Uma questão de princípio!
Quase oito da noite e o computador do meu carro dá o alerta: "Abasteça combustível"!
Cheguei a uma bomba minutos depois. Espero pacientemente e assim que chego com a minha viatura perto da mangueira, leio: "Bomba em pré-pagamento". Até aqui nada de anormal.
Vou ao balcão:
- Boa tarde, necessito que desbloquie a bomba pois quero atestar!
- As bombas estão todas em pré-pagamento!
- Mas eu não sei quanto vou colocar...
- Mas pode...
Nem fiquei para escutar que desculpa tinha para me dar, pois logo percebi que o empregado não abandonava aquele registo. Saí furibundo dizendo:
- Boa tarde, vou a outro lado abastecer.
Tenho consciência que nestes tempos de crise muita gentinha faz de tudo para poupar ou... não gastar. Mas eu não sou culpado disso. E não tenho nada que ficar refém dessses casos. Melhor dizendo: odeio olimpicamente que directa ou indirectamente mandem no meu dinheiro. Para isso já basta o que o governo todos os meses se locupleta à custa dos meus parcos rendimentos.
Se pretendo encher o depósito do meu carro, deve-me ser permitido, mesmo que para isso deixe uma garantia qualquer no balcão (anda por aí muito advogado a necessitar de trabalho e podia estudar uma forma legar de o fazer!!!).
Obviamente que ninguém me conhece e não sabe se sou mais ou menos sério que os outros. Também as matrículas das viaturas podem ser falsificadas... todavia, como tudo na vida, o comércio é outrossim um risco. E neste caso muuuuuito particular alguém minimizou os custos e claramente os ganhos, porque nunca mais voltarei àquela bomba.
Esta é para mim uma questão de princípio. Não gosto mesmo nada de que me meçam pela pior bitola que há na sociedade. Abomino!
Mas também não costumo usar a célebre frase: "Ninguém é mais sério do que eu". Por uma simples ordem de razão: a seriedade, seja no que for, ou se é ou não é!
Eu sou! Ponto