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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Mais um que encerra portas!

Regresso hoje a um tema por aqui repetido e que se prende com esta forma de comunicar a que communte chamamos de blogosfera.

Não direi diariamente, mas conheço algumas pessoas que pura e simplesmente desisitiram de escrever nesta plataforma. As razões para tal marasmo ou desistência podem ser e serão certamente diferentes de pessoa para pessoa. No entanto sinto alguma, para não dizer muita, tristeza nesta constatação.

Há formas mais rápidas e mais assertivas de comunicar e dar-mo-nos a conhecer, mas diria que a genuidade que por aqui se encontra não será fácil de encontrar nesses locais.

Regresso a este tema porque um dos blogues com mais visualizações, com mais comentários e que estava todos os dias na ribalta deste sapal irá brevemente encerrar portas. Mais um! As razões para tal decisão foi-me explicada pelo fundador, mas delas guardo obviamente reserva.

Nesse espaço estive quase do princípio, já que ele nasceu a 1 de Janeiro de 2012 e eu principiei a escrever nele a 17 de Julho desse mesmo ano. Para mim serão quase 13 anos de muitas alegrias, algumas tristezas, centenas de postais e milhares de comentários.

A vida é assim mesmo... feita de ciclos e este irá fechar brevemente.

O blogue em causa chama-se "Sporting - És a nossa fé"!

Ao seu fundador, amigo de longuíssima data, e seus escribas desejo o melhor que a vida tiver para lhes oferecer!

Bem hajam!

A gente lê-se por aí!

Os livros dos outros!

Disse-me uma vez o arquicteto, poeta e declamador José Fanha que a arte cria arte. Que lemos ou ouvimos um texto ou uma poesia e essa atenção exclusiva poderá originar um texto, poema, crónica escrito por nós ou por quem escuta.

Quando o poeta me disse a tal máxima, fiquei um tanto céptico, até porque a ideia de um dia publicar um livro estava a anos-luz da minha própria realidade.

Ao aterrar na blogosfera, especialmente nesta plataforma da SAPO, depressa percebi que a minha ideia de escrever quase só para mim e que ninguém iria interagir comigo estava completamente errada.

De tal maneira que hoje a comunidade da blogosfera tem um ritmo próprio mui longe das frenéticas redes sociais como é o feicebuque, o uotessape e muitas outras, mas foi ao som deste ritmo pachorrento porém persistente que fui conhecendo muita gente com quem troquei muuuuuuuuuuuitas ideias, donde surgiram uma série de desafios que acabaram por resultar em fiéis amizades.

Ora um destes dias andava eu em busca de um determinado livro quando me deparei com a dispersão de obras pela minha estante. Livros assinados pelos autores, alguns, outros nem por isso, mas que cairam nas minhas mãos fruto destas relações blogosféricas.

Acabei por juntar alguns, não todos porque há outros livros e outros autores que estão noutra casa, e tirei a foto infra.

livros.jpg 

Estes são alguns, repito apenas alguns dos livros dos outros.

Reconheço com a humildade devida que José Fanha tinha mesmo razão!

Sobre a actual blogosfera

No grupo de uotessape que administro constituído só por amigos que também escrevem, o tema dos blogues e da blogosfera é diversas vezes atirado para cima da mesa das conversações onde cada um dá a sua ideia. 

Para alguns deste restrito grupo a blogosfera tem, desde há uns tempos, vindo a perder força em detrimento de outras redes sociais. É por todos sabido que um blogue requer, entre muitas outras coisas, saber escrever e outrossim disciplina de escrita.

Só que nas mais comuns redes sociais o que conta mesmo é a imagem. Na praia, na montanha, no campo, no Burkina Fasso ou no arquipélago de Tuvalu. Tudo serve para... mostrar!

Certo é que os blogues são ferramentas claramente diferentes das redes sociais.  Para muitos são autênticos diários abertos ao Mundo. Para outros espaços de partilha de opinião como será o meu caso e de muitos outros bons blogues.

