Nas asas das Aves
Esta noite foi mais um serão de bom futebol. Bom porque o Sporting jogou bem, bom porque ganhou com mérito, bom porque Bas Dost marcou mais três golos.
Nunca fui grande jogador de futebol. Admirava-me mesmo quando, na escola, alguns colegas conseguiam dar centenas de toques na bola. Eu dava dois e ao terceiro a bola parecia fugir dos meus pés.
Por isso admiro quem consiga fazer deste desporto uma profissâo. E se for competente tanto melhor. Há muitos jogadores por esse mundo fora com muita qualidade e que fazem coisas impossíveis com uma bola. E nem necessito enumerar nomes, pois todos nós os conhecemos.
Tenho pelos jogadores com a posição de pontas-de-lança (evolução para o antigo título de avançado-centro) uma consideração e admiração muito acima da média.
Por isso hoje falo de Bas Dost, 1,96 metros de puro instinto matador. Naturalmente um grande herdeiro de Liedson, Mário Jardel, Paulinho Cascavel ou Manuel Fernandes.
Ou de Yazalde, Lourenço ou Peyroteo.
O holandês é realmente um esplêndido jogador, com uma capacidade de concretizaçáo fantástica. Que faz as minhas delícias e seguramente de milhares de sportinguistas. Esta noite marcou mais três... Tudo fácil... como se voasse.
Ou não fosse a equipa adversária... o Aves.