Nem sequer imagino o que se tem investigado pelos maiores laboratórios mundiais sobre a doença que desde 2019 atacou toda a população mundial!
Toda? Toda não, pois há ainda uma série de irredutíveis que mantendo todos e mais alguns contactos com infectados com covid-19, estranhamente nunca o ficam!
Eu conheço um caso desses.
De uma forma realista, mas sem conhecimento de causa até porque não sou especialista, diria que esta pessoa terá uma natural imunidade a esta doença. Como ela deverá haver mais gente. Digo eu...
O que me leva a pensar que ainda estamos muuuuuuuuuuuuito longe de se saber na totalidade como é que este covid se desenvolve e como é que se espalha em determinados locais e não noutros.
Concluo assim que a ciência médica, não obstante os esforços já desenvolvidos, ainda não conhece a fundo este covid que tanto nos atenta. Nem sei se alguma vez chegará a conhecer!
Naquela época acreditávamos em quase tudo: no “Menino Jesus”, no “Super-Homem”, no “Fantasma”, no “Zé Colmeia” e em tantas outras personagens.
Nos finais dos anos sessenta um país e uma televisão monocromática apresentava aquilo que parecia ser, até então, algo impossível: o homem chegava à Lua.
Nessa noite Neil Amstrong deu ao Mundo um passo e proferiu uma frase que ficará como uma das poucas eternas. Provavelmente alguém pensou que o tal Mundo jamais seria o mesmo. E teve razão se assim pensou… Ficou bem pior!
No entanto aquele astronauta americano fez-nos, pobres miúdos, também acreditar que um dia poderia ser qualquer um de nós a pisar solo lunar…
Fomos então crescendo, aprendendo, ouvindo e… duvidando.
Esta última muito por culpa dos “Nixons’s” desta vida que baixaram o nível da política para valores nunca vistos.
Neste rectangulo aconteceria entretanto o 25 de Abril em 1974 e a maioria dos Portugueses passou a acreditar noutras ideais, quiçá importantes para o futuro deste país.
Também eu, na minha evidente ignorância, passei, na altura, a acreditar nas palavras de outros. Mas rapidamente perdi essa noção.
Conforme passavam os anos e eu crescia, mais olhava para o Mundo com um olhar critico e desconfiado. Algo que ainda hoje mantenho.
A ideia de que os americanos foram os primeiros e únicos a chegar à Lua nem sempre foi para mim uma evidência clara. O contexto mundial e político da época originou um constante braço-de-ferro entre os diversos e antagónicos blocos militares tão em evidência naquela altura.
Porém reconheço que nenhum país colocou em causa aquela viagem e aventura em solo lunar. Mas isto só por si não serve de garantia de nada.
Fala-se agora de que querem regressar à Lua, colocando lá uma estação espacial. Para mim é um desperdício de dinheiro e recursos.
Investir esse dinheiro e esforço para o bem do ambiente da Terra parecer-me-ia mais avisado.
- Mas quem és tu? Perguntar-me-ão.
- Ninguém – responderia por mim o romeiro de Frei Luís de Sousa.
O tema foi palco de um aceso debate e troca de ideias entre mim e o meu filho mais novo. E tudo começou devido às comemorações no mundo científico da aterragem da sonda InSight em solo marciano.
Percebo que quem apostou no projecto tenha fivado muito contente. Todavia a pergunta que eu faço é a seguinte: não haverá na Terra coisas muito mais importantes onde gastar os milhões de dólares despendidos nesta aventura?
Certamente que sim. Mas o que interessa mesmo ao mundo humano, na sua generalidade, é ir a Marte e voltar!
Quando jovem li muita ficção científica. Era uma daquelas áreas de leitura que não gostava de perder.
Nos anos 70 correu uma febre sobre a existência de ovnis. Depois havia (e creio que ainda persiste) o mistério do Triângulo das Bermudas. Ao mesmo tempo falavamos das gigantescas estátuas da ilha da Páscoa. Enfim um ror de estranhos acontecimentos que eu e mais alguns amigos, devidamente organizados, discutíamos longas tardes sem chegar a nenhuma conclusão. Ora a juntar a isto tudo nada melhor que os tais livros de ficção científica. Resultado: a minha cabeça vivia no século 1000.
Lembrei-me disto porque ao fazer uma pesquisa na internet encontrei um actor que fez as minhas delícias... Era o comandante John Konig da Estação Espacial Alfa. Falo obviamente da mítica série Espaço 1999. Depois dela nunca mais a ficção científica foi a mesma .. especialmente em televisão.
Mas o que acho realmente curioso é a forma como naquele tempo se perspectivava a evoução da ciência e obviamente do Mundo.
É certo que a comunidade científica evoluiu bastante mas não o suficiente para chegarmos ao nível daqueles episódios. E já nem falo de Star Wars no cinema ou de outra série não menos mítica e que se chamou Star Trek, também ela no pequeno écran.
Onde talvez o Mundo surja um pouco á frente destes episódios será porventura nas comunicações móveis e respectivos equipamentos. Uma previsão à época, impossível de obter!