Futuro ameaçado?
Tenho feito aqui muitas criticas aos diferentes governos que nos têm conduzido (não uso a palavra governar de propósito).
Só que dou muitas vezes por mim a perguntar de quem é realmente a culpa de termos estes políticos? Obviamente que a resposta é fácil de saber e difícil de dizer… São justamente os eleitores.
O povo gosta de sopas e descanso. E não quer saber ao pormenor como se faz para levar esta jangada a bom porto. Desde que o seu clube ganhe, que CR7 marque mais uns golos e que o sol aqueça os corpinhos na praia, o português não pretende mais nada.
Nem mostra qualquer intensão em saber… O que me parece ainda pior.
Escutei hoje umas declarações de alguém de Bruxelas, que avisava o governo de António Costa para a necessidade de cortar futuramente na despesa do Estado. O que equivale dizer que a palavra austeridade surgiu uma vez mais na boca daquele.
Austeridade? Então a geringonça não havia acabado com a dita, como se este governo numa espécie de milagre, tivesse inventado uma vacina para acabar com tal mal? Parece que o povo foi novamente ludibriado…
Não tenho dados suficientes para poder afirmar com toda a propriedade que as tais declarações são o espelho da nossa realidade, mas conhecendo eu bem a fibra de que é feita a nossa classe governativa, não me admiraria que após as eleições legislativas a tal de austeridade entrasse por aí dentro. Provavelmente com outro epíteto.
Governar um país não parece ser nada fácil. Acima de tudo quando se continua a gastar mais do que se ganha.
O PS ganhou as recentes eleições Europeias, mas se se confirmar os prognósticos de Bruxelas o próximo orçamento vai ter enormes alterações. Para pior…
Depois vou querer entender a posição dos amigos de Costa (leia-se PCP e BE).