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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

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Fim de dia!

1Foto 1 texto

Resposta a este desafio!

Ontem pela tarde enquanto o meu neto mais novo cirandava livremente pela sala aproximei-me da janela e deparei com um por de sol muito luminoso.

Logo ali ocorreu-me tirar uma foto, mas desta vez não utilizei o telemóvel mas uma das minhas máquinas fotográficas. O problema é que o equipamento estava guardado e enquanto o recolhi o Sol desceu mais um pouco retirando a beleza á foto.

Um por-de-sol pode ser uma metáfora de vida e por isso conseguir vê-lo é um previlégio, mesmo que não seja numa praia paradisíaca ou no campo liberto, mas sim na urbe sempre tão activa e cosmopolita.

horizonte.JPG 

Finalmente sempre ouvi dizer que quando o dia acaba assim luminoso o dia seguinte acorda também com Sol. Já percebi que não passa de sabedoria popular... pouco comprovada.

É que por aqui o dia acordou chuvoso!

Asneirar em português!

Lá fora a chuva cai insistente sacudida por um Eolo tonto e aborrecido.

Dizem que é a Hermínia, uma depressão com não sei quantos outros nomes pomposos que os especialistas adoram epitetar. Para mim é uma noite normal de Inverno, como tem de ser. É tempo dele!

Antigamente não havia avisos. Nem verdes, amarelos, laranjas ou vermelhos, mas as pessoas tinham normalmente bom senso para não se ausentarem nem irem para a beira do mar.

Mas actualmente o que conta é fotografar, filmar e enviar tudo para uma qualquer rede social para ter 999 gostos, 1111 visualizações, 666 comentários e uma conta choruda no hospital para pagar porque foi colhido por uma onda.

Uso este humor parvo para falar de coisas sérias. Muito sérias mesmo.

As entidades anunciam perigo junto à costa devido à ondulação costeira e o que a malta da cidade faz é ir dar fé do que se está a passar em vez de se cuidar e ficar em casa! Depois levam com um banho, trambolham na estrada para mais tarde darem entrada num hospital por causa da sua própria parvoíce. E já nem falo dos que morrem!

Finalmente e quando questionados à posteriori dizem que tiveram azar, olvidando os avisos emitidos.

É assim o triste e actual português: quanto mais me avisas mais eu quero fazer asneira!

Azeitona 2024 - segunda temporada! #4

Estava prevista para o dia de hoje alguma chuva. Mas mais para a tarde. Assim e de modo a aproveitar o dia cheguei ao olival pouco depois das sete da manhã.

Um céu plumbeo mantendo a ameaça permanente de chuva. Porém nada aconteceu em termos de pluviosidade a não ser muitas oliveiras a sujeitarem-se às vribações da minha varejadora mecânica.

Ainda não era meio-dia e a minha carrinha apresentava já este aspecto... pujante!

 

carrinha.jpg 

Entretanto às duas horas da tarde tinha uma entrega em casa e regressei para isso e ao mesmo tempo almoçar.

Mas antes deixei tudo preparado para o dia seguinte.

Percebi que irá chover... Espero sinceramente que os panos estendidos com tanto cuidado não voem durante a noite.

fim_dia.jpg 

Azeitona: a chuva continua! #2

A foto infra mostra um dos meus colaboradores (o meu filho mais novo!!!) a apanhar azeitona com máquina varejadora enquanto chovia.

ha_chuva.jpg 

A verdade é que se não teimarmos na azeitona esta acaba por cair e ninguém se verga a apanha um bago do chão.

Já foi entregue ao lagar a apanha de ontem: 644 quilos de azeitona. Nem imagino quanto dará de azeite, mas como diria o meu avô paterno, lagareiro muuuuuuuuuuitos anos: a oliveira dá a azeitona e o lagareiro o azeite.

Ele sabia-a toda.

São onze da noite e a chuva persiste!

Azeitona: a anual bravata! #1

Principiei hoje a apanha da azeitona! Uma luta anual com duas fases e que melevam da cidade para o campo.

Mas como SEMPRE, sempre que venho à azeitona... chove! E este ano não foi excepção.

Um dia duro, cansativo mas pelo menos bem produtivo. Não imagino quantos quilos se apanhou, mas as mantadas da chão espalhavam-se sob cada oliveira colhida.

mantada.jpg 

Ao meio dia a tarde levantou e fez-se um bom trabalho. Obviamente com a ajuda de gente muito especializada: os meus filhos!

apanha_filhos.jpg 

E não estou a brincar!

Outono!

Estava-se no auge do Verão quando principiei as culturas de Inverno. Não obstante ser Estio as temperaturas não estavam por aqui realce-se muito elevadas e assim arrisquei a minha primeira plantação de couves Penca de Chaves (as especiais para a Ceia de Natal). 

