometes avô? eu respondo quase sempre... talvez!

Mergulhar na realidade!

Hoje necessitei de indicar a uma entidade responsável pelos postes públicos de telecomunicações a localização certa da minha casa pois é encostada a esta que se encontra um poste danificado pondo em perigo acima de tudo pessoas.

Através de uma aplicação super conhecida lá encontrei a posição geográfica da minha humilde casa. Mas esta pesquisa deu-me uma outra noção que vou passar a expor. Todavia há que fazer uma breve introdução explicativa.

Da minha casa à praia mais perto (não é a que frequento!!!) serão, no máximo, três quilómetros. Outras são ligeiramente mais distantes, mas nada de muuuuuuuuuuuuito longínquo. Posso dizer que a praia que vou diariamente neste tempo de férias fica a quatro quilómetros, mal medidos.

Ora bem, o que constatei com a pesquisa que referi no início deste postal é que a maioria das casas deste enorme bairro exibem de uma mancha em azul claro nos seus logradouros, sinal evidente da existência de uma piscina. Se algumas foram feitas de raiz outras nasceram à posteriori e há muitas redondas que calculo sejam das desmontáveis.

Como amante que sou de praia até nem me importo nada com isso pois será menos gente na estrada, nos estacionamentos, no areal.

Muitos destes visados desculpar-se-ão com os filhos e netos pequenos, mas sinceramente questiono esta opção... Até porque não acredito que uma verdadeira criança troque um divertido mergulho numa onda por um salto para uma água carregadinha de cloro! Depois há a areia, outros miúdos e muitas aventuras que um belo areal pode efectivamente dar às crianças.

Em forma de remate diria que me cheira a comodismo por parte dos mais velhos (sejam estes pais, avós, tios ou amigos), olvidando que os afogamentos de crianças nas piscinas são muito superiores aos das praias. Na verdade as piscinas não têm ondas... e muitas nem supervisão adulta!

A gente lê-se por aí!

O fenómeno CR7!

Não ando a ver o Euro2024. Nenhum jogo.

Portanto ontem enquanto decorria mais uma partida aproveitei para atravessar a Ponte sobre o Tejo sem movimento. Cheguei a casa, arrumei as coisas e já o jogo havia acabado havia muito quando liguei o computador e principiei a receber vídeos e fotos envolvendo todas elas o jogador Cristiano Ronaldo. Um com uma menina de cinco ou seis anos e a outra com um jovem turco que invadiu o terreno de jogo, inadvertidamente para obter uma foto com CR7.

A menina estava à frente de um atleta ao lado de Ronaldo, mas quando olhou e viu o craque português não conseguiu evitar um sorriso e um expressão de espanto.

Mais, chegou a fazer uma festa a CR7, talvez duvidando que fosse ele. O atleta português apenas sorriu e no fim acabou por abraçar a menina. Um momento de ternura, muito próprio de Cristiano.

Durante o desafio o menino turco ludibriou os seguranças e entrou em campo a correr, foi até Ronaldo e conseguiu uma foto com o capitão de equipa, fugindo novamente dos seguranças em pleno estádio.

Estes dois factos envolvendo crianças pequenas faz-me pensar no fenómeno que é Cristiano Ronaldo. Não na vertente desportiva, mas por via dela na vertente humana. Como é que uma criança de cinco ou seis anos olha para Ronaldo e sente aquele entusiasmo? Como é que um rapazito de dez anos arriscou (e petiscou!) num jogo de Euro entrar em campo para “sacar” uma “selfie” ao lado do madeirense?

Como compreender este entusiasmo em crianças que deveriam ficar mais contentes com as figuras do seu imaginário do que ver um atleta com quase 40 anos? Arrisco responder dizendo que não se compreende, apenas se sente e vê.

Cristiano Ronaldo não é só e apenas uma estrela no futebol. É uma figura pública e que se tornou marca e por via disso muito querida e apoiada. O estatuto que conquistou foi construído por si. Não há ali algo diferente do que seja pura genuinidade.

E sinceramente é disto que o povo gosta! Tenha a idade que tiver!

Liberdade e disciplina!

Educar nunca foi uma tarefa fácil. Nem hoje, nem ontem, nem será amanhã! Que o digam os professores desde o ensino básico até, certamente, à faculdade.

Se antigamente a educação era feita muito à base da ideia tirana de quero posso e mando, hoje é aplicada com o conceito de deixá lá são crianças! É óbvio que as crianças não são adultos em tamanho pequeno. São seres frágeis com uma visão muito própria da vida e é necessário saber respeitar isso.

