Novamente na Beira Baixa!
Cheguei hoje novamente à aldeia da Beira Baixa. Não nasci aqui (a minha verdadeira aldeia natal é Lisboa), mas adoptei esta aldeia ou será que foi a aldeia que me adoptou? Também não sei, nem me preocupa...
Mas gosto deste povo que por aqui vive, neste sopé da serra da Gardunha, em tempos repleta de pinhais frondosos e que os diversos incêndios foram dizimando.
Gosto de passear por entre casas de pedra granítica, cinzenta e fria. Algumas já devolutas, outras bem restauradas, mas a maioria habitada por gente já muito idosa, o que equivale pensar que daqui a uns tempos mais casas ficarão sem os seus donos.
Por esta altura o tempo está estranhamente brando com temperaturas bem primaveris. Quando cheguei ainda era de dia, todavia o céu apresentava-se com um capelo plúmbeo mas (ainda) sem chuva.
Começo amanhã a segunda temporada da azeitona de 2022. Após esta tristeza lá mais em baixo, veremos o que terei a dizer da safra deste ano... daqui. Tendo desde já consciência que será muuuuuuuuuuuuuito menos que o ano passado, acima de tudo porque podaram-se mais de duzentas oliveiras.
Por fim o tempo não ajudou já que choveu muito pouco. Porém há que aceitar!
Assim amanhã de manhã lá vou eu... uma vez mais aventar com a azeitona da oliveira abaixo!