Há um ditado luso que diz: quando a esmola é grande o pobre desconfia!
Pegando nesta máxima popular e olhando para o início da La Vuelta feita pelo nosso campeão João Almeida, tendo chegado ao segundo lugar a uns meros oito segundos de Primoz Roglic, fiquei com a estranha sensação de que algo não iria correr bem ao ciclista português, chefe de fila da super equipa UAE Emirates!
Infelizmente a minha previsão confirmou-se. Mas só ontem à noite é que percebi que João dera um trambolhão na classificação geral onde era terceiro. Mais tarde veio a confirmação com um teste positivo à covid-19. Conclusão teve de desistir deixando a sua equipa mais enfraquecida.
Porém a vida é feita destes momentos menos simpáticos mas o nosso João irá ter certamente mais oportunidades de se mostrar e quem sabe ganhar, finalmente, uma grande Volta.
Até lá só posso desejar ao nosso ciclista muita coragem e obviamente as rápidas melhoras.
A dupla Iúri Leitão e Rui Oliveira ganharam esta tarde a primeira medalha de ouro para as cores nacionais na prova de ciclismo em pista coberta na versão Madison.
Imagino que seja hoje e amanhã notícia em tudo o que seja jornais e telejornais.
Todavia o que conta perceber e por isso aqui venho, o ciclismo parece ser a modalidade que paulatinamente vai conseguindo ganhar prestígio e medalhas. Após a medalha de Prata conquistada pelo minhoto Iúri, hoje mais uma vez, a mostrar que Portugal poderá ser uma verdadeira potência deste desporto.
Notem que nem sequer estou a falar do ciclismo de estrada onde têm pautado grandes nomes como são João Almeida, Nelson Oliveira, Ruben Guerreiro ou Rui Costa.
Parabéns sinceros aos atletas lusos. Nem imagino o desafio que será fazer uma prova destas.
Terminou hoje o Tour deste ano na bela cidade mediterrânea de Nice após um contra-relógio de mais de 37 quilómetros principiado no Principado do Mónaco (o quase pleonasmo é propositado).
Na frente estava tudo resolvido ou quase já que apenas houve uma alteração no 10º lugar, tendo o colombiano Santiago Buitrago conseguido subir ao top10 da classificação geral por troca com o italiano Ciccone.
Segui, como sigo sempre esta prova velocipédica. Este ano com uma atracção superlativa que foi a presença do português João Almeida, corredor da melhor equipa de ciclismo do Mundo a UAE Team Emirates. Depois da participação em diversos Giros com fantásticas participações e uma óptima presença na Vuelta do ano passado, foi o momento do ciclista de A-dos-Francos participar naquela que é a melhor prova de ciclismo deste planeta.
Logo de início se percebeu que a sua função não seria ganhar etapas ou vestir outras camisolas, mas somente carregar o seu chefe de fila, o esloveno Tajed Pogacar, até ao topo da classificação. E fê-lo com tanta competência que bem cedo Pogacar vestiu a amarela para jamais a largar (andou sem ela apenas um dia).
O resultado está aí! Após duas vitórias seguidas em 2020 e 2021, eis que Tajed regressa mais uma vez ao lugar cimeiro do podium em Nice. Seguido sempre de perto pelo anterior vencedor do Tour o dinamarquês Vingegaard (2º lugar) e pelo belga Remco Evenepoel vencedor da Vuelta do ano passado (3º lugar).
Todavia o quarto lugar ficou entregue a João Almeida que para uma primeira participação no Tour diria que é obra!
Pelo que escutei João poderá vir a ser o chefe de fila da equipa na próxima Vuelta. Creio que será a vez de alguém da UAE o ajudar a ganhar uma grande volta. Almeida merece!
Terminou hoje a segunda semana do Tour com mais uma subida aos Pirinéus que culminou em mais uma vitória de Tadej Pogacar, o chefe de fila da UAE Emirates Team, onde também pontifica o português João Almeida.
Na passada terça-feira, o corredor nascido nas Caldas da Raínha encontrava-se já num honroso sexto lugar tendo apenas à sua frente vencedores de grandes voltas: Pogacar, Vingegaard, Evenepoel e Roglic. Com um segundo menos, portanto em quinto lugar, outro colega de equipa de Almeida, Juan Ayuso, que acabaria por abandonar o Tour por Covid, tal como Roglic, mas este após uma aparatosa queda.
Deste modo João subiu ao quarto posto da geral sendo perseguido por grandes nomes do ciclismo Mundial. Agora será bom perceber até que ponto o atleta luso conseguirá manter-se em tão bom lugar.