No entanto educar uma criança sem um mínimo de disciplina é, acima de tudo, arranjar-lhe sarilhos para o futuro, já que habituada desde sempre a fazer o quer, um dia mais tarde, provavelmente tarde demais, perceberá que os outros também têm vontade e haverá evidentes choques.

Por tudo isto é que a liberdade de uma criança não pode ser plena pois há limites que não deverá ultrapassar. E estes limites deverão ser ministrados em casa pelos educadores, sejam eles pais, avós ou outros, baseados na mesma filosofia..

Tive dois filhos mas eduquei quatro. Nenhum deles me deixou embaraçado fosse onde fosse pois desde pequenos perceberam que a sua liberdade também estava limitada, acima de tudo por respeito com os mais velhos.

É frequente ver crianças na rua a exibirem da sua teimosia rapidamente transformada em birra apenas porque alguém não os deixou fazer ou comprar algo. Não se pode, em teoria, culpar apenas a criança dessa atitude mas claramente os seus (não) educadores.

Disciplina e liberdade são faces contrárias de uma mesma moeda que se chama educação. Saber aplicar ambas com o peso e a medida certa será provavelmente o trabalho mais difícil dos educadores. Mas quanto mais cedo conseguirem explicar ambas as regras aos miúdos, mais depressa as crianças se tornam mais responsáveis e pessoas mais tolerantes.

Tempos modernos!

Hoje em conversa com um ex-colega de trabalho e hoje bom amigo, dei conta que um outro nosso companheiro estará neste mundo por pouco tempo. Um cancro na próstata a que se seguiu um dos pulmões (era um fumador inveterado) e finalmente problemas nos rins que a quimio não veio ajudar. O destino dele estará traçado para breve, suponho eu!

Tirando esta triste realidade ficámos ambos a conversar sobre outros colegas e das suas estranhas características. Algumas com graça outras nem tanto mas ainda assim... recordámos.

Depois de termos desligado as chamadas fiquei a pensar naqueles 37 anos 9 meses e 25 dias. Tanta coisa que passei, tanto que eu aprendi, tanto que terei eventualmente ensinado. Mas diria que foram bons tempos. Não obstante algumas diferenças, especialmente políticas, ainda assim alinhávamos pelo mesmo diapasão e a palavra solidariedade não era apenas... uma mera palavra. Era uma filosofia de vida.

Pelo que sei hoje tudo mudou. Estes miúdos acabadinhos de sair das faculdades com médias fantásticas e convencidos que são os melhores do Mundo e arredores ainda não perceberam que também são seres humanos e por isso candidatos a tudo de mau que acontece aos outros.

Ainda lidei com alguns que nem se dignavam cumprimentar quem quer que fosse. Todavia ainda coloquei o dedo no nariz de diversos. Ficavam muito ofendidos e fugiam de mim a sete pés. Problema deles.

Faço agora a ponte para as crianças que ora vou lidando (vulgo netos). A todos quero passar os mesmos ensinamentos que me entregaram e outros aprendidos nos caminhos da vida e que considero deveras importantes. Acima de tudo gostaria que os meus descendentes entendessem que as outros também podem ser importantes nas suas vidas. E não me refiro apenas à família. Diria mesmo que a família muitas vezes é parte do problema. Sempre fui pessoa afável. Falta-me beleza física, mas quando gosto de alguém dou-me por inteiro. Talvez por isso tenha tantas amizades (e nem falo das do feicebuque, que essas não contam para isto).

Entretanto as nossas crianças já nasceram num Mundo altamente competitivo e não gostam nem sabem perder. Vencer a todo o custo parece ser o lema.

Remato com o desejo de acordarmos as nossas crianças para uma outra realidade. Aquela onde se estende a mão a quem precisa!

Hoje dia da criança!

As crianças são o melhor que há no Mundo. Esta é uma frase conhecida e bem real. Então para mim que já carrego com três netos no meu bornal...

Talvez por isso esteja muito longe de concordar com a ideia de haver um dia especial só para as crianças, quando todos os dias do ano deveriam ser deles. Rigorosamente todos.

Não sou nada apologista dos dias especiais, sejam eles nacionais ou mundiais. Nem dia da Mulher, do homem (também há!!!), da árvore, dos animais ou dos avós! Dito assim estes dias cheiram-me sempre a esturro.

O ano passado também escrevi sobre este meu pensamento. Não pelo dia de ontem mas por um outro.

Portanto e no seguimento do que escrevi acima hoje (também) é dia da Criança. Nem que seja aquela que vive dentro de nõs e que por vezes nem damos conta.

A gente lê-se por aí!

Deixai as crianças...sê-lo!

Aos seis anos de idade fui brindado pela vida com uma míopia galopante. Ora naquele tempo raras eram as pessoas que usavam óculos. Tendo eu a necessidade impreterível de usar óculos, logo ganhei uma série de cognomes, vulgo alcunhas.

