Parece que desta vez é que a OMS comunicou que deixou de haver emergência médica. OU dito por outras palavras o Covid... já era!
Desde 2019 até hoje muito se escreveu sobre uma gripe que ainda está por explicar a sua origem! Uma pandemia que infectou mais de 765 milhões de pessoas por todo o Mundo originando mais de 20 milhões de mortes.
O famoso arco-iris simbolo da ideia de que tudo iria fivara bem deverá ser guardado provavelmente para a próxima pandemia, que pode ser já para o ano ou daqui a muitos. O curioso é que durante este tempo de infecção li muitas vezes que o Mundo jamais seria o mesmo, a importância do outro seria agora sempre mais relevante, os afectos mais assumidos.
É sempre muito bonito escutarmos estas ideias, desejos ou meras espectativas porque, ao fim e ao cabo, hoje olhamos para a nossa realidade e parece que nada aconteceu.
Portanto não aprendemos nada! Rigorosamente nada!
Se amanhã ou daqui a 10 anos voltar a acontecer algo semelhante, ninguém irá recordar estes últimos quatro anos, ninguém!
Foi uma estória má que todos querem, olimpicamente, olvidar!
Não sou jurista e sei pouco de leis, mas estranho que na passada quinta-feira o governo tenha aprovado um decreto-lei para o fim do uso de máscaras nos serviços de saúde e lares, mas este diploma ainda não entrou em vigor por não ter sido publicado no Diário da República.
Expliquem-me muito devagarinho por que se publicita uma lei que não tem data marcada para publicação ou entrar em vigor?
Desconfio que é mais um golpe publicitário do actual governo, tão desgovernado anda!
Este Doutor Costa como se costuma dizer na cultura popular é "cada tiro, cada melro"! E o pior é não termos fim à vista para a coisa.
Sinceramente o já falecido Doutor Jorge Sampaio por muuuuuuuuuuuuuuuuito menos asneiras que a actual equipa de António Costa, dissolveu a Assembleia da República. Por isso é tempo do Professor Marcelo usar das suas prerrogativas como Presidente, antes que seja tarde demais.
Neste mesmo dia de 2020 Portugal assumia publicamente que tinha entre mãos um grave problema de saúde pública. Falamos obviamente do covid-19 que tantas vítimas fez e que obrigou a um recolhimento nunca visto em Portugal.
Era sexta-feira e as ordens recebidas eram de recolher a casa donde se trabalharia. Iniciei pela primeira e única vez o teletrabalho, que valha a verdade para mim nem era mau de todo. Desde este dia 13 de Março de 2020 até finais de Junho quando entrei de férias para depois passar à reforma, só voltei ao meu gabinete uma única vez.
Nesse dia 19 de Maio fiz o que havia a fazer numa enormíssima sala completamente vazia e silenciosa. Foi realmente um dia triste, após tantos anos a ver a sala sempre repleta de colegas. Saí do andar, desci as escada a pé, despedi-me dos seguranças e entrei na rua quase deserta.
Temi que me assaltasse aquele sentimento de nostalgia tão próprio de quem sai de um local onde jamais regressará. Tal não aconteceu!
Como também não aconteceu quando neste mesmo dia 13 de Março me apercebi que a minha vida iria mudar radicalmente com a assumpção da reforma no Agosto seguinte.
A vida tem os seus momentos, nomalmente efémeros. Ousar percebê-los e aceitá-los é apanágio de muito poucos.
Parece que foi há dezenas de anos, mas só passaram três anos desde que o virus Covid19 principou a entrar nas nossas casas e a fazer parte integrante do nosso agregado familiar, mesmo contra nossa vontade.
Foi neste dia 2 de Março de 2020 que surgiu a confirmação dos dois primeiros casos da tal gripe chinesa que uma Directora-Geral da Saúde assumiria em Janeiro desse mesmo ano "um bocadinho excessivo" a possibilidade de contágio entre humanos" acabando por acrescentar "não existir "grande probabilidade" de o vírus chegar a Portugal".
Certo é que morreram milhares de pessoas (cerca de 28 mil pessas) e mais de metade da população portuguesa foi infectada (aproximadamente 5 milhões e meio de infectados).
