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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Resumo breve da minha Páscoa!

Liturgicamente o tempo Pascal iniciou-se ontem e decorrerá até ao Pentecostes, que será a 5 de Junho.

Ontem foi dia de Páscoa e coincidentemente dia de aniversário do meu cunhado. Assim o almoço teve 13 pessoas à mesa (não chegaram a estar todos ao mesmo tempo porque 3 chegaram atrasados), contando com quatro crianças.

Entradas com queijos, patés, camarões e enchidos assados, Depois um caldo verde com couves aqui do quintal a que se seguiu borrego assados devidamente acompanhado com batatas assadas, grelos salteados, couves tronchudas também salteadas e arroz florido.

Os doces foram compostos por molotoff, mousse de chocolate, gelatinas, para além do bolo de aniversário. A fruta insidiu em ananás, morangos e peras bêbadas.

Com tanta comida e variedade, a que juntaram as crianças mais a (ainda) juventude dos pais, a confusão instalou-se.

Resultado: a certa altura as três meninas e o varão de seis anos dominavam a festa e uma espécie de circo infantil foi montado. Gritos, correrias, brinquedos espalhados, 

Fazia tempo que não havia tanta alegria infantil cá em casa. Já estávamos desacostumados a tamanha barafunda!

Quando todos partiram e ficaram unicamente os decanos, senti logo saudades deste belíssimo dia.

Realmente as crianças são o melhor que tem este Mundo!

Marcado para sempre!

Não sei se o pior já passou no que se refere a este vírus que veio da Ásia e num instante invadiu os países, para depressa se converter num péssimo companheiro nosso. Há que aguardar...

Como já escrevi o início deste ano de 2021 surgiu com uma novidade: ficámos todos infectados. Desde uma criança com 90 anos a outra com pouco mais de um ano...

O primeiro fui eu, para logo a seguir outros cá de casa serem também abrangidos. Porém nenhum necessitou de cuidados médicos especiais e bastou uns comprimidos para debelar o malvado bicho. Curioso que a decana nem percebeu o que teve. A sua cabecinha vive num outro mundo tal é a força da senilidade.

Agora estamos no fim da fila para a vacina, mas faz sentido e também não me apetece estar três ou mais horas, aqui bem perto de mim para ser vacinado.

Porém o covid19 deixou marcas em quem foi infectado. Recordo que na altura em que me sentia doente sem saber que era o bicho, tive um cansaço enorme, febres altíssimas, sem ter cheiro nem sabor.

Mas do vírus adveio uma (ainda) maior surdez, fiquei com menos apetite e tenho à noite umas dores articulares que quase me toldam os movimentos. É verdade que também perdi algum peso, mas felizmente já o achei todinho.

Face ao que precede tenho real consciência que jamais serei o mesmo que era antes desta doença. Pode ir um dia definitivamente o vírus, mas ficaram cá as marcas.

Para sempre!

Gordura não é formosura!

Já fui magro. Há tanto tempo que já me esqueci! O que equivale dizer que ora estou com uns quilitos a mais...

Também não faço muita coisa para perder peso. 

Um dia fui a uma nutricionista que me disse que o peso ideal para mim seria 82 quilos. Até porque na altura tinha muita massa muscular e esta pesa mais que a gordura.

Entretanto no início deste ano tive Covid o que me levou a perder alguns quilos. Nem tudo haveria de ser mau nesta pandemia, acrescento.

Porém alguns dos quilos perdidos já foram encontrados, mas ainda assim estou abaixo do que já tive.

Esta pandemia não me tem ajudado a manter uma actividade física constante. Depois a vinda da neta confinou-me ainda mais em casa.

De uma coisa tenho a certeza: posso naturalmente perder peso sem recorrer a ginástica ou a longas caminhadas, basta que a boca se feche aos acepipes que se fazem (eu faço!!!) cá em casa.

Mas é tãããããããããããão difícil.

