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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Aquele dia detestável.

Quando em casa oiço a palavra "supermercado" todos os meus alertas internos se acendem naquela luz vermelha, quase sempre assinalando perigo.

São diversas as razões que me levam a detestar uma ida... "às compras".

Mas antes de esplanar as minhas razões assumo que se for sozinho até nem será mau de todo, pois se me pedem para trazer três coisas, por exemplo, pão, leite e cenouras é óbvio que é isso que trago e não 3333 coisas.

Bom... a primeira razão tem a ver com a hora do acto, geralmente acontece numa altura em que a fome se aproxima. O resultado parece óbvio e acaba sempre por se comprar coisas a mais, não necessariamente desnecessárias (passe o pleonasmo!).

A segunda prende-se com os produtos e  a sua duvidosa qualidade. A quase obrigação de comprar produtos da marca da casa, porque não há de outras marcas irrita-me olimpicamente.

A terceira razão advém daquela subtileza das pessoas das caixas em tentarem vender... solidariedade. Calculo que os "caixas" a isso sejam obrigados, mas a carteira é minha. Pois... mas há quem vá sempre nesta conversa dos... coitadinhos!

Finalmente o povoléu que adora passear-se no estabelecimento, acompanhado da família até ao 35 grau. Nada gastam, mas enpatam...

Enfim aquele dia que será sempre para esquecer!

A chatice das compras!

Detesto ir às compras. Nomeadamente quando tenho de ir a um hipermercado para comprar os produtos para mais uns meses. Há que pensar nesta pandemia e na continuação de alguns confinamentos...

Porém por esta altura do mês o movimento de clientes pareceu-me relativamente pequeno, quiçá por ser quase fim de Janeiro e os gastos do Natal terem sido eventualmente avultados.

Sempre que recorro a fazer este género de compras palmilho quilómetros no estabelecimento, porque nunca sei onde estão as coisas. Ou pior... pois percebo que alteraram o sítio dos produtos desde a última visita.

Compreendo que a estratégia de mudar de lugar os produtos pode culminar por parte de alguns incautos em compras de coisas que não estavam a contar adquirir, mas é necessário fazê-lo tão amiúde?

Finalmente outra coisa que me irrita é o papel que se gasta na emissão da factura. Não entendo porque é necessário sair aquele rolo de papel ainda por cima em duplicado... Já alguma vez alguém terá conferido as compras que foram cobradas? Pelo meu lado nunca conferi!

Decididamente fazer compras não faz parte do meu ADN!

(As compras feitas online raramente correspondem ao que se pretende!).

Desperdiçar ou gastar tempo...

Eram 12 e 30 desta tarde quando entrei num supermercado de uma grande superfície. Passara de carro perto, liguei para casa a perguntar se seria necessário alguma coisa e pediram pão.

Fui para a padaria, tirei uma senha que era a número 63 e esperei. No marcador indicada 59. Pensei para mim:

- Quatro pessoas à frente... deve ser rápido...

Entretanto à minha frente encontrava-se um casal jovem cuja senha depressa percebi ser a anterior à  minha. Não entendi do que falavam, mas só quando foram chamados pela operadora é que se puseram, por fim, a dialogar sobre o que queriam.

Não estava de todo interessado no que pretendiam, mas achei aquela atitude de uma falta de organização pesssoal. E nomeadamente do tempo.

E este camelo à espera que os meninos decidissem o que precisavam. Resultado: durante dez minutos a operadora esteve de serviço ao casal, sem que este se preocupasse minimamente com quem estava atrás.

Este caso que me aconteceu hoje é o exemplo de como em Portugal poucos sabem gerir o seu próprio tempo, seja no trabalho, seja na vida pesoal. Depois há quem se queixe que não consegue fazer as coisas que pretendia num só dia. Pudera...

É certo que detesto visitar estes estabelecimentos, acima de tudo porque mesmo em tempo de pandemia as famílias continuam a passear-se nos corredores das compras. Aquilo é o pai, a mãe e a restante família até à 10ª geração... tudo devidamente acompanhado pelas crianças hiperactivas e traquinas.

Para no fundo comprarem somente meia dúzia de coisas, mas empatarem quem tem mais que fazer e que comprar!

