Outra vez debaixo do colchão!
A vida para os Bancos, sejam eles estrangeiros ou portugueses, não tem sido (nada) fácil. É certo que durante muitas décadas a Banca, tal como o País, viveu muito acima das suas possibilidades. Ou dito de outra maneira tudo foram facilidades desde que fosse para emprestar dinheiro. O pior era pagar...
Correu inexoravelmente o tempo e com este vieram as crises e os Bancos começaram a tombar que nem tordos em tempo de caça. As econemias deram um trambolhão e daí as taxas europeias de empréstimos cairam de tal forma que passaram a ser negativas.
Posto isto as instituições financeiras, cujo negócio seria vender dinheiro, passaram a não o poder fazer ou a fazê-lo de forma mais comedida.
A economia no espaço europeu tardou em crescer (e ainda não cresce no desejo de muitos!!!) o que originou naturalmente uma menor procurar de créditos.
Com este panorama tão cinzento, para não lhe chamar negro, os Bancos começaram a procurar outras fontes de rendimento. É assim que nascem as comissões sobre tudo e sobre nada. Os cheques custam actualmente uma fortuna quando antigamente eram gratuitos, o que leva a maioria das pessoas a não usarem esta forma de pagamento.
Os cartões de débito e crédito tem altas taxas de manutenção. Os levantamentos ao Balcão, que não sejam através de cheque, são outrossim gravemente taxados. Depois são os títulos em carteira, as transferências entre bancos, alguns pagamentos, tudo vítimas das tais comissões.
É certo que agora há um preçário para toda a espécie de serviços, mas será que alguém os lê?
Resumindo... caminhamos assim para que um destes dias deixarmos de ter dinheiro no Banco e passar a tê-lo em casa, escondido quiçá num colchão, de forma a não ser desviado para e por mãos indecorosas.