Bom por aqui o calor aperta. Após mais de 400 quilómetros percorridos sob um Sol inclemente eis-me chegado ao destino: Vila Real!
A bonita cidade sobre o rio Corgo calhou-me em sorte para uma escapadela de fim de semana.
Mas antes de chegar ousei entrar na Batalha, mas as festas deste feriado não deixaram. Resultado: andei às voltas até voltar ao caminho para Trás is Montes. Mas como sou anormalmente teimoso decidi sair um Condeixa e procurar as ruínas de Conimbriga. Bela aposta já que não sendo a primeira vez que as visitava, ainda assim fiquei espantado com o que ali pude observar e aprender.
Ao invés do que diz Óbelix nas suas aventuras gaulesas, os Romanos não eram doidos e deixaram coisas fantásticas para a posteridade. Que se podem observar neste belíssimo espaço. Vida e actividades com perto de 2 mil anos e que ainda conseguimos imaginar sem grande esforço. O Museu Monográfico está muito completo e ajuda a perceber melhor o que foi a vida nesta povoação romana.
Seguiu-se o belo de um almoço e finalmente o regresso ao verdadeiro caminho. Muitos quilómetros palmilhados e entrei em Peso da Régua, mas azar dos azares também estava em festa e desta vez entrei e saí da bonita vila ribeirinha ao Douro sem sequer parar.
Finalmente Vila Real. Às seis da tarde o termómetro marcava 34 graus, sem vento e um ar abafado.
Uma volta rápida pelo centro da cidade e umas compras para a ceia chancelaram definitivamente este dia. E fui dormir num quarto deste casa!
Pronto e chegou o calor. Com força! Talvez demasiada.
Nem imagino como estará na Beira Baixa ou no Alentejo profundo.
Se não fosse o ar condicionado provavelmente este portátil, onde estou a escrever tardiamente este postal, já teria derretido.
O que é estranho mas ao mesmo tempo curioso é que os tomateiros da minha horta gostam desta canícula. De tal forma que só esta semana os frutos amadureceram. E a partir de agora vão os restantes que ainda estão verdes.
Como tudo nas nossas vidas há na Natureza quem goste deste Estio abrasador!
Espero sinceramente que este calor que hoje se fez sentir não venha para ficar. Na Beira Baixa onde andei quase todo o dia sob um Sol inclemente e feroz não houve água que me dessentasse.
Vale que as terras ainda contêm muita água após um Inverno e uma Primavera bem mais chuvosa que anos anteriores. Os rios ainda correm com fervor e as charcas estão cheias.
O calor beirão é conhecido pela sua pujança que só se consegue amenizar com a modernidade do ar condicionado.
A erva verde principia a secar transformando-se em feno doirado que brevemente será aconchegado em fardos, para gastar mais tarde com o gado sempre esfomeado.
Esta canícula derrete-me por completo. É por estas e por outras que continuo a gostar do Inverno.
Talvez já não se recorde mas em 2017 maia propriamente a 15 de Outubro desse malfadado ano deflagraram uma série de incêndios que causaram 50 vítimas mortais e mais um número elevado de feridos.
Quatro meses antes na zona de Pedrogão um incêncio de enorm~issimas proporções originou a destruição de centenas de casas, a morte a 66 pessoas e muitos feridos.
Portanto no mesmo ano dois eventos horrorosos e que jamais deveriam ser esquecidos! As razõees para estes casos foram apontadas a trovoadas secas, às altas temperaturas e ao desmando florestal.
Vivemos hoje, mais uma vez, temperaturas demasiado altas para a época! O Sol às três da tarde parecia lume. O vento nem se sente. Quem paga é a horta já que as couves sofrem a bom sofrer com este inusitado calor.
Nem imagino como será na minha aldeia com alguma malta já à azeitona! Há uns anos também foi assim... demasido calor que quase causava desfalecimento.
O clima está mudado. Tão mudado, que de clima temperado em Portugal estamos já na fase pré-tropical! É certo que a chuva não fica lá em cima, mas provavelmente cairá onde fará menos falta e em quantidades quase diluvianas.
Portanto cabe-nos tentar cuidar da nossa floresta, do nooso ambiente para que os incêndios não deflagrem!