Muito se escreveu durante o tempo que esta pandemia durou a até um arco-iris surgiu como símbolo da esperança em novos dias.
No entanto, e passado o tempo das fortes restrições emanadas por S. Bento e avalisadas por Belém, voltámos ao nosso rame-rame de antigamente, olvidando os meses que todos passámos em casa sem poder sair, afastados de tudo e todos.
A verdade é que o "dito-cujo" continua por aí a atacar. Quiçá menos, mas continua!
Após a libertação quase total das máscaras vejo ainda muitas pessoas protegidas com aquele acessório.
Sei que nos lares e hospitais ainda parece haver essa obrigação, mas por exemplo na rua? A sério?
Hoje fui com a minha neta à natação. Reparei que uma senhora supostamente mão de uma criança utente abriu e fechou a porta que dava acesso aos balneários... com os pés, evitando qualquer contacto com o puxador da porta. Depois trazia consigo a dita máscara cirúrgica.
Tenho consciência que esta coisa do covid ainda não desapareceu por completo, mas temos de lidar com este virus como lidamos com os virus, dito normais, das gripes.
Resultado: agora consegue-se perceber muito melhor aqueles que são nosomaníacos! E são tantos!
Já fui rapaz de muito alimento. Não que fosse alarve, mas quase!
Engordei demasiado e cheguei a ver três números na minha balança. Um horror.
Depois comecei a cortar nas quantidades de comida e no tipo de alimentação. Recomecei a andar e bebi mais água. E perdi alguns quilos...
Com a entrada na reforma calculei que o meu peso voltaria a crescer. Na verdade aquele ainda teve uns lampejos, mas o covid veio alterar a minha estrutura física, já que perdi mais alguns quilos tendo entretanto, encontrado já alguns...
Deixando a brincadeira para trás, continuo a tentar evitar engordar muito, até porque não caminho para novo e os ossos já principiam a ressentir-se de algumas parvoíces da juventude.
Todavia não deixo de comer um bom prato de comida. Talvez coma agora apenas metade e beba um terço de antigamente.
No entanto na minha vida há... aquela refeição! No meu caso não será um prato específico, mas somente... o pequeno almoço!
Adoro uma refeição matinal tomada com calma, iniciada com uma breve oração de agradecimento e finalizada com um expresso saboroso e aromático. Envolve sempre leite, café, pão fresco, manteiga, doce, queijo e um pouco de fiambre. Se houver também um sumo de laranja.
Portanto há momentos do dia que devem ser simplesmente saboreados! O da manhã é um deles, quiçá o melhor!
Andava eu em terras beirãs a apanhar a pouca azeitona, quando recebi uma espécie de convite ou convocatória... sei lá, via SMS, para me ser administrada mais uma dose da vacina contra o Covid-19.
Quando olhei para a mensagem vi o dia e a hora (hoje) e fui à minha vida de pobre agricultor. Já estava na cidade quando regresssei à tal mensagem e reli-a até ao fim.
- "Ganda" bronca! - pensei.
No SMS para além do dia e hora havia mais uns dizeres que na altura não li. Teria até ao dia 6 para responder se iria ou não. Acabei por responder apenas no dia 9 e foi-me devolvida nova mensagem com a indicação de "resposta fora de prazo aguarde novo contacto"!
Bom... calculei que a toma da vacina... já era!
Hoje pela manhã recebi novo SMS a recordar a vacinação! Li e reli, porque estas mensagens, por vezes, são indecifráveis. Mas lá estava a relembrar a vacina hoje à hora prevista.
Fui antes da hora porque tive de levar a minha neta comigo. Tudo bem organizado de forma que cheguei a casa, já de vacina no braço, antes da hora da miúda almoçar!
Chegou a tarde e comecei a sentir-me desconfortável. Mas aguentei estoicamente. Porém ao início desta noite um mal-estar apoderou-se de todo o meu corpo e neste momento doem-me todas as articulações do corpo. Sinto-me ainda febril após o milagroso Ben-u-ron (passe a publicidade).
As minhas experiências com este tipo de vacinas nunca foram as melhores. Há quarenta anos tomei a primeira e única vez a vacina da gripe e estive bem doente. Na altura jurei para nunca mais...
