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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Uma Karlotta invernosa!

Após umas semanas de quase calor estival com temperatut«ras a subirem, em alguns locais, acima dos 20 graus centígrados, eis que uma depressão de nome Karlotta veio acordar o povo para o Inverno.

Uma estação que estará no seu meio caminho para a Primavera e talvez por isso ainda será necessário agasalhos e chapéus de chuva.

Pela zona de Lisboa chove copiosamente! Não sei como estará no resto do país, mas era bom que para o Sul chovesse também assim!

Entretanto não tarda nada que as notícias televisivas sejam desviadas das estranhas análises dos debates para as inundações em diversos locais da capital e arredores. Nem necessito de ver televisão para saber que é sempre assim!

O problema para mim deste dia é que ainda hoje tenho algumas voltas para dar e com esta pluviosidade, reconheço que não me apetece nada. Nadinha mesmo! Mas tem de ser!

Contem-me vocês desse lado e onde estão como se comporta por aí esta Karlotta!

Resposta mensal...

... a este desafio da Ana!

 

Outubro foi um mês de anormais situações, a saber:

- a constatação da triste realidade médica do meu idoso pai, mas ainda assimgrato por ele ainda por cá andar;

- os muitos dias de azeitona no Ribatejo e na Beira Baixa, que culminaram em boa colheita e em melhor azeite;

e

- o regresso sebastianicamente desejado da chuva, por vezes muito forte, mas que tem deixado os terrenos encharcados.

A gente lê-se por aí!

A campanha deste ano - versão beirã

Iniciei hoje a segunda temporada (a exemplo das séries televisivas!!!) da azeitona, desta vez na Beira Baixa a um quarteirão de quilómetros de Castelo Branco.

O tempo metereológico, visto em diversos sítios da internet, apontava para a previsão de muita chuva para este dia. Às seis da manhã quando saí de casa para ir ao pão ainda não chovia, mas às sete e meia caíu uma borrasca que me atemerizou.

Teimei!

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E foi o melhor que fiz... pois mesmo com a queda de algumas bátegas conseguiu-se um óptimo empenho e à hora do almoço já se decidia qual a fazenda a seguir.

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Todavia calhou-me a fava e durante a tarde fui escolher azeitona. A mantada que faltava era esta

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que "só" deu 13 sacos, uns mais cheios outros menos dependendo do tamanho dos sacos.

Mesmo no final do trabalho desatou a chover e não fosse o oleado que trazia vestido nem imagino como chegaria a casa.

Tudo somado foram colhidas todas as oliveiras deste pedaço de terra fértil somando 26 sacos...

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com azeitona escolhida e pronta para ir para o lagar!

Noutro ponto da aldeia a equipa mais nova fazia por deitara abaixo mais azeitona. Escolheram três, mas segundo disseram ainda ficou muito por limpar...

Fica para amanhã!

Condutores de... guarda chuvas!

Este tempo de chuva obriga a quem anda na rua a carregar consigo um equipamento extra. Uns chama-lhe chapéu-de-chuva, outros guarda-chuva e há quem utilize uma experessão popular chuço!

Já eu prefiro não usar nada até porque ando pouco na cidade e quando o faço é sempre rápido e sem demora!

Hoje voltei ao Metropolitano de Lisboa quase à hora de ponta já que este estava cheio. Saí na Baixa-Chiado que fica, para quem não sabe, no coração da Baixa Pombalina ulissiponense.

Saímos muitos. As escadas estavam repletas. Muita gente trabalhadora, alguns turistas e outros, como eu, provavelmente reformados. Todos muito encostados (já lá vai o tempo do distaciamento social) fomos lentamente galgando os degraus. À minha frente uma senhora bem mais nova que eu carregava um saco, a sua mala e debaixo do sovaco um chapéu-de-chuva ocupando para a parte traseira um certo espaço. Cuidei-me não fosse ser atingido mesmo de forma involutãria por aquele aguilhão.

Mais â frente outra senhora também de ferramenta contra a chuva em riste. Consegui chegar à rua sem percalço, mas logo ali desviei-me de novos arremessos já que principiava a chover e o pessoal toca a abrir o dito cujo!

Entretanto as pessoas sem ferramenta corriam para se abrigar enquanto os que andavam armados desenfiavam-se pela rua chocando contra outros chapéus.

Reconheço que sempre fui horrível condutor de guarda-chuva, preferindo sempre não o usar a ter que andar com ele espetado para o Céu. Mas já percebi que não sou só eu quem tem essa dificuldade. Geralmente quando o usava tinha sempre alguém que me ajudava na condução, pois de outra forma ficava mais molhado e arriscava-me ainda a ferir alguém!

Realmente estou muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito longe deste enorme artista... de chapéu!

 

Chuva na capital!

Nestes dias de pluviosidade incomum o trânsito na capital, já de si assaz caótico, tende a piorar. Ou seja pela muita chuva que obriga a andar mais devagar ou seja pelo estado das ruas sempre muito deterioradas e raramente remendadas.

