Este ano o Natal será mais cheio... de gente! É quer as netas já contam. Se uma tem quase quatro anos e a outra ainda não comemorou o seu primeiro aniversário, é certo que a alegria é a rodos.
Entretanto veio cá uma sobrinha-neta também para brincar!
Resultado: uns partem, outros chegam e assim se completa o ciclo da vida!
Quando por vezes fecho os olhos e pergunto e se... nunca tivesse sido pai como estaria hoje?
Não consigo imaginar, mas de uma coisa tenho a certeza... não seria mais feliz do que sou hoje, porque estas minhas crianças são uma espécie de carregadores de felicidade do meu coração!
Com a cachopita a nosso cargo é obviamente impossível entrarmos na fase de fazer os doces e preparar a consoada com normal antecedência.
Deste modo será hoje a partir da hora do almoço que vamos, literalmente, meter as mãos na massa.
Primeiro as filhós à moda da aldeia Beirã (são boas para diabéticos já que quase nem levam açúcar!) amassadas e tendidas pelas senhoras, mas fritas por mim. Depois será a tarte de amêndoa, mousse de chocolate, cubos de chocolate, pudim de ovos, farófias, rabanadas, bolo de bolacha, bolo imperial, bolo de ananás.
Tudo feito aqui em casa.
E ainda se encomendou: uma lampreia de ovos, castanhas de ovo e umas trouxas da Malveira. Ah faltou falar do molotov que também será feito cá em casa.
Para a consoada teremos o polvo cozido, o bacalhau e um galo enooooooooooooorme. Tudo acompanhado por couves cá do quintal.
Algumas destas já foram distribuídas pela família e amigos. Mas não obstante estarem no meio da cidade não se baixam em qualidade às que trouxe da Beira Baixa.
Daqui a uma semana a azáfama nas pastelarias será enorme tendo em conta as encomendas previstas para a Consoada e dia de Natal.
Cá em casa não fugimos à regra e já se começa a tentar calendarizar a feitura de algumas coisas nomeadamente doces já que alguma comida virá também de fora.
Não sendo eu um verdadeiro apaixonado pelo Natal tenho de me render ao facto que as crianças serão o combustível preferido desta quadra festiva. São elas que nos animam e é por elas que construímos uma vida.
A minha neta está vidrada no Pai Natal. Neste momento cá em casa temos quatro figuras todas elas diferentes mas a quem ela dedica muita atenção. O "Pá" é agora palavra frequente na sua boca, quando se pretende referir ao Pai Natal.
Talvez este ano me disfarce de Pai Natal para entregar as prendas... e quiça alegrar crianças e quem sabe adultos...
Véspera de Natal é tempo de partilhas e afectos, que estão tão longe do que gostaríamos e que nos habituámos durante as nossas vidas.
Como este ano é assaz diferente venho por este meio desejar a todos quantos aqui vêm, sejam leitores e/ou comentadores, um Santo e pacífico Natal. Mesmo para aqueles que não acreditam no espírito desta época.
Comam, bebam, mas cuidem-se ao mesmo tempo. Que a vida só se vive uma vez!
São dez horas da noite e desde a sete da manhã que estou a pé!
E nem fui para o meu costumado trabalho. Há dois dias que cá em casa há uma espécie de mini fábrica de doçaria. Que curiosamente começou ontem muito cedo.
Primeiro foram as filhós à moda da Beira Baixa (ainda gostaria de perceber como se pode gostar de algo que não tem açúcar!!!).
Aquilo deu para o dia todo. Amassar durante mais de uma hora. Depois esperar que fintassem e finalmente fritá-las. Sinceramente prefiro as filhoses à moda da minha aldeia… Essas pelo menos têm açúcar!
Então veio o dia de sexta feira com as rabanadas, as filhós de forma, pudim de ovos, bolo de bolacha, tarte de amêndoa, Bolo real (o meu preferido), queijo de amêndoa, mousse de chocolate, Bolo de ananás, quadradinhos de chocolate…
Para amanhã faltam fazer as farófias e os preparos para o almoço de Natal, já que a consoada será feita em casa do meu filho mais velho.
O que vale é que cá em casa não há diabéticos. Somente uns diabretes…