Contas às costas!
Em Fevrereiro deste ano coloquei aos leitores neste postal uma questão que me pareceu pertinente, tendo em conta o que me acontecera nesse dia.
A realidade é que continuo a achar moedas no chão, essencialmente cêntimos, o que equivale dizer que as pessoas olham para esta moeda com algum desprezo e quiça mesmo descuido.
Aproveito este tema para fazer a ponte para o que aqui me trás hoje e que se prende com a ileteracia financeira (expressão ora tão em voga!!!).
É certo que durante muitos anos ninguém falou ou escreveu sobre a (in)capacidade de muitos em lidarem ou gerirem os seus dinheiros. Este total desconhecimento acabou por criar num futuro mais ou menos curto, graves problemas às pessoas e respectivas famílias.
O "gastar vamos" surgiu assim como catapulta para muitas falências familiares, com as respectivas consequências de perda de casa, carro e até emprego.
Hoje há uma maior preocupação por parte das entidades reguladoras em chamarem à atenção aos que olham o dinheiro como algo que existe para esbanjar em vez de poupar. Até as instituições financeiras tentam salvaguardar-se obrigando os devedores a apresentarem reais garantias de pagamento em vez de meros jogos de intenções como foi outrora.
Ser "maltês de bronze, ganhar dez e gastar onze", como soi dizer-se, é muito fácil. O que custa é pagar as dívidas e honrar os compromissos. Para isso é necessário ter consciência que não se pode gastar mais do que se ganha ou recebe!
Seria bom que ensinássemos já as nossas crianças a gerirem os seus próprios e parcos dinheiros! Talvez assim um dia possam também gerir melhor o nosso país!