Como se pode ver na fotografia infra as primeiras duas dúzias de pés foram dispostas a 24 de Agosto, jamais imaginando que Setembro trouxesse calor e mais calor!

Pencas_2024.jpg 

Muita rega, mas como a água da torneira é assaz diferente da água que cai do céu as couves pegaram é certo (perdeu-se apenas uma!) mas cresceram devagar... Tão devagar que quase duvidada de mim mesmo quanto à rega.

Decorreu Setembro e entrámos finalmente na estação de Outono. Uma estação que gosto muito especialmente pelas cores castanhas e alaranjadas próprias desta época.

Felizmente com a novel estação chegou também um pouco de chuva. Nada de muito forte mas ainda assim suficiente para ir borrifando as couvitas.

Um mês depois das primeiras plantei mais uma mão delas como referi neste postal.

Entretanto por aqui a chuva tem caído lentamente como se não quisesse magoar as minhas couves. Mas verdade seja dita é que nos últimas dias as primeiras deram um pulo no seu desenvolvimento. De tal forma que a lagarta já principiou a atacar. Mas neste momento estáo assim.

Pencas_2024_v2.jpg 

Não tarda nada estou a ferra-lhes o dente. Ai estou estou!

Fenómeno estranho!

Por aqui principiou finalmente a chover por volta das 16 horas. Desde manhã que o céu vestira aquela roupagem cinza à base de novelos de nuvens pesadas que a qualquer momento pareciam querer desfazer-se em água.

Em vão aguardei por uns pingos e acabei por ir regar as novas couves plantadas na manhã de ontem. Entretanto fui à minha vida e após um almoço de arroz de pescada com camarão que estava divinal, percebi que iniciara a chover.

Primeiro de forma tímida e logo ali pensei que as nuvens haviam prometido muito, mas oferecido pouco. Porém enganei-me e está a chover de forma regular há quatro horas.

A janela da minha cozinha dá para a pequena horta e já quase noite olhei com gosto as minhas couves. Algumas já com semanas, outras recentes.

Até que, de repente, olhei para uma delas ali plantada e a receber toda aquela abençoada água e não é que percebi (ou será que imaginei?) que se ria para mim?

Estranho fenómeno que só acontece a quem vive em permanente fantasia!

Todas iguais, todas diferentes!

Pois não estou a falar de nenhuma intempérie, mas somente do que aconteceu ontem com a minha cirurgia.

Deste modo no sábado passado cavei a terra com a ajuda do meu varão mais velho, fiz os regos e no Domingo ao fim da tarde acabei a tarefa de plantar duas dúzias de couves portuguesas

couves_lusas.jpg 

e mais umas couves galegas e bacalãs (uma espécie de coração de boi)!

Couves_galegas_balacas.jpg 

Por agora parecem todas iguais, mas daqui a uns tempos notar-se-á a diferença. Por enquanto regadas à torneira. Mas aguardo que a chuva faça a parte dela.
Ou diria alguém que conheço bem: vale mais um litro de água da chuva que cinco da companhia.

A experiência de anos anteriores obriga-me a concordar.

Uma Karlotta invernosa!

Após umas semanas de quase calor estival com temperatut«ras a subirem, em alguns locais, acima dos 20 graus centígrados, eis que uma depressão de nome Karlotta veio acordar o povo para o Inverno.

Uma estação que estará no seu meio caminho para a Primavera e talvez por isso ainda será necessário agasalhos e chapéus de chuva.

Pela zona de Lisboa chove copiosamente! Não sei como estará no resto do país, mas era bom que para o Sul chovesse também assim!

Entretanto não tarda nada que as notícias televisivas sejam desviadas das estranhas análises dos debates para as inundações em diversos locais da capital e arredores. Nem necessito de ver televisão para saber que é sempre assim!

O problema para mim deste dia é que ainda hoje tenho algumas voltas para dar e com esta pluviosidade, reconheço que não me apetece nada. Nadinha mesmo! Mas tem de ser!

Contem-me vocês desse lado e onde estão como se comporta por aí esta Karlotta!

Resposta mensal...

... a este desafio da Ana!

 

Outubro foi um mês de anormais situações, a saber:

- a constatação da triste realidade médica do meu idoso pai, mas ainda assimgrato por ele ainda por cá andar;

- os muitos dias de azeitona no Ribatejo e na Beira Baixa, que culminaram em boa colheita e em melhor azeite;

e

- o regresso sebastianicamente desejado da chuva, por vezes muito forte, mas que tem deixado os terrenos encharcados.

A gente lê-se por aí!

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