Azar, sorte e bom-senso!
Há quem considere o azar e quiçá ao invés a sorte como factores em que uma data de seres maléficos - no caso do azar - e benéficos - na questão da sorte - se junta para engendrarem algo contra ou a favor de alguém. Uns até dizem que é uma questão de alinhamento dos astros.
Não sei se deverei, aqui e agora, dizer a verdade ou deixá-los pacificamente na ignorância...
Passado este introito meio louco para não dizer parvo, esclareço que a minha visão de sorte e azar não se prende com forças exteriores, mas tão-somente com bom-senso ou a falta dele. Por exemplo se alguém tiver um acidente de carro por andar acima do limite de velocidade aquele não teve azar, pois faltou-lhe o tal discernimento para perceber o perigo que corria.
Da mesma forma e usando um pouco de “futebolês” digo que a sorte dá muito trabalho. A sorte é demasiadas vezes associada ao jogo. Mas poderia ser ligada à própria vida que nos vai escorrendo pelas mãos.
Bom quero com tudo isto dizer que sorte e azar podem ser faces de uma mesma moeda, que todos os dias, quase sem sabermos, atiramos ao ar no intuito curioso e estranho de a esse gesto estar ligado o nosso destino, quando no fundo seremos cada um de nós, na nossa pobre existência, os únicos responsáveis pela forma como a moeda cairá!