Estava eu preparado para escrever aqui mais uma parvoíce quando dei conta que activistas climáticos atacaram hoje o líder da AD, Luís Montenegro com tinta verde.
Provavelmente todos estes activistas ainda não eram nascidos quando um político, entretanto falecido, recebeu uns tabefes e uma paulada na Marinha Grande. Estávamos em plena campanha eleitoral para a presidência da República e a vítima do ataque foi Mário Soares, que nas sondagens da altura tinha apenas 6 por cento dos intenções de voto. Decorria o ano de 1986.
Na altura o empolamento ao ataque foi tão grande que Mário Soares acabou por ficar em segundo lugar obrigando a uma segunda volta e nesta levar o PCP de Álvaro Cunhal a aconselhar o voto em Soares, não obstante o ódio, quase visceral, do PCP pelo antigo fundador do PS.
Recordei-me deste bizarro episódio ocorrido há perto de 40 anos quando percebi estes ataques. Se a história se repetir o actual líder do PSD/AD tem a vitória, no próximo dia 10 de Março, garantida.
Porque sinceramente não estou a ver o Luís Montenegro com uma obra de arte!
Vou lendo que se está a aproximar de Portugal mais uma depressão atmosférica à qual deram o nome de Barra.
Ora numa altura em que temos uma nova variante de Covid-19 a espalhar-se pelo mundo inteiro gostaria de saber se esta depressão está devidamente autorizada a entrar em Portugal sem fazer qualquer teste PCR, auto-teste ou no mínimo estar vacinada? Ou quiçá ficar de quarentena...
Para ir ao futebol, a um concerto, a um espectáculo ou similares tenho de ir munido de tudo e "mais um par de botas" para entrar e permancer num qualquer recinto. Agora uma depressão que nem sabemos de onde vem, vai entrar em Portugal sem qualquer problema.
Os dias continuam de Sol. Um astro-rei que aquece mais do que devia.
Consequência, as terras vão secando e com elas as barragens.
Começa-se agora a falar em restringir água especialmente em locais em que as barragens estão em mínimos jamais assistidos.
Ora temos aqui mais um problema para a geringonça resolver. Se não está nas mãos desta a capacidade de fazer chover, cabe a eles promoverem boas práticas na poupança de água e acima de tudo na criação de mais reservas.
Eu até já pensei que se não seria possível importar água. É que os Açores são tão ricos naquele líquido tão essencial, que bstava passar um tubo pelo fundo do mar trazendo das Flores ou do Corvo a água que tanta a falta nos faz.
Neste texto com mais de um ano, afirmei convicto que a água potável será o petróleo do futuro. Decorrido todo este tempo os meus temores mantêm-se inalteráveis.