A nossa amiga e professora Maribel autora deste blogue alertou ontem a comunidade para o que hoje se comemora: o dia dos blogues!
Pois, na verdade se não fosse aquela bloguer nem me recordaria que há um dia dedicado a esta partilha de escrita.
A primeira vez que ouvi falar de blogues foi através do Abupto de Pacheco Pereira que raramente visitei. Não percebia o conceito e naquele tempo as minhas preocupações eram outras. Todavia fui-me ajustando à nova realidade para só em 2008 assumir a responsabilidade deste pedaço de virtualidade!
Pergunto-me amiúde o que seria de mim se não houvesse esta forma de comunicar onde cada um é responsável pelo que escreve e independente do que os outros pensam sobre os seus escritos. Em termos pessoais esta aventura da blogosfera tem sido fantástica por tudo o que ela já me ofereceu! Uma comunidade de gente boa, amiga, solidária, preocupada, mas outrossim divertida e simpática.
Em termos de escrita a blogosfera foi o rastilho perfeito para eu escrever mais e mais, culminando como é sabido numa compilação que originou a publicação de dois livros.
Por tudo isto os blogues não correspondem apenas a palavras, pensamentos, ideias ou opiniões. São também muitos nacos de vida abertos ao mundo para que todos possamos tirar deles as lições que quisermos.
Cabe-me finalmente agradecer a todos pelos comentários, pelas reacções, pelas imensas leituras. No fundo ser feliz também passa por este mundo.
Como é do conhecimento de muitos de vós a aventura dos Contos de Natal que a Isabel em boa hora lançou em 2019, continua a fazer a sua caminhada para o estrelato (é uma piada)!
Entretanto fui ao passado recente para buscar uns breves apanhados e descobri que este ano ainda estamos muito longe do pretendido em termos de autores e estórias escritas.
Na realidade se este ano surgiram, até agora, mais autores que o ano passado (28 contra 24), isso não corresponde ao número de contos escritos (39 contra 44). Todavia há a alegria de registar mais estreias este ano (12 contra 10).
Todo este relambório estatístico para dizer o quê?
Que os mentores deste projecto (a Isabel, a Olga e eu) tinhamos na ideia, para este ano, um aumento exponencial de autores e contos. Algo que até agora ainda não se verificou. Todavia sei que há, nesta comunidade, muita gente com capacidade e estaleca para se juntar a nós.
Portanto e parafraseando os títulos de uns livros que há uns anos tiveram grande sucesso... 'bora lá escrever um conto de Natal...
Não se preocupem com as datas porque como escreveu o poeta José Carlos Ary dos Santos: o Natal é quando o homem quiser!
Hoje é dia de Natal. Após uma consoada só com dez pessoas à mesa (longe vão os dias de mais gente) hoje é o verdadeiro e sentido dia de Natal.
Assim sendo e porque não poderei falar pessoalmente a todos quantos aqui vêm, aproveito este espaço para desejar um Santo Natal com tudo de bom aos seguintes bloguers:
Li há muito tempo que "escrever é um acto de profunda solidão"!
Durante anos aceitei esta ideia como imutável e cheia de sentido. É certo que escrevemos quase sempre sozinhos (excepto eu quando estou na Aroeira), mas se entendermos bem, esta solidão só existe de forma temporária, pois assim que alguém pega num texto escrito, a solidão aquando da sua autoria deixa automaticamente de existir! Isto é, quem escreve estará totalmente só se ninguém ler o que escreveu.
Por aqui vou olhando a minha escrita de uma maneira quase simpática. Tem pouco valor o que escrevo pois dificilmente alguém mudaria de maneira de pensar lendo o que escrevi e muito menos alteraria a sua maneira de ser. Todavia não sou um solitário... bem pelo contrário. A interacção que a blogosfera trouxe à escrita tornou-se uma mais valia importante e quase imprescindível! Que nos últimos anos tem, por exemplo, culminado em livro, como por aqui já foi referenciado!
Todavia nada teria sido possível se a tal solidão de quem escreve existisse realmente. Escrevamos apenas um texto ou cinquenta o que fica para a posteridade, para além das mais de duzentas páginas, é o exemplo de coragem, de aventureirismo e acima de tudo de amizade e confiança entre todos os escritores.
O livro com os "Contos de Natal" publicados em 2021 e ora compilados é um exemplo de escrita intemporal e sem quaisquer requisitos, para além do apreço que cada um tem ao esgalhar e publicar os seus textos. Sem julgamentos ou críticas...
Por isso quero convidar todos os que gostam de passar para o papel (ou mesmo para o computador) as suas ideias, principiem a pensar no que escrever sobre o tema "Contos de Natal".
Adoraria ver gente nova a afoitar-se em mais uma aventura, pois a partir do dia 3 de Dezembro começamos já a pensar no próximo livro!
