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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

A minha saga deste ano!

Este ano automobilisticamente falando principiou mal já que no dealbar de Janeiro bati noutro veículo. Óbvia parvoíce minha! Como tenho seguro contra todos os riscos acabei "apenas " por pagar a franquia de 250 euros. E mais tarde o aumento do preço da apólice.

O ano avançou e em Maio fiz um contrato de assistência com a marca de forma que em futuras revisões apenas pagasse peças com desgaste (pastilhas de travão, escovas dos pára-brisas, pneus p.e.) já que óleos, filtros e outras coisas estariam incluídas.

Ora bem entreguei o carro na oficina da marca para a costumada revisão e esperei o telefonema ao fim do dia para o ir buscar. Na verdade o telefone tocou e era o costumado C. a ligar-me. Porém não tinha boas notícias para me dar. O motor perdia óleo, coisa muuuuuuito pouca, mas convinha mudar a tampa.

Não fiquei feliz com a notícia, mas mandei reparar. Entretanto mais um problema... Como não havia peças em stock entregaram-me um carro de substituição, enquanto aguardava a nova peça. Foi quase um mês com um "chasso" que mal aguentava uma subida. Enfim...

Finalmente a tal chamada com a notícia: o seu carro está pronto! Lá fui eu, num ápice, buscar o meu companheiro. Mas faltava outra má notícia: quase dois mil euros de reparação!

"Vão-se os anéis ficam os dedos" pensei para comigo.

Um par de dias mais tarde alguém me avisou: o carro faz um barulho estranho! Não quis acreditar e andei com ele assim mais uns tempos. Até que percebi nitidamente o ruído e lá vou eu para a oficina.

No dia seguinte lá chegou o veredicto: um problema nos injectores, vai ser necessário mudá-los mais a distribuição.

Já sei que uma distribuição é aquela despesa que ninguém quer ter porque é sempre uma pipa de massa e vai daí perguntei se dariam orçamento para o arranjo. Com certeza mas só daqui a uns dias porque não temos peças e nem sabemos os preços.

"Outra vez? Já é galo" - pensei!

Entretanto no dia seguinte chegou aquela "óptima" notícia em que percebemos que o reembolso do IRS e mais 759 subsídios irão todos para o carro.

Aceitei o arranjo e aguardei com outro chasso ainda pior que o anterior. Decorreu mais de um mês e 2 mil quilómetros, para finalmente poder entregar o caracol.

Carro nas unhas não fiz grandes viagens até porque só para a semana é que irei de férias (espero eu!). Hoje fui a Lisboa tratar de umas coisas e no regresso noto uma sinalética no mostrador. Fui ao computador de bordo mas aquele não dava qualquer sinal. Temi o pior!

Chegado a casa telefonei para a assistência da marca e rapidamente apareceram. Parece que um sensor qualquer deu sinal errado e daí mostrar o tal sinal.

Resumindo estou agora tão confiante neste meu carro como num ladrão numa joalharia!

E ainda o ano vai a pouco mais de meio!

O prazer de conduzir... devagar!

Uma das coisas que a reforma me trouxe foi a possibilidade de gerir o tempo a meu bel-prazer.

Até aqui havia cerca de 8 a 9 horas por dia que não dominava. Isto é estavam inteiramente entregues à entidade patronal. Com a chegada da reforma tudo isso acabou e posso agora gerir, tanto quanto me é possível, o meu tempo.

Entre ler e escrever ou tomar conta do quintal, tenho o tempo mais ou menos preenchido. Depois o ser motorista também faz parte das minhas novas funções.

Todavia esta última será daquelas em que me transformei, não diria radicalmente, mas de forma evidente. Na verdade nunca fui um acelera, mas gozava pouco da minha condução e do meu carro. Havia sempre que me despachar.

Hoje fiz cerca de 70 quilómetros quase todos em auto-estrada e digo-vos que me deu um gozo especial poder andar a 80 em vez dos 120 ou mais em que andaria antes.

Encostei-me à direita e deixei que o carro andasse na estrada numa brandura incomum.

Tive assim oportunidade para olhar a paisagem mais urbana que rural, abrir um pouco a janela e deixar que o vento entrasse.

Foi um breve momento em que eu e o meu carro fomos um só!

Diria que foi um pequeno prazer!

Eu e o meu carro!

Já lá vai o tempo em que julgava que os oblectos eram mais que... objectos! Quase que acreditava que tinham vida.

 

Actualmente dou mais valor às pessoas e aos seus gestos, à sua dedicação ou empenhamento doq ue a qualquer peça ou coisa.

Naturalmente que tenho apreço por algumas coisas, que comprei com grande sacrifício ou que pura e simplesmente me foram oferecidas por alguém próximo.

 

E se, acidentalmente, algo se parte ou estraga fico obviamente triste mas aceito que nada é eterno. Nem nós!

 

Há somente algo pelo qual tenho uma estima muito grande: o meu carro!

Pode parecer parvoíce e é claramente contraditório ao que escrevi antes mas tal não me preocupa minimamente.

 

O meu carro é quiçá o objecto pelo qual tenho mais atenção e cuidado. Todavia de quando em vez lá me prega a partida e desde o princípio da semana que o meu carro parece um idoso a subir uma longa escadaria. E por isso ando (muuuuito) aborrecido.

 

Já o disse, no aconchego da família, que provavelmente não terei outra viatura, pois considero esta um "must". Tem quase tudo o que eu necessito. E não necessito de mais nada.

 

Só que desta vez deu-lhe forte e vou estar não sei quantos dias sem transporte próprio.

Ainda não saíu da garagem para a oficina e já  tenho saudades dele...

Parvoíce? Sim. Mas perfeitamente assumida!

 

Coisas de homens!

 

 

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