Este fim de semana o Tour culminaria com a subida ao Col du Tourmalet, no dia de ontem e hoje a uma chegada a Plateau de Beille a 1800 metros de altitude. Duas duras etapas carregadas de prémios de montanha que serviriam (e serviram) para expurgar os melhores atletas dos restantes corredores.
Na etapa desta tarde e a pouco mais de dois quilómetros da chegada João Almeida, que se atrasara em relação aos atletas da frente, estava virtualmente classificado em sexto lugar. Porém o ciclista não deixou os seus créditos por mãos alheias e foi com espanto que vi o caldense a cortar a meta em quarto lugar ganhando tempo aos seus perseguidores.
Mais uma vez o português da UAE mostrou que há que contar com ele para outros vôos, quiçá para liderar uma boa equipa e uma Grande Volta.
Amanhã novo dia de descanso para no próximo domingo tudo terminar no Mónaco. Veremos como chegará o atlela de A-dos-Francos ao principado.
Principiou a semana passada a Volta à França em bicicleta, prova rainha do ciclismo mundial. Este ano com o início em Itália e só à quarta etapa o Tour entrou em terras gaulesas.
Se gosto muito de ver esta prova ciclística, este ano a corrida trouxe um ingrediente novo (leia-se corredor!!!) chamado João Almeida.
Desde 2020 aquando do Giro d'Italia onde o atleta das Caldas envergou a camisola rosa durante quase toda prova terminando num honroso quarto lugar da classificação Geral, que passei a seguir os seus passos (ou será melhor dizer pedaladas?).
A verdade é que João Almeida tem mostrado e demonstrado na estrada que é neste momento um dos melhores ciclistas do Mundo. No dealbar desta temporada estava classificado, na lista dos melhores, num estranho 29º lugar, tendo em conta o seu já rico palmarés.
Pela primeira vez o João entrou no Tour. Não sendo o chefe de fila da actual melhor equipa de ciclismo do Mundo, a UAE Team Emirates, é um dos suportes do campeoníssimo Tajed Pogacar. E se alguém tivesse dúvidas da sua qualidade basta olhar para a actual classificação Geral do Tour para perceber que o ciclista nascido em A-dos-Francos faz parte do infimo rol de grandes corredores mundiais.
Ao fim da primeira semana e em véspera do primeiro dia de descanso. Almeida mantem-se num fantástico sexto lugar, logo abaixo de quatro vencedores de grandes voltas (Pogacar, Evenepoel, Vingegaard e Roglic), e a um segundo apenas do seu colega de equipa o espanhol Juan Ayuso.
Amanhã será dia de descanso após o que se seguirá mais uma série de etapas que culminarão nos duros Pirinéus.
Veremos como o "nosso" João se aguentará nesta semana, sendo certo que o ciclista luso tem tendência para melhorar as suas corridas conforme se avança no tempo.
Contra quem? A França? Oh... está eliminado na mesma.
Ora portanto o que conta para mim agora é o meu Sporting. Já entrou ao serviço se bem com algumas ausências, certo é que os motores futebolísticos em Portugal dão os primeiros sinais de vida.
E sinceramente para um adepto de bom futebol reconheço que já tenho algumas saudades (para não dizer muitas) de ver bons jogos.
Pelo que tenho lido o Euro 2024 baixou de nível e já não há jogos cativantes. Não posso opinar mais porque não vi qualquer jogo, mas a ideia que fico depois de ler alguns comentários é que as selecções estarão a anos luz de outros Europeus.
Vale finalmente o Tour onde na etapa de hoje, já em terras gaulesas, o super atleta esloveno
Tajed Pogacar levou de vencida todos os adversários, ganhando a etapa e recuperando a camisola amarela oerdida na etapa de ontem. Entretanto o atleta das Caldas e colega de equipa de Pogacar, João Almeida, subiu (só) doze lugares estando já em oitavo lugar da geral.
Daqui a uns dias haverá um Contra-relógio que poderá já definir muita coisa, logo na primeira semana da Volta à França!
E não tarda nada temos aí os Jogos Olímpicos. Este ano na cidade Luz!
Principiou hoje a maior e a melhor prova de ciclismo do Mundo: a Volta à França ou Tour!
Desta vez com a presença de João Almeida numa estreia que eu sinceramente ansiava. Com ele estarão mais dois portugueses, já veteranos, a saber: Rui Costa e Nelson Oliveira. Todos eles em equipas diferentes!
Depois da Vuelta em 2023 onde o atleta nascido em A-dos-Francos ficou no nono lugar e de um Giro no mesmo ano onde alcançou o pódio com um fantástico terceiro lugar e a camisola branca, simbolo da juventude, eis que "Janito" se aventura na prova rainha do ciclismo.