Os últimos dias têm sido de autêntico calor tropical (digo isto sem saber o que são os trópicos já que nunca saí do Continente Europeu). As manhãs crescem em calor, para as tardes se tornarem em autênticos fornos crematórios. Estou a escrever isto e a pensar que na Beira Baixa, na aldeia, as temperaturas rondam os 42 graus. Nem imagino como estará em Alcoutim ou Mértola.
Entretanto aAs noites poderiam então ser mais frescas e mais convidativas. Nem pensar! Parece que o calor se quer alastrar do dia para a noite. Tivesse eu outras condições de saúde e provavelmente andaria por aí a despejar imperiais. É só o que apetece.
Quando a noite profunda me invade tenho sempre pouca vontade de ir deitar. Primeiro porque nem gosto de dormir, mas isso já muita gente por aqui sabe disso. Depois estas noites verdadeiramente tropicais não se adaptam a este corpito (ou será o inverso?) que prefere muito mais o frio que o calor. Se bem que férias sem um calorzito também não teria piada nenhuma.
Enfim é o que temos, mas sinceramente já sinto aquela saudade… da chuva!
Cheguei ainda antes do almoço e o ar por aqui já queimava. Tórrido, seco com um vento suão a soprar que tudo seca.
Passeio pelas fazendas loiras de restolho após a erva cortada e enfardada. Os grilos cantam ao desafio com as cigarras e num muro cinzento e quente um lagarto olha-me quase com desdém! Percorro devagar o caminho que me leva às oliveiras de forma a perceber como estão de azeitona. Estala a erva seca, tisnada por este sol de Estio inclemente e quiçá duradouro.
Cães e gatos procuram sombras! Um burro deita-se no chão e espoja-se freneticamente tentando livrar-se da bicharada que o atenta. Um nuvem de pó é levada pela força do vento.
Bandos de pardais, piscos, cartaxos esvoaçam por cima da terra acabada de lavrar em busca de alimento.
O ar parece irrespirável e nem os traçadinhos de vinho e gasosas fresca na taberna fazem abrandar o calor.
A Beira Baixa e o seu calor quase doentio, mas que os naturais aguentam estoicamente.
Parece que vamos ter um fim de semana assim pro quente! Já hoje se começou a sentir o aumento da temperatura.
Imagino que as praias estejam repletas de banhistas e as filas para aquelas, extensas. Mas a malta não se importa das viagens quase nipónicas para chegar à beira mar! E claro está também não se preocupa com o regresso.
Pela minha parte detesto estes calores assim repentinos. Daqui a horas ou dias os telejornais e os próprios jornais vão encher-se do tema habitual do Verão: fogos! Até parece que esfregam as mãos...
Ao invés das nossas vidas que nunca sabemos como vai ser o nosso futuro, em Portugal sabe-se sempre o que irá acontecer por esta altura. Uma teima que se mantém há tantos anos e para a qual nunca se vê um fim à vista!
O governo vende a ideia de que tudo está preparado, mas quando as coisas iniciarem haveremos de perceber em que nível de preparação estávamos.
Fui lendo que estes calores que têm assolado o país de lés a lés originariam noites cálidas, uma das características das noites tropicais!
Como nunca estive nos trópicos não sei avaliar. Sei que uma destas noites cheguei a casa já tarde, perto da uma da manhã. O meu carro tem termómetro e tive curiosidade de perceber que temperatura estaria àquela hora.
Quando olhei para o mostrador vi um valor que me deixou perplexo. Daí ter tirado uma foto por via das dúvidas.
Trinta graus à meia noite e quarenta não cabe numa noite tropical, digo eu! Ou será que cabe?
Padeço horrores com o calor. Especialmente de noite mesmo que seja para dormir poucas horas, gosto de um ambiente com uma temperatura que não ultrapasse os 20 graus célsius.
Só que na passada sexta feira fui surpreendido com a avaria de um dos aparelhps de AC, nomeadamente aquele que deveria arrefecer o meu quarto. Um contratempo que aconteceu na pior altura possível.
Neste fim de semana perdi mais quilos que numa semana de greve da fome. Pura e simplesmente,,, derreti. Parecia até um pedaço de banha numa frigideira quente.
Bebi mais de cinco litros de água nestes últyimos dois dias. E se comecei com água engarrafada depressa passei para a torneira que vinha quente e mole, mas que ia colocando no frigorífico para refrescar.
Estes dias foram assim terríveis devido a este calor tórrido que abraçou este pa+ís de lés a lés. Com as evitáveis tragédias incendiárias|