As compras.

Ora bem cá vai uma ideia minha: detesto ir às compras numa grande superfície.

O problema não são as compras em si, mas aqueles recintos...

A primeira coisa desagradável são as famílias até à 16 geração irem uns atrás dos outros para comprar... um sabonete.

Depois há aquele cliente que se põe a olhar para um produto e a questionar:

- Será que a minha Flausina gostará disto? E a minha mãe Inocência? Quanto custará? E serve para quê?

Pois esta gentinha é capaz de estar um quarto de hora a olhar para algo, com o carro de compras atravessado cheio com uma caixa de cotonetes, impedindo os outros de andar.

Terceiro são as maravilhosas crianças que gritam e correm pelos corredores e espalham-se no chão como se o supermercado fosse um recreio infantil.

Finalmente encontramos sempre aquele colega que não nos interessa rever, mas que da parte dele há uma imensurável curiosidade para saber as nossas parcas compras.

Eu sei que nada disto posso evitar, mas que gostaria de fazer as compras, assim sem ninguém por perto, era mesmo muito bom.

 

 

 

Compras num hipermercado!

Sou pouco apreciador das grandes superfícies. Dizem que será mais barato, mas também não admira com as quantidades que vendem...

Hoje foi dia de compras, daquelas grandes... de três carros a abarrotar.

Mas o pior foram mesmo a recolha dos produtos. É que o estabelecimento mais perto de minha casa mudou o lugar de todas as coisas. Resultado: perdi o dobro do tempo em busca do que necessitava.

Ora se já lá vou contrariado, essencialmente porque as pessoas adoram ir para estas lojas acompanhadas com a família até à décima geração, imaginem eu a fazer piscinas em busca dos produtos e apassar ene vizes pelos mesmos corredores repletos de gentinha ociosa. Um horror!

Depois vão todos naquela ideia dos descontos fantásticos, nos quais eu não acredito. E toca (quase) todos a comprar o que não necessitam. Os descontos já foram à vida...

Finalmente aquela mania da linha branca da loja, em muitos produtos. De qualidade claramente duvidosa.

Pois é... o povo adora ser (bem) enganado!

Compras para crianças? Não contem comigo!

Hoje fui às compras! Algo que me aborrece, especialmente quando são coisas de senhoras e me pedem a opinião.

Com a minha idade e os anos de casamento já sei o que a minha mulher quer ouvir quando me pede opinião: deseja escutar a sua ideia mas dita num tom mais grosso.

Mas por acaso desta vez nem foi isso. Andámos em busca de um brinquedo para oferecer ao elemento mais pequeno da família, que no passado dia 30 fez dois anos.

Carrinhos para aqui, carrinhos para ali, caixas de construção, muitos jogos, puzzles, instrumentos musicais, enfim um manancial de brinquedos.

Depois aquelas figuras da televisão que todos os pais conhecem, mas eu não.

Resumindo acabei por comprar uns carrinhos bem pequenos, semelhantes aos poucos que tive quando era menino. Não achei nada mais interesssante para oferecer ao miúdo.

Fiquei naturalmente com a sensação que fazer compras para crianças já não é comigo!

Hoje ao fim da tarde...

Hoje quase ao final do dia fui devidamente requisitado para ir às compras a um desses grandes armazéns onde tudo se vende. Tudo? Bom... sejamos mais correctos quase tudo.

Mas enfim lá fui serenamente e enquanto as duas senhoras que me acompanhavam, foram ás suas compras, eu andei a passear pela imensa loja. Comecei pela parte informática onde não vi nada de muito apetecível, passei para os telemóveis, uma viagem até aos livros e dei uma espreitadela aos relógios de pulso.

Seguidamente subi uns andares e andei pelas roupas para homens em busca de uma gravata castanha que fosse distinta e não custasse mais que três dos meus ordenados.

Após tanta caminhada e ter visto tanta coisa engraçada percebi finalmente duas características que podem não ser muito importantes mas definem-me com algum rigor.

A primeira é que tenho muito bom gosto.

A segunda, e contrariando algumas opiniões, é que sou mesmo (muito!) pobre.

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