No entanto tenho consciência de que, ao invés do adágio popular, a gordura não é formosura.

Será bom que pensemos mais nisso.

A gente lê-se por aí.

A culpa será minha?

Sou casado há trinta e cinco anos. E com a mesma mulher.

Todavia ainda é hoje que tenho imensas dificuldades em decifrar o léxico feminino.

A culpa é totalmente minha, admito.

Não imagino se algum técnico de psicologia estudou este bizarro fenómeno das mulheres que é dizerem o contrário do que pensam. Pior… ainda julgam que nós homens sabemos o que vai dentro daquela cabeça.

Um destes dias levantei-me cedo e fui ao pão. A minha mulher ainda estava deitada, mas acordada e prestes a levantar-se:

- Trago que pão? – perguntei.

- Traz só um pão alentejano… Fatiado.

- Ok.

Saí de casa para ir à padaria a pé. Soube-me bem aquela caminhada matinal. Entrei em casa e comecei logo a tratar do pequeno-almoço para dois…

Chega a minha mulher à cozinha e pergunta:

- Onde estão as bolas?

- Bolas? Quais bolas?

Simplesmente... imprevisível!

Por muito que critiquemos a DGS ou as autoridades competentes na gestão desta pandemia reconheço que nenhum político, médico, enfermeiro ou outros previam o que neste momento se está a passar nos hospitais e nas casas das pessoas. Nem nos piores cenários...

Ainda hoje recebi a chamada de um amigo que se encontra infectado. Teve um prognóstico reservado, sofreu a sua parte, mas neste momento está já em lenta recuperação. Contou-me ele que esteve três horas dentro do carro a aguardar que lhe fizessem um exame aos pulmões. Depois quiseram enviá-lo para o hospital. A filha preferiu contactar um médico particular e em vez de ir para o tal hospital acabou para ir para casa, onde está a recuperar devagar como já referi.

Entretanto aqui por casa as coisas tendem a entrar nalguma normalidade... Já não há quem tenha febre, apenas alguma tosse. Mas reconheço que tivemos sorte, muita sorte. 

Alguns médicos da Saúde 24 vão-nos ligando para saber o ponto de situação e admiram-se da nossa situação não ter entrado em ruptura. Assumo que foi sorte. Pura sorte!

Mas houve quem não a tenha tido...

É oficial...

A família vai crescer. O V. vai ter finalmente uma companhia.

Sempre lidámos com os mais novos da mesma maneira, fossem eles filhos ou sobrinhos.

Deste modo criá-los foi amá-los, ensinar-lhes o caminho, colocá-los no trilho que nos pareceu o mais correcto.

Mas foram todos eles que palmilharam a estrada.

Por isso o dom da vida é recebido com imensa alegria.

Pintar não é o meu fado!

Certo vez, numa entrevista, perguntaram-me o que é que eu gostaria de saber fazer. Respondi sem pensar: Adoraria saber desenhar e pintar.

Pois é... gosto de escrever, sim porque pintar não é decididamente o meu fado.

Tantas são as vezes que dou por mim a olhar para meros "grafittis" de parede e pergunto-me como é que jovens, muitas vezes com a escolaridade mínima, conseguem fazer aqueles belíssimos trabalhos.

Por onde viajo gosto sempre de visitar museus de pintura. Foi assim em Paris, Londres, Viena, Barcelona, Florença. Adoro mirar aquelas enormes telas de batalhas mediavais onde se pode perceber o mais pequeno detalhe ou então descobrir o que pretendeu Miró dizer quando colou chapéus de chuva numa gigantesca tapeçaria.

É a falta desta capacidade de colocar numa tela a forma como vejo e sinto o mundo que realmente me preocupa.

Nem que fosse num pequeno "cartoon" humorístico. Mas nada... Daqui... se me pedirem para desenhar um vaso sairá com toda a certeza tudo menos o objecto solicitado.

Faço somente traços no calendário dos dias vividos... E mesmo assim tortos!

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