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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

O fim é o início!

O título do postal de hoje parecerá, à primeira vista, apresentar uma enorme contradição.Todavia tal não é contraditória e passa já a explicar.

Creio já ter escrito que na azeitona a campanha do ano seguinte começa no preciso instante que acaba a deste ano. Sendo esta ideia verdadeira como é, hoje regressei à aldeia ribatejana para acompanhar dois podadores que contratei na Beira Baixa.

Começou-se bem cedo pr ao fimdo dia as oliveiras terem este aspecto...mais limpo.

poda_1.jpg 

A rama retirada das oliveiras será naturalmente queimada, preferencialmete num dia húmido e sem vento, não vá o Diabo tecê-las

Os podadores são gente sábia que conseguem com o olhar experiente perceber onde irão começar e obviamente acabar a poda. Este ano estas oliveiras estavam a necessitar deste tratamento quase radical.

Ou como disse um dos mestres da poda: as oliveiras querem-se limpas por cima e sujas por baixo (estrume)!

Uma coisa é quase certa: para o ano estas não terão azeitona. Pois não mas s+o hoje gastei mais de 300 euros.

oliveira antes.png 

oliveira_depois.jpg 

Apenas para exemplificar note-se a diferença da oliveira antes e depois da poda.

Portanto no dia 12 foi o fim desta campanha para hoje iniciar a campanha futura.

Duas ou três coisas… apenas!

Estamos em Maio.

O mês das flores, de Maria, das mães, do coração, do Pirilampo Mágico.

Entretanto a época balnear parece já terá iniciado em algumas praias.

O Verão, portanto, aproxima-se. E com este o terror dos incêndios. Que começa com uma batalha entre Estado e empresas prestadoras de serviços de extinção de incêndios. O costume, enfim!

Face a estes dados fico sem perceber:

1 – quem irá combater os fogos, por via área, neste Verão?

2 – quem irá ajudar os Bombeiros no combate terrestre?

3 – a quem compete a campanha para poupar água?

O governo aguardará pelos eventos para os ir gerindo, numa espécie de governação “à vista”. Prevenir e acautelar parecem ser palavras abolidas do principal léxico governativo.

Porque as limpezas dos matos à volta das povoações já eram obrigatórias, muito antes das tragédias do ano passado. Mas claro o que realmente interessa à geringonça é fazer de conta… que tudo está sob seu controlo.

Campanhas de Natal - quem realmente ganha?

Por esta altura muita gente se desdobra em dar a cara por campanhas a favor dos mais necessitados. É uma questão de postura, cultura ou somente interesse comercial. Todas elas razões muito válidas.

O problema é que, passado esta época, os necessitados mantêm-se e as caras conhecidas desaparecem da mesma forma que apareceram. Naturalmente surgiram outros interesses.

Sou por isso pouco adepto em comparticipar em campanhas. Raramente dou para peditórios, mesmo os mais antigos e conhecidos. E tudo isto porque não confio nas pessoas. Peço deculpa mas é assim que penso...

Contaram-me que numa determinada Associação, muito conhecida e para qual pediram reserva do nome, as ofertas que aparecem são previamente escolhidas sendo as melhores levadas pelos próprios elementos da tal Associação.

Obviamente que não consigo provar estas acusações, mas estando eu num país onde fugir aos impostos é um acto normal e corriqueiro, acredito quase piamente que o que me contaram possa ter sido verdade.

Desta forma continuo a não contribuir para as campanhas. Nunca vi contas de nenhuma delas e mesmo que apareçam muito dificilmente conseguiremos percebê-las.

Uma campanha necessária

Tenho notado uma nova campanha chamando à realidade para o uso de telemóveis na condução e dos perigos que eles representam quando roubam a concentração aos condutores. Algumas personalidades deram a cara por esta iniciativa que merece naturalmente toda a nossa atenção. Basta um singelo segundo para a nossa vida ficar completamente virada do avesso.

Por essa internet tenho vindo a asssistir a outras campanhas semelhantes e no mesmo sentido de alerta. Falta no entanto perceber da sua verdadeira eficácia! Mas tudo bem, passemos à frente.

Os telemóveis são hoje objectos quase imprescindíveis (como pode evoluir o Mundo sem eles!!!) nas nossas vidas. São os filhos, pais, conjuges, amigos todos a precisarem dos nossos serviços e atenção.

É por isto que vemos cada vez mais gente na rua com os olhos pregados num rectangulo sem perceberem minimamente onde vão... De quando em vez batem numa pessoa e nem cuidam em pedir desculpa. Seguem o seu caminho sem mais preocupação.

E se o fazem despudoradamente no passeio também ousam fazê-lo ao atravessar uma rua. E é aqui que a coisa se complica... Eu sei que um peão tem prioridade numa passadeira... mas lançar-se assim para a estrada mesmo que seja nas linhas brancas, de olhos fixos no pequeno ecrán ou ao telefone é assumir um risco enorme.

Quantos acidentes já vimos nós perto das passadeiras só porque alguém teve de parar de repente para deixar passar um peão que pura e simplesmente se lançou para a passadeira sem cuidar se o podia fazer ou não? Muitos com certeza. Mas se à face do código da estrada um dos condutores é considerado culpado porque não "parou no espaço livre à sua frente" porque não pedir responsabilidade cível ao peão que provoca o acidente?

Eis assim uma campanha necessária: o peão não pode nem deve ser descuidado. E não sendo a passadeira o prolongamento do passeio, vai sendo tempo de se criar outrossim uma campanha avisando os peões do perigo que é atravessar a rua sem olhar nem tomar a devida atenção.

 

 

 

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