Portanto desde "vidrinhos", "caixa de óculos" ou "pitosga" chamaram-me de tudo. Como não tinha irmão ou irmã que me defendesse assim fui crescendo na vida escolar. Mais tarde ganharia outros epítetos, todavia menos ligados à minha deficiência.

Adiante.

Aos trinta anos já casado e com filhos decidi apostar em lentes de contacto. O resultado foi bom, porém continuei a necessitar de óculos, especialmente os ditos de sol, devido à fotogenia criada pelas lentes de contacto.

Tudo isto para dizer o quê? Têm razão... vou porsseguir.

Esta tarde saí de casa com a minha neta para dar uma volra. Iamos todos contentes quando reparo numa mãe que se preparava para entrar num prédio. Carregava ao colo uma criança de meses e mais uma imensidão de sacos. Normal nas mães de hoje. No entanto o que me espantou foi que a criança já trazia uns óculos postos de lentes escuras.

Sinceramente considerei aquela espécie de protése na criança um anormal exagero. As crianças são simplesmente crianças e não modelos de beleza para uma qualquer marca que pretende vender beleza.

Calculo que muitas mães não concordem comigo, mas isso não me impede de avisar que muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito mais cedo que os pregenitores imaginam, os filhos estão crescidos e donos da suas próprias vontades!

E agora fazem-no cada vez mais novos!

Carnaval? Nem a sério!

Nunca gostei do Carnaval. Nem das partidas que se faziam, nem das máscaras e muito menos dos disfarces que cada um dos foliões gosta de vestir.

Hoje o Entrudo é um negócio valente, já que as crianças adoram vestir-se de qualquer coisa... diferente. Pelas ruas do meu bairro vi infantes trajados a rigor: bombeiros, polícias, ursos Panda, princesas, fadas e mais um ror de figuras.

Até a minha neta mais nova foi vítima desta correria e vestiram.na de unicórnio. Mas para as crianças tudo é palco de brincadeira e mesmo não gostando da época não me cabe criticar.

Entretanto chegeui cedo da Beira Baixa onde fui num viagem relâmpago e dei conta do imenso trãnsito na A1, especialmente no sentido Sul.Norte. Imagino que muitos sejam foliões em busca da imensa oferta de festejos carnavalescos que o país tem para oferecer!

Eu fico por casa... Porque Carnaval não é mesmo a minha praia. Ainda por cima eu que gosto tanto de brincadeira.

Mas desta decididamente... não!

A gente lê-se por aí!

Cuidar da alimentação!

Sou pai de dois filhos, hoje homens e pais. Mas criei quatro crianças já que os meus dois sobrinhos viveram grande parte da sua vida comigo. Fui eu que os levei e fui buscar à escola, à natação, ao inglês. Muito eu corri naquele tempo, especialmente de carro, para que todos chegassem a tempo e a horas.

Da mesma forma também lhes dei muitas vezes de comer, ajudando os avós (os meus sogros!) nesses trabalhos. 

Tudo isto para dizer que sempre tive o cuidado de dar a todos eles uma alimentação cuidada onde nunca faltou aquele peso de carne e peixe, muitos legumes e leguminosas e obviamente a sopa, para além da fruta. Talvez por isso cresceram saudáveis, sem problemas de maior.

Sei que já passou uma geração sobre aquele tempo, que hoje há uma nova filosofia para a dieta alimentícia, tendo muitos pais optado por uma alimentação mais à base de vegetais por troca da carne e do peixe.

Não sendo eu nutricionista, não me cabe dizer bem ou mal das novas experiências alimentares, o que conta mesmo é que as crianças cresçam saudáveis.

Mas se há pais que têm esta opção, também há aqueles quee alimentam os filhos à base de comida de plástico. Querem lá saber do peso da carne, do peixe que os infantes ingerem! Muito menos se bebem com fartura refrigerantes em vez de água. Depois enchem os bolsos dos miúdos de bolos, todos eles de qualidade muuuuuuuuuuito duvidosa.

Há também quem leve os filhos à pastelaria, logo pela manhã, onde bebem aquele sumo de pacote carregadinho de açúcar, mais um bolo envolto em creme e levam mais um ou dois para a merenda!

Eu que cuido de uma criança e quatro anos, longe de mim substituir o seu pequeno alomoço feito com fruta verdadeira e cereais, por produtos, quiçá mais saborosos, mas provavelmente menos saudáveis.

Pois é educar uma criança não é facilitar-nos a vida. Na maioria das vezes é complicá-la.

Mas eu, sinceramente, prefiro assim!

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