Só que a malta já não quer ler... dá demasiado trabalho juntar as letras para fazer uma palavra que junto a outras fará uma frase. Mas pior que tudo é a sofrível interacção em alguns blogues, que desmotiva os autores. Se juntarmos a isto alguns comentários imbecis de gente anónima, cria-se uma situação pouco agradável originando evidentes abandonos!

Já uma vez aqui evoquei a tristeza que tenho em observar tantos blogues abandonados. Eu sei que diversas situações podem originar este abandono, mas tenho a estranha sensação de que muitos o fazem por não conseguirem dar resposta às anormais exigências desta forma de publicação.

Posto isto e para terminar reconheço que os blogues não vivem os seus dias mais luminosos, mas ainda estão muuuuuuuuuuuito longe de desaparecerem.

Por mim falo!

Dos blogues para o Mundo

Na minha aplicação uotessape tenho, entre diversos grupos, um deles em que somos todos escritores de blogues. Obviamente uns a escrever mais que outros, mas ainda assim com presença assídua.

A blogosfera seja nesta plataforma seja em qualquer outra tem que saber adaptar-se às constantes mutações que vamos vendo diariamente.

Se a SAPO altera com frequência (e bem) o seu visual, ao invés de outras plataformas, a verdade é que as diferenciadas redes sociais têm ganho algum ascendente sobre a blogosfera.

É certo que as pessoas querem ler menos, saber menos, pensar menos. Preferem uma quadrilhice barata ou um “Big Brother” menos Orweliano e mais afoito. Tudo para os fazer esquecer das agruras desta vida.

Mas quem ainda (e bem) teima em escrever num blogue como eu e alguns outros, sabe que está a investir no futuro. No entanto, escrever e publicar assim de forma livre e aberta acarreta responsabilidades para as quais muitos novos bloguers não se encontram preparados. A saber:

-  a disciplina que a escrita (quase) obriga;

- as interacções com os comentadores podem tornar-se verdadeiros campos de bons diálogos ou de bravas discussões;

- a capacidade de escrever… bem, já que sem isso poderá estar irremediavelmente condenado ao fracasso.

Cada vez estou mais convencido que a blogosfera, não obstante poder estar a viver momentos menos brilhantes de outrora, ainda terá muito para oferecer à sociedade.

Saibamos todos nós, escritores, leitores, comentadores manter este universo de escrita livre, atento e assertivo. Para que todos os que por aqui passam não dêem o tempo por mal empregue e levem daqui sempre qualquer coisa.

De regresso!

Uma das culpadas de existir o meu livro... regressou, em boa hora, à blogosfera! Através de um novo espaço.

Ontem foi chamada aos recortes dos Blogues da SAPO e ainda bem. A falta que faz a este sapal uma autora como a Fátima.

Boa escritora é um daqueles seres humanos donde só vêm coisas boas! O desafio dos Quadros que inseri no meu livro saiu da sua cabeça e é por tudo isto um belo exemplo.

Estarei sempre grato a ela pois só assim consegui completar o meu livro. E que bem que ficaram aqueles textos.

Finalmente dois conselhos lhe dou: não deixar que o corpo mande na mente e impôr a si mesma uma disciplina de escrita. Se eu fizesse a vontade ao corpo mais de metade dos textos não seriam escritos nem publicados.

Portanto bora lá?

Partilhar amizade!

Será mais ou menos consensual que um livro é sempre um bom amigo. Desde que o saibamos aceitar e acima de tudo o saibamos... ler! Não falo da parte da função de juntar as palavras, mas de um sentimento de pertença. Isto é... aquilo que se acaba de ler passa a ser também um bocadinho do leitor! Definitivamente não vejo a verdadeira leitura de outra forma.

Como costumo dizer... isto sou eu a pensar alto!

