Só soube hoje que partiu há dois dias um dos actores da minha juventude: Kris Kristofferson.
Todavia Kris será mais conhecido nos Estados Unidos pelas músicas de compôs de cariz maioritariamente "country" como podemos ver neste video com Johnny Cash e o próprio numa das canções de sua autoria.
O sucesso também lhe chegou via a sétima arte onde trabalhou com grandes realizadores e protagonizou filmes fantásticos.
De todos os que vi e foram alguns, guardo este como referência muito pessoal... Nem sei bem porquê ou se calhar até sei.
Foi sempre um artista diferente dos demais e mostrou isso durante toda a sua vida, originando alguns sarilhos, mas também profunda admiração. Nunca gostou muito de rótulos e isso só provou quão livre era de pensamento e acção.
Dele guardei também uma frase que proferiu para o filho vestindo a personagem Orin no filme Corrupção Total: eu viverei para sempre!
Como costumo escrever a vida é sempre pior que a ficção.
Descanse em paz nessa viagem que todos teremos de fazer!
Há dois filmes que me marcaram e confesso gosto muito de rever. Um deles é Forrest Gump com o Tom Hanks e os seus cinco òscares da Academia de Cinema Americana. Outro é "A vida é bela" do italiano Roberto Benigni que conquistou também ele três óscares.
Ambos muito diferentes no enredo, realizaçáo e interpretação ainda assim têm algo em comum: a vida!
Por muito mal que nos aconteça há que olhar a vida com outros olhos e diferentes perspectivas. Assim fez Guido no campo de concentração nazi com o seu filho de conco anos, assim fez Forrest ao salvar o seu tenente sem pernas das garras da morte.
A vida! Essa ideia estranha, mas realista de que aquela é "somente" o oposto da Morte como confessou uma figura carismática do denominado "jet-set" luso.
Aprendi no caminho de muitos anos que já levo, independentemente do que pretendo e penso fazer, algo haverá que me deixará longe da minha primeira ideia.
Tinha previsto para hoje o meu costumado regresso a minha casa perto da praia, para amanhã voltar à cidade e na sexta partir mais uma vez para a praia... Um pouco simpático porém necessário vai-vém de piscinas de filas de trânsito.
Mas a vida fez com que num singelo minuto tudo se desconfigurasse, já que faleceu uma tia na aldeia.
Resultado... parto amanhã para a Beira Baixa para voltar na sexta com um velório e um funeral pelo meio. Se contar as voltas que terei de fazer... diria que vai ser um fim de semana bem prolongado e há meia dúzia de horas completamente impensável.
Temos de ser objectivamente resilientes para aceitarmos que esta tal de... vida tem muito mais força que a nossa normal vontade.
Um dos grande filmes do mestre de suspence, Alfred Hitchcock, chama-se "Os pássaros".
Evoco esta longa metragem porque ontem e hoje mesmo, encostado à beira-mar havia centenas de gaivotas que ora esvoaçavam ora mergulhavam no mar ou apenas boiavam ao sabor das ondas.
Cedo descobri a razão. Uma corrente de água quente aproximou-se de terra trazendo consigo cardumes de cavalas, para enorme deleite das gaivotas. Aquilo parecia um manjar!
Entretanto a temperatura do mar subiu exponencialmente, de maneira que pensei que estava na bela, se bem que pequena, praia Formosa em Santa Maria, onde o mar é brando e tépido.
Entretanto o pequeno filme infra mostra como estava a beira-mar!
O primeiro filme que me lembro ver de Roberto de Niro foi New York, New York onde contracenou com Liza Minelli num filme fantástico não obstante não ter sido galardoado com qualquer Oscar da Academia Americana.
De Niro fez no passado dia 17 deste mês... 80 anos! Quem diria?
Não direi que já vi todos os filmes dele~, mas os que vi gostei de quase todos. Há um ou outro que parece ser menos feliz, mas mesmo assim Robert destaca-se pelo grande actor que é!
Táxi Driver, O Padrinho II, O Touro Enraivedico, New York New York são alguns dos filmes que vi e que gostei imenso. Porém "o Caçador" marcou-me positivamente e logo ali percebi que este enormíssimo actor mostrava ser muito diferente daqueles da sua geração como por exemplo Christopher Walken com quem contracenou no "The Dear Hunter" (título original do filme) ou até alguns mais velhos.
Também jamais poderei olvidar a célebre cena "you are talking to me?" no Táxi Driver. Imperdível e ficará nos anais da sétima arte como uma das frases que deixou marcas. Como esta talvez o "make my day" de Durty Harry! Ou "i'll be back" de Arnold Schwarzenegger!
Mas voltando aos 80 anos de Robert de Niro, por aquilo que tenho lido, ainda não irá parar de fazer cinema! O que será sempre bom! Muito bom mesmo!
Voltei a noite passada ao cinema. Desta vez para ver a nova crónica de Missão Impossível.
Com Tom Cruise como protagonista, (quem mais poderia ser???) a nova aventura arrebata-nos para um nível de empolgamento fantástico.
Se juntarmos uma estória que envolve espionagem, amor, vingança e algum humor, temos a receita perfeita para um grande filme.
