De carta me vesti…
Jamais me lembraria de escrever sobre este tema, mas a Mula e a Mel lançaram a ideia e assim vamos lá dar corda aos sapatos (leia-se escrever).
Fico a pensar que se fosse uma carta que género de missiva gostaria de ser.
. Uma carta transbordando ternura, carinhos e onde se destaca a palavra amor?
- Uma de desamor anunciando tristezas e amarguras e à qual se acrescenta traição?
- Uma carta de reconciliação onde se reveem os erros e transpira desculpa por todo o lado?
- Uma carta triste, cinzenta e onde se lê a morte?
- Uma carta florida, iluminada por uma estranha luz a que chamamos vida?
- Uma carta branca com letras petras e que diz: deve?
- Uma carta pesada, lenta e onde a incerteza aguarda?
Talvez não queira ser nenhumas delas e apenas deseje ser uma simples folha branca de papel, onde possa escrever uma só palavra e no final poder ler:
Liberdade!