Quando o ano passado três boas alminhas partiram para a aventura de compilarem e organizarem os Contos de Natal publicados em diversos blogues da plataforma SAPO, jamais imaginaram que o sonho tantas vezes sonhado daria um livro bem catita.
Todavia se o sonho de um livro foi assim algo quase extravagante, imagine-se que epítetos para um segundo livro com mais estórias todas elas diferentes dos primeiros?
Pois é disso que hoje aqui venho escrever. Um segundo volume é já uma realidade se bem que oficialmente ainda não tenha sido lançado.
A mesma equipa está a montar o palco, as luzes começam a eclodir e o próprio Sol parece envergonhar-se da luz que irradiamos. Por isso preparem-se para no dia 3 de Dezembro, na bela e pitoresca vila da Ericeira, um segundo livro com os Contos de Natal ver de forma oficial... a luz do dia.
É hora de agradecer a todos quantos colaboraram neste exercício. Nomeadamente a quem teve a ideia, a todos quantos escreveram os contos e a quem criou os belos desenhos que ilustram a capa deste livro.
A questáo que formulo no título prende-se com mais uma aventura literária.
Após o estrondoso sucesso que foi o primeiro livro com "Contos de Natal" compilados da blogosfera, eis que novo volume se aproxima.
Náo merece a pena irem já para a fila das livrarias com tendas e cobertores para comprarem o volume pois a próxima ediçáo será de muitos milhares de exemplares.
Mais a sério prevè-se para breve uma novel compilação de "Contos de Natal". Muitos autores repetidos, algumas muito boas estreias e uma participaçáo muuuuuuito especial!
Face ao que precede mantenho a pergunta: estais preparados?
Ontem, já noite dentro andei a reler uns textos meus antigos, para perceber quão diferente estaria (ou não) a minha escrita.
Dou de caras com um postal meu que fazia referência e ligação a um outro blogue. Visitei este e percebi desde 2021 que não tem actividade. Mordeu-me então o interesse em procurar outros espaços que visitei em tempos. Alguns totalmente fechados e sem acesso, outros também inactivos há uma série de anos.
Fiquei a matutar na razão ou razões que levará alguém a deixar de escrever, assim de repente! Pode-se, enfim, fazer um interregno umas férias, mas parar de escrever sem um mínimo de esclarecimento parece-me algo... triste! Não é forçoso que digam porque querem parar, longe disso, mas uma frase simples a dizer que "ai e tal vou de férias para as Maldivas" seria suficiente. Os leitores provavelmente agradeceriam.
O problema é que eu viciei-me na escrita. Retirando a família, a minha vida está intimamente ligado ao que vou publicando neste espaço. Preocupo-me em melhorar a qualidade do que escrevo, em responder aos comentários por mais parvos que eles sejam, em manter uma linha de continuidade por respeito aos leitores e eventuais comentadores.
Nunca este blogue chegará aos níveis quase estratosféricos de outros que conheço, mas isso para mim também não será o mais importante. O que conta mesmo é quem aqui vem leve algo diferente para contar e/ou pensar. Que se sinta em casa e que aprecie minimamente o que escrevo.
Lamento os que sairam sem nada dizerem. Jamais saberei ou saberemos das verdadeiras razões que leva tanta gente, que até escrevia muitíssimo bem, a abandonar os seus projectos de escrita, mas também sei (oh se sei!!!) que há razões que a própria razão desconhece!
Nota final para os que entram nesta aventura pela primeira vez: não se iludam com os facilitismos pois escrever num blogue dá imeeeeeeeeeeeeeeeenso trabalho.
Há quem use a popular expressão verde de raiva quando as coisas não correm bem. Inclusivamente nas aventuras de Astérix, o Gaulês, Uderzo pintava sempre de verde a personagem enraivecida.
Mas não é de BD que venho falar, mas tão somente daquele exercício de escrita semanal, onde as cores são o tema ou o mote, como lhe queiram chamar...
Esta semana andamos todos muito amarelados... Eu inclusivé! Não sei se é deste Sol que ultimamente nos tem aquecido, a verdade é que a icterícia é esta semana a supimpa cor!
Tenho gostado de participar no Desafio das Flores que a Ana lançou em Março passado.
Na sexta feira foi a minha vez de lançar, também eu, um desafio com a apresentação dos pequenos bichos que vão povoando os nossos jardins, quintais e provavelmente alguns vasos. E já obtive respostas...
Ora a Primavera traz-nos, primeiro as flores, bonitas, coloridas e perfumadas, para logo a seguir nos brindar com os frutos (alguns todavia só são colhidos muito para lá do Verão). A Natureza no seu normal ciclo...
Dei esta manhã, bem cedo, uma volta pelo meu quintal e não é que me lembrei de fazer umas fotos dos frutos que se avizinham e que por aqui vão crescendo?
Assim no seguimento destas fotos que seguem lanço novo desafio à comunidade para publicarem nos vossos "estaminés" fotografias de frutos em pleno crescimento.