Hoje no restaurante onde almocei com a família mais próxima havia um quiosque de venda de jogo. Mas sem clientes na altura.
No entanto em cima do balcão havia um panfleto a alertar os apostadores para o perigo do jogo.
Não sei quando principiou esta campanha, mas concordo definitivamente com ela.
Porém...
Este panfleto, por dentro, tem uma série de questões tentando identificar o problema de cada apostador viciado. Com indicações de contactos para o caso de responder afirmativamente a quatro ou mais questões.
A ideia será de os apostadores o fazerem, de forma muito responsável, evitando com isso diversos problemas financeiros e sociais.
No entanto ponho em sérias dúvidas se os apostadores mais viciados respondem com sinceridade às questões. Como se sabe a negação peremptória de um determinado vício será a primeira defesa de um viciado.
Reafirmo que a iniciativa tem muito valor, mas desconfio da sua eficácia!
Voltei a escrever em 2015, em 2016 e o último postal em 2018.
A partir daquele último ano deixei de escrever porque percebi que ninguém ligava ao assunto ou se ligavam nada faziam.
Pois bem, neste ano balnear e nas praias que vou frequentando o lixo é muito menos que noutros anos. Das duas uma: ou houve alguma campanha de recolha de lixo ou então deve ter havido intervenção da edilidade.
Seja como for a verdade é que encontrei muitos menos sacos e plástico assim como garrafas e outro lixo.
Congratulo-me com isso!
Falta agora os fumadores não usarem a areia como cinzeiro!
A campanha eleitoral terminou. E terminou em grande já que o Secretário Geral do PS baixou o nível da sua campanha.
Vai ser tema durante alguns dias e quiçá esmiuçado até ao tutano se António Costa perder as eleições ou tiver um resultado muito abaixo do que seria esperado.
Na política há atitudes que não se devem ter. Ora responder daquela forma abrupta a uma acusação que segundo o PM não tinha razão de ser é, obviamente, dar tiros no próprio pé.
O que a mim me admira é que Costa tenha caído na esparrela. Ainda por cima no final da campanha sem hipóteses de lavar a sua imagem.
Creio que ainda iremos ouvir falar muito das consequências desta atitude quase de arruaceiro. Os adversários políticos irão, certamente, agradecer!
Hoje é o Dia Mundial do Não Fumador. Isto é dito (e escrito) com tanta pompa e circunstância que quase parece anti natura ser-se não fumador.
Fumei durante muitos anos, mas um dia decidi que não fumaria mais. Sobre esse momento já passaram mais de trinta anos.
Eu que cheguei a fumar três maços por dia e uma onça de cachimbo, tornei-me um fundamentalista contra o tabaco. Assumidamente contra!
Não me venham cá com histórias de que não se consegue deixar de fumar sem ajuda. Esta é uma ideia absurda ou uma mera desculpa de quem não quer deixar de fumar. Decidi deixar de fumar de um momento para o outro sem qualquer indicação médica ou outra. Foi assim pura opção! Deste modo nunca tive desejos, ensejos e outros traumas, como muitas vezes vem referenciado.
A causa antitabagista é neste momento quase uma moda... Fica bem ser-se contra os fumadores e daí a criação destes dias quase tão inúteis na sua função quanto as campanhas contra o uso do tabaco.
Numa altura em que tudo se sabe, que se tem acesso a todo o tipo de informação médica e não só, quem fuma fá-lo deliberadamente, consciente do mal que está a fazer a si próprio e indirectamente aos outros.