No entanto quando o ano passado abracei o projecto de publicar um livro, assumi que este seria para oferecer àqueles que, de uma forma ou de outra, sempre estiveram presentes na minha escrita.

A edição do meu primeiro livro é muito reduzida. Não era justificável uma edição volumosa até porque sou, a nível literário, um ilustre desconhecido. Conhecem-me apenas aqueles que por aqui andam... Mesmo assim são muitos mais do que eu alguma vez imaginei! E estou-lhes grato por isso.

Portanto os primeiros (nem calculo se existirão mais!) 150 exemplares são exclusivamente para... oferecer!

Talvez esteja a ser um tanto ingénuo nem quero saber, mas se soubessem a alegria que eu tenho no meu coração em poder oferecer este livro... ninguém me perguntaria quanto têm a pagar! No fundo este é um prémio aos meus fiéis leitores e comentadores. Nunca será demais falar disso, porque sem estes quase de certeza não estaria a esgalhar (há quem goste muito desta última palavra, calculem!!!) este texto.

Para terminar e pegando na tal ideia do início deste postal de que um livro é um verdadeiro amigo, o que tento fazer é unicamente partilhar... amizade! 

Uma amizade embrulhada num pequeno livro!

Este maravilhoso Mundo!

Há momentos, palavras, singelos gestos que deveriam ficar na nossa memória para sempre. Mesmo que o tal alemão nos abrace jamais deveríamos perder as boas recordações.

Quando há quinze anos abracei a blogosfera nunca imaginei que neste mundo (quase) virtual alguém conseguisse angariar fortes amizades. Enganei-me redonda e felizmente!

Pela minha parte confesso que quase todos os dias há um comentário, uma palavra, um gesto sentido que faz com que eu nunca esqueça aqueles que serão sempre maiores que eu: os amigos, mesmo que virtuais!

Li algures que a amizade é como um comprimido para as dores. Nunca andamos com ele, mas quando necessitamos sabemos onde ele está!

Tenho, nestes anos que por aqui deambulo, provas evidentes de que este mundo da Blogosfera é Maravilhoso. Obviamente que haverá quem não pense assim, mas por enquanto só posso dar graças a Deus a todos quantos aqui vêm visitar-me duma maneira tão voluntária e amiga.

Acreditem ou não sinto-me verdadeiramente um privilegiado e feliz neste Universo. (A minha idade já não me permite, de todo, mentiras!!!). Obrigado a todos vós!

A gente lê-se por aí! 

Quinze anos!

Estamos de parabéns!

Há década e meia neste mesmo dia 18 de Março aventurei-me no mundo da blogosfera. Comecei receoso, inseguro e sem saber muito bem onde me estava a meter.

Iniciei-me noutra plataforma para três anos mais tarde migrar tudo para a SAPO. Foi aqui então que principiei os primeiros contactos, essencialmente através de comentários, com gente que eu não conhecia. Que hoje são verdadeiros amigos!

Anos mais tarde decidi impôr a mim mesmo uma certa disciplina de escrita. Sabia de antemão que quanto mais escrevesse, melhor sairiam as coisas. Para isso decidi que todos os dias publicaria um texto, mesmo que só tivesse uma linha.

Há quem me questione no sentido de saber como consigo ter tema para escrever diariamente. Respondo geralmente com a frase: basta estar de olhos e espirito bem abertos!

É curioso a forma como escrevo. Todos os dias ligo o portátil abro um postal novo e desato a escrever. Porém há dias que simplesmente não me ocorre nada e estou ali numa luta entre o meu pensamento e as minhas mãos. Estas desejosas de dedilhar letras que se transformarão em palavras e estas em postais, enquanto a mente quer somente repousar.

O resultado deste conflito deu origem, neste derradeiro ano, a 427 postais, 3559 comentários, 358 “likes” do feicebuque, 412 favoritos e mais de 22 mil visitas que originaram um número bem acima das 61 mil visualizações.