Os artistas que comandam as áreas dos pavimentos têm pouco senso para a possibilidade de dias com muita chuva, como são os de agora. E esta insensibilidade vê-se na maneira como os arruamentos são feitos, sem escoamentos capazes de evitar os lagos de água que vamos encontrando.

Não me venham com a ideia de que a cidade é centenária pois há zonas novas onde o problema das inundações  das ruas também acontece! A maioria das vezes porque as sarjetas encontram-se entupidas e só ajudam alguns condutores imbecis que ao verem uma poça de água junto ao passeio adoram acelerar. Percebem para quê, não percebem?

Por causa desta postura de alguns automobilistas vi alguém, há muito tempo, no passeio com um calhau na mão... Nem imaginam como as velocidades se reduziram!

A campanha deste ano

Estou prestes a dar início à campanha de azeitona que como em anos anteriores se compõe de duas fases.

A primeira principiará no próximo sábado por terras ribatejanas onde o meu pai já apanhou 484 quilos tenho a safra resultado em 69 litros de azeite. O que perfaz a boa média de sete quilos de azeitona para dar um litro de azeite. A segunda só para o fim do mêse será já na Beira Baixa.

Só que as minhas campanhas de azeitona têm uma característica comum todos os anos: chove sempre! SEMPRE!

Pelos diversos sítios no mundo da internet e que devolvem informação metereológica todos confirmam que no próximo fim-de-semana as temperaturas irão cair e a chuva reaparecerá com força.

Quase sou forçado a dizer: querem chuva? Entáo enviem-me para a azeitona e verão como ela cairá! Tanto faz que esteja no Ribatejo ou na Beira Baixa...

No entanto o que conta mesmo é que eu vá à azeitona! Gosto de comer bom azeite!

A gente lè-se por aí!

Dia preenchido!

Hoje o dia foi mais um daqueles... preenchidos. Comecei no hospital da CUF Tejo numa consulta para ir parar à aldeia simpática onde os mais pais já velhinhos ainda vão vivendo as suas vidas!

Acabei por ir almoçar ao restaurante (que belo cabrito assado no forno!!!) para depois voltar à aldeia e dar uma volta às batatas colhidas em Junho.

É costume, pois se não se fizer arriscamo-nos a ficar sem tubérculos para a sopa ou para acompanhar um belo cozido à portuguesa!

Acabei por trazer umas caixas delas, abóboras e mais coisas que já nem me lembro.

Ah! Dei também uma volta âs oliveiras para tentar tomar o pulso â azeitona. Há alguma cois mas ainda está verde! E miúda.

Saí da aldeia ao fim da tarde chegando já de noite a casa! Com uma chuvada pelo caminho! E das fortes! Era bom que tivesse chovido assim na aldeia!

Mss ao que soube ainda não foi desta!

A gente lê-se por aí!

Chuva rápida!

Hoje choveu aqui... com força e vontade e algum granizo.

Se a chuva é sempre bem vinda já ao granizo não se pode dizer o mesmo. Este estraga muito mais que ajuda.

Telefonei para diversos sítios e em alguns caiu umas trovoadas de água, mas noutros nem um pingo. Entretanto o meu depósito para a água que estava quase vazio encheu-se rapidamente e está quase cheio.

Quem se ficou para já a rir foram os feijoeiros que entre hoje e amanhã devem um justificado salto no seu crescimento. Assim como os tomateiros. mas estes são naturalmente menos expansivos no seu dersenvolvimento.

Foi pouca e rápida a chuva deste início de tarde, mas fez cá um jeitão!

Que é feito da chuva?

Durante mais de dois meses choveu bem em Portugal Continental. Inundações e mais inundações, prejuízos enormes, vidas (quase) estrilhaçadas.

Porém há perto de um mês que não cai uma gota de água. Se bem que as terras ainda tenham alguma humidade essencialmente devido às madrugadas húmidas a verdade é que já se começa a perceber uma crosta rija e seca ao cimo da terra e que acabará por se alastrar às partes mais fundas.

Os amantes do Rei Sol andam todos contentes, mas quem olha para as terras percebe que sem chuva breve arriscamo-nos a ter um ano agrícola... mauzinho! Outra vez!

Noutros tempos a chuva principiava a cair ininterruptamente em Outubro e só parava em Março ou Abril. A natureza está mudada muito por culpa do ambiente e portanto temos de nos habituar a estas mudanças.

Mas já sinto falta de uma boa chuvada.

Um Sol criador!

Finalmente um dia de Sol. Um Sol criador como se costuma dizer na aldeia!

Após muitos dias de chuva daquela que molha e tudo alaga, este dia soube-se a mel!

De tal maneira que me sentei nos degraus de casa e durante uma boa meia hora apanhei com este Sol do qual já tinha saudades.

Os campos que apanharem com este astro-rei vão crescer de verde. Daquele verde símbolo de vida que se renova a cada gota de chuva,

As últimas semanas têm sido pluviosamente anormais para um país já habituado a pouquíssima chuva. Mas renovo a ideia de que esta água, nãos obstante os estragos que fez trouxe muitos benefícios, Especialmente aos níveis freáticos e às barragens.

Mas um dia de tréguas sabe sempre bem.

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