Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

LadosAB

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

A longa espera...

Digam o que disserem o pior trabalho que alguém pode ter será aquele que envolve público, quase sempre anónimo!

No supermercado, num banco, num consultório, seja onde for desde que tenha público o relacionamento de quem está para aquele que vem deve ser sempre cuidado. Digo com experiência própria.

Na minha vida de trabalho estive 15 anos como caixa de uma tesouraria onde se pagavam milhões. Repito milhões. De tal forma que um tio, irmão do meu pai, também caixa num outro banco quando almoçava comigo perguntava-me sempre: quanto já pagaste hoje? E eu dava-lhe um número aproximado do real valor e que era sempre muito acima do dele.

Noto que as pessoas anónimas estão claramente carentes de uma boa conversa. Daí vermos tantos a demoraram séculos ao balcão, especialmente porque desfiam naquele naco de dia todos os lamentos presos dentro de si.

Hoje fui a uma agência para tratar de um assunto. Cheguei cedo, mas meia hora depois já não havia senhas, porque as pessoas que ali estavam eram suficientes para o dia inteiro. Aguardei a minha vez (mais ou menos uma hora e meia), mas fiquei atento às pessoas que eram chamadas antes de mim. Quase todas idosas e limitadas no seus movimentos. Que refilaram muito sentadas à espera, mas assim que viram o seu número no chamador esqueceram-se da sua revolta e toca de desenferrujarr a língua.

É necessário muita paciência e muita diplomacia para dizer aos clientes que há quem esteja à espera para ser atendido.

Regressando à minha longa espera creio ter sido demais. Ainda por cima com um assunto que ficou esclarecido em dois minutos. Também tenho consciência que as instituições querem trabalhar com menos gente. Minimizar custos, dizem eles. Eu acrescentaria: para maximizar lucros!

Nem vale a pena reclamar pois a respossta será sempre a mesma: não temos pessoal!

 

Cavalos de Tróia da era moderna

Sei que a Internet é uma porta enorme para os que querem viver... à custa da seriedade dos outros. Então se falarmos de bancos... a coisa tende a ser ainda pior.

Todos os dias a minha ccaixa de correio electrónico recebe dezenas de mensagens com inúmeros convites para encontros certamente muuuuuuuuuuuuuito duvidosos. Como a oferta de 700 mil coisas e actividades ao preço da chuva.

Geralmente esta correspondência virtual cai logo na caixa do lixo para mais tarde desaparecer de forma definitiva.

De alguma forma estou atento a todas estas estranhas maningâncias para me sacarem dinheiro sem que eu saiba, mas o pior é quando envolvem instituições financeiras. Parece ser mais grave, até porque se eu estou atento há quem não esteja e basta um toque e entram por ali dentro sem pedir permissão.

O que estranho é receber mensagens de Instituições financeiras onde não tenho um cêntimo! Sinceramente não entendo estes invasores de vida privada... Tentarem abichar algum dos ricos até entendo... agora de mim que sou (e ainda bem) pobre?

Portanto... tomem muito cuidado com o que vos aparece na caixa de correio electrónico. Duvidem primeiro. Quem vos bate à porta por esta via não será para dar nada. São autênticos cavalos de Tróia.

Outra vez debaixo do colchão!

A vida para os Bancos, sejam eles estrangeiros ou portugueses, não tem sido (nada) fácil. É certo que durante muitas décadas a Banca, tal como o País, viveu muito acima das suas possibilidades. Ou dito de outra maneira tudo foram facilidades desde que fosse para emprestar dinheiro. O pior era pagar...

Correu inexoravelmente o tempo e com este vieram as crises e os Bancos começaram a tombar que nem tordos em tempo de caça. As econemias deram um trambolhão e daí as taxas europeias de empréstimos cairam de tal forma que passaram a ser negativas.

Posto isto as instituições financeiras, cujo negócio seria vender dinheiro, passaram a não o poder fazer ou a fazê-lo de forma mais comedida.

A economia no espaço europeu tardou em crescer (e ainda não cresce no desejo de muitos!!!) o que originou naturalmente uma menor procurar de créditos.

Com este panorama tão cinzento, para não lhe chamar negro, os Bancos começaram a procurar outras fontes de rendimento. É assim que nascem as comissões sobre tudo e sobre nada. Os cheques custam actualmente uma fortuna quando antigamente eram gratuitos, o que leva a maioria das pessoas a não usarem esta forma de pagamento.

Os cartões de débito e crédito tem altas taxas de manutenção. Os levantamentos ao Balcão, que não sejam através de cheque, são outrossim gravemente taxados. Depois são os títulos em carteira, as transferências entre bancos, alguns pagamentos, tudo vítimas das tais comissões.

É certo que agora há um preçário para toda a espécie de serviços, mas será que alguém os lê?

Resumindo... caminhamos assim para que um destes dias deixarmos de ter dinheiro no Banco e passar a tê-lo em casa, escondido quiçá num colchão, de forma a não ser desviado para e por mãos indecorosas.

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Os meus livros

Des(a)fiando Contos
Quatro desafios de escrita

Os Contos de Natal

2021
2022

Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2023
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2022
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2021
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2020
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2019
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2018
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2017
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2016
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2015
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2014
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2013
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2012
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2011
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2010
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
  196. 2009
  197. J
  198. F
  199. M
  200. A
  201. M
  202. J
  203. J
  204. A
  205. S
  206. O
  207. N
  208. D
  209. 2008
  210. J
  211. F
  212. M
  213. A
  214. M
  215. J
  216. J
  217. A
  218. S
  219. O
  220. N
  221. D