Por vezes percorro os textos que publiquei desde 2008 e que se encontram numa espécie de Base de dados e escolho um ao calhas! Na maioria das vezes gosto de reler esses nacos de prosa, mas há outros... valha-nos Deus... são uma miséria!

Para terminar não posso, como sempre faço aliás, de deixar de agradecer a todos os leitores e comentadores que me visitam. Sou um previligiado em ter uma tal fidelíssima corte arrigementada para ler e comentar o que escrevo.

Bem-hajam!

A gente lê-se por aí!

Natal!

Hoje é dia de Natal. Após uma consoada só com dez pessoas à mesa (longe vão os dias de mais gente) hoje é o verdadeiro e sentido dia de Natal.

Assim sendo e porque não poderei falar pessoalmente a todos quantos aqui vêm, aproveito este espaço para desejar um Santo Natal com tudo de bom aos seguintes bloguers:

Que esta festa seja sempre um renovado caminho para dias mais felizes, acima de tudo sem guerras, sem demandas e com o coração repleto de alegria.

Obrigado pela imensa paciência e amizade que me dedicam!

E o dia passou num instante!

Hoje foi o tal dia. Aquele em que muitos de nós ansiávamos pois não é à toa nem todos os dias que se lança um livro. Mesmo que seja em conjunto com outros escritores.

A belíssima vila da Ericeira foi o local. A biblioteca municipal o palco.

DSC_0324.JPG

Cheguei atrasado,  mas náo fui totalmente culpado. Tive de ir buscar a nossa especialista em plantas MJP do blogue liberdade aos 42 ao expresso que veio de Portimão (esta menina veio de propósito até cá!!!!) e por isso atrasei-me porque o transporte chegou as 10 e 15, mas depois até à Ericeira são umas dezenas de quilómetros. De tal forma que já estava quase toda a gente na sala. A vida é assim mesmo e neste dia tão importante teria de chegar realmente fora de horas. Então eu que detesto atrasos!

Posto isto posso afirmar com muita certeza que nunca um dia me correu tão célere. A apresentação decorreu de forma faaaaaaaaaaaaaaaaaantástica, tendo a presença de diversos autores, para além da anfitriã Isabel do blogue pessoasecoisasdavida (e que extraordinária que ela foi!!!), da nossa competentíssima desenhadora (que lindo ficou o livro!) e escritora Olga do blogue a cor da escrita.

Dos escribas dos Contos de Natal deste ano destacou-se a presença da jornalista e escritora Alice Vieira que não tendo blogue, ainda assim deu o seu maravilhoso contributo no livro através de um conto. Estiveram também presentes:

  • a Cristina do espaço contos por contar (uma senhora que transpira simpatia e doçuro por todos os poros:
  • a Isa do blogue um passaro sem poiso com uma alegria contangiante;
  • a Ana D. do green ideas que se ambientou perfeitamente irradiando uma simpatia invulgar;
  • o Vagueando do blog Generalidades que mostrou  estar à altura deste acontecimento;
  • a Lúcia do com um sorriso chegas ao infinito que com a sua enormíssima boa disposição contagiou todos nós;
  • e finalmente o Casimiro do folhas de luar, que não aparecendo ao lançamento juntar-se-ia a todos nós mais tarde num belo repasto no restaurante Gabriel, tendo como vítimas umas fresquíssimas garoupas grelhadas.

Os livros correram de mão em mão para os respectivos e normais autógrafos. Até eu assinei uma série deles. Quem diria que este pobre escritor haveria um dia de pespegar a sua assinatura num livro.

Dificilmente conseguirei descrever com efectiva realidade ou pormenor o que se passou hoje e o que emoções senti neste frágil coração. Uma torrente de alegria...

Finalmente falta agradecer outrossim aos ausentes porque sem eles este livro, quase de certeza,  não existiria!

A gente lê-se por aí!

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