Mas com uma neta e pessoas idosas e doentes em casa percebi que teria de tomar a vacina. Mas continuo a não ser forte apologista da coisa...
Sábado nove e pouco da manhá e afila de carros para as praias já tem mais de um quilómetro. Há quem diga que foi das rotundas que este início de Verão criaram a cada entrada e saída das praias.
Eu diria que o problema é que este ano as praias da Costa estão superlotadas. Talvez pelo preço do combustível, pelas portagens das autoestradas ou porque o tempo está demasiado quente para se passarem muitas horas num carro.
Deste modo às dez da manhã quando iniciei a minha caminhada à beira-mar apercebi-me do mar de gente que a minha vista podia abarcar. Um verdadeiro tapete humano.
Qual covid, qual carapuça... para o português veraneante não há bicharoco que ataque um luso banhista. orreria asfixiado pelo calor tórrido ou pela água gelada.
A meio da tarde tive de ir a Lisboa e regressar à outra margem. Às 17 horas a fila para passar a Ponte no sentido Norte-Sul principiava em Sete-Rios.
Nem consigo imaginar como terá sido, ao fim do dia, para sair das praias... e regressar a casa.
No início do ano 2020 começou-se a falar amiúde de uma tal de gripe oriunda na China. Alguns estudiosos cedo perceberam que o virus comummente denominado Covid19 parecia ser altamente contangioso.
Não é necessário dizer mais nada, pois não? Raras são as pessoas que ainda não apanharam qualquer uma das versões da dita gripe.
Esta entróito é apenas o caminho para vos fazer chegar ao tema que aqui trago hoje e que tem a ver com televisão portuguesa. Raramente ligo o pequeno ecran para ver notícias, Todavia como não vivo sozinho há quem se interesse por saber o que de mau vai no Mundo o que me quase obriga a assistir a diversos jornais. Mas o que achei interessante é que desde 2020 até ao dia 24 de Fevereiro deste ano todos os canais dedicavam longuíssimos minutos à pandemia, mostrando números de infectados e mortos, hospitais a abarrotar de doentes, o caos imperfeito na saúde.
Durante dois anos martelaram incessatemente os telespectadores com as mesmas notícias. Levadas até à exaustão.
Só que a 24 de Fevereiro um tal de Putin achou que haveria coisas mais interessantes e iniciou um conflito bélico com a Ucrânia que ainda hoje perdura. Eis então as televisões a deixarem o covid muito descansadinho a matar doentes, para apontarem agora as suas câmaras para o conflito bélico no extremo europeu!
Quase cinco meses decorridos ainda há muita informação sobre a Guerra, mas o que interessa agora são os incêndios. Devastadores e incontroláveis!
Só que estranho que todos os canais tenham a mesmíssima agenda noticiosa, com os mesmos tempos e às mesmas horas, como tudo fizesse parte de um acordo prévio entre as diversas direcções de informação dos diferentes canais.
Até os intervalos são ao mesmo tempo. Mas isso percebe-se!
Entretanto hoje uma dos canais (não sei qual) apresentou uma reportagem sobre as colecções de carros de luxo de diversos jogadores de futebol.
Fica a pergunta: o que interessa esta informação ao povo?
Portanto entre um covid, uma guerra ou um incêndio há sempre espaço para um carrinho de luxo para saborear ao almoço!
Passaram mais de dois anos desde que andai pela última vez de Metropolitano em Lisboa. Teria de recuar a Maio de 2020.
Tirando o facto das pessoas no Metro andarem de máscara colocadas diria que tudo se mantém como antigamente. Nada mudou...
Mas teria forçosamente de mudar? Perguntar-me-ão alguns de vocês que lêem isto. Não sei de deveria mudar alguma coisa pois quem poderá responder à questão são os utilizadores permanentes deste meio de transporte.
Voltando à minha viagem, fiquei a saber que o meu instinto de orientação continua intacto, não obstante na estação de Campo-Grande surgir uma breve dúvida sobre que linha teria de apanhar. Que rapidamente percebi.
O Metropolitano continua a ser o meio de transporte mais rápido para atravessar a cidade de Lisboa.