Finalmente um dia de Sol. Um Sol criador como se costuma dizer na aldeia!
Após muitos dias de chuva daquela que molha e tudo alaga, este dia soube-se a mel!
De tal maneira que me sentei nos degraus de casa e durante uma boa meia hora apanhei com este Sol do qual já tinha saudades.
Os campos que apanharem com este astro-rei vão crescer de verde. Daquele verde símbolo de vida que se renova a cada gota de chuva,
As últimas semanas têm sido pluviosamente anormais para um país já habituado a pouquíssima chuva. Mas renovo a ideia de que esta água, nãos obstante os estragos que fez trouxe muitos benefícios, Especialmente aos níveis freáticos e às barragens.
Por aquilo que já foi dado ver hoje, choveu intensamente em Lisboa, enquanto por aqui o sol foi brilhando, mais brando, mas mesmo assim aqueceu-nos.
Bom mas voltando à capital creio que a água foi tanta que inundou estradas e estabelecimentos comerciais.
Ora pois... já se adivinhava. Ou melhor adivinhei eu...
As sargetas entupidas foram, provavelmente, uma das grandes razões para as cheias. Pois as câmaras, nesta altura, estão muuuuuito mais preocupadas nas grandes obras, porque se aproximam as eleições autárquicas. O resto é dispensável...
Calculei isto num texto ou comentário anterior, já não tenho presente e gostaria muuuuuuito de ter falhado o prognóstico.
Mas já ando cá há muitos anos... e a história vai-se, infelizmente, repetindo anualmente.