É mais ou menos conhecida a loucura de Tom Cruise, já que todas as cenas foram feitas por ele sem necessidade de duplo, mas neste caso creio que se terá esticado um pouco.
Fica também a forte impressão de que Tom Cruise ainda está longe do fim, ao invés que o título deste postal supõe. Diria que será quase uma missão impossível acabar com o actor americano... Nesta e em outras aventuras!
Resumindo e para quem gosta de um filme de acção, daquela boa, tem aqui um óptimo exemplo!
Nao poderia deixar de ver o derradeiro filme da saga Indiana Jones.
Foi ontem que regressei ao cinema após a pandemia. E para saudar este regresso só mesmo com o arqueologista mais célebre do cinema.
Obviamente que as minhas expectativas eram baixas, mas talvez por isso o filme surpreendeu-me. Pela positiva.
Não é como os seus irmãos mais velhos, porém continua a prender-nos ao enorme ecran.
Certamente que não irei contar o enredo, mas gostei do filme. É um pedaço de cinema que nos remete para as grandes epopeias do Professor que dizia que a cruz nunca marcava o sítio.
Harrison Ford continuou igual a si mesmo não obstante a sua provecta idade e foi bem coadjuvado.
Tive na família um primo afastado que além de ser professor de português e francês, escrevia livros, gramáticas e tinha uma enormíssima coleção de caixas de fósforos, algo que hoje caiu em desuso.
O "Primo Doutor", tal como era conhecido entre todos nós, tinha também uma paixão pelo cinema amador. Para além de muitos documentários sobre a labuta no campo, todos filmados na aldeia, dedicou-se outrossim a realizar curtas-metragens.
De todas as películas que fez há uma que ficou famosa na família. Chama-se "O rapto" e a estória tem pouco enredo. Todavia as personagens principais deste filme foram pessoas deveras importantes na minha vida. A começar pelo suposto criminoso oscarmente interpretado pelo meu avô materno. Depois surge a minha avó materna de varapau na mão, um tio de arma em riste, primos e muita criançada da aldeia como meros figurantes.
Um filme mudo ao qual recentemente foi adaptada uma música de fundo.
Não foi filmado por um Visconti ou Fellini, mas será certamente o filme da minha vida!
A primeira vez que me lembro do actor Michael J. Fox foi nos anos 80 quando surgiu na televisão portuguesa uma série denominada "Quem sai aos seus" (Family Ties). Uma série onde os problemas de uma família americana eram resolvidos com muito humor.
Mais tarde Michael faria a trilogia "Regresso ao futuro" contracenando com o actor Christopher Lloyd com o sucesso que todos lhe reconhecem!
Aos 29 anos o pequeno actor de 1,63 metros foi diagnosticado com Parkinson, doença que o tem afectado desde então. Desde essa altura, entre diversas iniciativas criou uma fundação para pesquisar a cura da doença que o afecta.
Hoje vi um video onde Christopher Lloyd reencontrou Michal J. Fox, agora com 61 anos na cidade que nunca dorme e fez-me muita impressão de como uma doença pode limitar uma pessoa.
O actor nascido no Canadá nem parece ele tal é o estado da sua (má) saúde. Nem conseguiu abrir uma mera garrafa de água de plástico acabando por a depositar no chão.
No entanto elogio este actor por ter a coragem de se mostrar publicamente no estado em que se encontra... Nem todos o conseguiriam.
Ainda estou para entender como Kevin Costner chegou ao cinema. Parece aquele tipo de actor a quem lhe falta aquele bocadinho (junte-se o indicador e o polegar!) para se tornar um bom interprete da 7ª arte.
Nunca percebi bem se a falha é dele, se dos filmes para que é escolhido ou ele escolhe interpretar. De uma coisa tenho a certeza: não é certamente um bom actor!
É certo já ter ganho dois Óscares com o "Dança com lobos" - um como realizador e outro como interprete - que eu vi no cinema mas considerei pobre, fraco e sem chama.
No entanto é um daqueles actores/realizadores que muita gente aprecia pois faz daqueles filmes para serem vistos ao serão com uma chávena de café/chá - o que considerarem melhor - entre as mãos.
Chamo-lhes filmes para preguiçar como são o Guarda-Costas, Robin Hood ou Waterworld. Talvez o melhor dele seja mesmo O Mensageiro, já que em Os Intocáveis com a companhia de Sean Connery não conseguiu superar-se.
Nos anos 80 foi o dectetive mais conhecido, muito por culpa de uma dupla que fez com a actriz Cybill Shepperd, na série "Modelo e dectetive".
Mais tarde seria conhecido por outros filmes como o "Assalto ao arranha céus", "O Sexto sentido" ou "Pulp fiction".
Nunca ganhou um Óscar da Academia norte-americana, mas esta ausência de prémios não o limitou, tornando-se ainda assim o grande herói americano.
Soube-se esta semana que Bruce Willis sofre de uma doença que o inibirá de voltar a fazer cinema.
Não sendo um actor com enorme brilhantismo foi uma figura engraçada e os filmes em que participou perdurarão para sempre como bons exemplos de como o cinema é também entretenimento.
Que viva o resto da sua vida com a serenidade que merece!