Este ano o Tour principiou em Itália, mais precisamente em Florença e terá mais duas etapas em terras transalpinas para depois seguir para França.
João Almeida parece ser um digno sucessor de Joaquim Agostinho que tantas alegrias deu ao portugueses aquando da sua passagem pelo Tour. Recordo que Agostinho chegou a ganhar uma das mais míticas etapas do Tour, a celebérrima e dura subida aos Alpes d'Huez.
Portanto daqui de Portugal só desejo coragem e espírito de sacrifício aos nossos atlates. E que façam brilhar mais alto a nossa bandeira!
Não sei se é o luso complexo de inferioridade, mas temos sempre uma estranha tendência para valorizar o que é feito fora das nossas fronteiras em contraponto ao que organizamos em Portugal.
No entanto vamos dando cartas aos outros países e conseguimos mostrar e demonstrar que, quando queremos, somos tão bons ou melhores que os demais. Já nem falo de atletas, mas tão-somente de eventos.
Expo98, Europeu de 2004, Rock in Rio, WebSummit e mais recentemente as Jornadas Mundiais da Juventude todos acontecimentos que tiveram chancela lusa e que correram de forma fantástica.
Faço ora a ponte para um desporto que muuuuuuuuuuito aprecio e que dá pelo nome de ciclismo. Detesto dizer isto, mas ainda sou do tempo de escutar num velho transistor as reportagens em directo, da nossa volta a Portugal em Bicicleta. E que era mesmo ao país todo.
Hoje tudo mudou e o ciclismo não fugiu à mudança. As equipas estão bem organizadas valendo milhões. Pudera com tanta publicidade gratuita...
No ciclismo europeu há três provas de grande estatuto: o Giro de Itália, o Tour de França e La Vuelta aqui mesmo ao lado. Por cá temos, por esta altura, a nossa pequena Volta a Portugal (como já referi acima já foi muito maior), mas que eu gosto tanto de seguir.
Hoje foi dia da etapa rainha da Volta: a subida à Torre na Serra da Estrela. Uma etapa sempre muito dura com aqueles derradeiros 20 quilómetros desde a Covilhã a fazerem estragos no pelotão e na classificação geral individual.
A transmissão deste evento desportivo recai, desde que me lembro, na RTP que com a sua habitual dupla de comentadores torna este exercício televisivo um momento de grande espectáculo. Assim é Marco Chagas o campeoníssimo atleta desta modalidade e o grande jornalista desportivo João Pedro Mendonça.
Com eles a Volta a Portugal tem outro gosto, outro sabor e não se inferioriza às outras provas! E depois com a ajuda dos homens das câmaras na estrada e no ar tudo se resume a um verdadeiro serviço público. Daquele que o povo merece e necessita!
Parabéns a toda a equipa!
Finalmente é a única razão que me faz ligar a televisão.
Em 2020 estávamos no dealbar da pandemia Covid e o Giro foi adiado para Outubro desse ano. João Almeida participou nessa volta à Itália e andou de "rosa" durante muitos dias, só a perdendo já nas últimas etapas.
Na época devida uma etapa muito complicada de alta montanha escrevi este postal. Titulei-o com "Grande João". Hoje quase três anos depois João Almeida mostrou porque é um dos sérios candidatos a ganhar, este ano, o Giro.
Õ caldense teve hoje a sua primeira vitória numa etapa de uma grande volta. Os últimos quilómetros acredito que tenham sido de algum sofrimento, mas o ciclista luso está munido de um espírito de sacrifício que o torna num atleta que sem dar muito nas vistas vai fazendo o seu caminho.
Note-se que entrámos já hoje na derradeira semana do Giro e o lugar mais baixo que João Almeida esteve nas últimas semanas foi... em 4º lugar, para agora estar em segundo lugar e uns meros 19 segundos da tão apetecida camisola Rosa.
Soube esta manhã que o caldense João Almeida não partiu com o pelotão para a etapa de hoje por estar infectado com Covid.
Durante as últimas semanas tenho ficado pregado ao canal da Eurosport para seguir em directo o sobe e desce do Giro transalpino que curiosamente começou... na Hungria!
Obviamente que continuarei a seguir a corrida até porque gosto muito de ciclismo, mas esta prova, agora sem o chefe de fila da equipa Emirates, deixou naturalmente de ser gira. Aquela postura quase sombria de João Almeida mas que o colocara na quarta posição da Geral individual foi um exemplo que não é usual ver.
Sei que há mais dois portugueses e da mesma equipa do homem de A-dos-Francos em prova, mas nunca será a mesma coisa.