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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Sorte malvada?

Li hoje a notícia que alguém na cidade do Porto havia sido brindado com um valor acima dos 200 milhões de euros fruto de um jackpot e de uma aposta de dois euros e meio no Euromilhões!

Só não sai a quem não joga! Esta é uma daquelas certezas... à portuguesa, mas que tem lógica. Por exemplo a mim nunca me sairá esse dinheiro pois não jogo.

No entanto fico preocupado com a pessoa a quem saiu esse volume de dinheiro. Porque deverá necessitar de apoio financeiro, não no sentido mais triste, mas no intuito de não gastar a fortuna lhe caiu nas mãos num instante. Porque como diria o meu sábio avô: dinheiro no bolso não consente misérias.

Dei por mim a pensar no que faria se eventualmente jogasse e me calhasse tal verba. Em primeiro lugar... calava-me muito bem caladinho e não dizia nada a ninguém. Depois iria calmamente ao meu banco, falaria com o gerente no sentido de transformar aquele dinheiro num real rendimento.

Ajudaria anonimamente algumas instituições e quiçá alguns familiares mais necessitados. Depois criaria uma pequena fundação.

Mas o que não faria de todo seria espalhar por toda a gente que recebera tal dinheiro. Nunca mais teria um dia de descanso. NUNCA MAIS!

Nestas coisas de dinheiros o pior que me poderia acontecer seria os amigos interesseiros (e não só), tomarem conhecimento do evento. Nunca mais me largariam a porta até que abichassem algum.

Entretando na Invicta e daqui a uns meses a pessoa talvez venha assumir que o dinheiro não dá felicidade a ninguém!

Para já não lhe gabo a sorte!

A campanha deste ano

Estou prestes a dar início à campanha de azeitona que como em anos anteriores se compõe de duas fases.

A primeira principiará no próximo sábado por terras ribatejanas onde o meu pai já apanhou 484 quilos tenho a safra resultado em 69 litros de azeite. O que perfaz a boa média de sete quilos de azeitona para dar um litro de azeite. A segunda só para o fim do mêse será já na Beira Baixa.

Só que as minhas campanhas de azeitona têm uma característica comum todos os anos: chove sempre! SEMPRE!

Pelos diversos sítios no mundo da internet e que devolvem informação metereológica todos confirmam que no próximo fim-de-semana as temperaturas irão cair e a chuva reaparecerá com força.

Quase sou forçado a dizer: querem chuva? Entáo enviem-me para a azeitona e verão como ela cairá! Tanto faz que esteja no Ribatejo ou na Beira Baixa...

No entanto o que conta mesmo é que eu vá à azeitona! Gosto de comer bom azeite!

A gente lè-se por aí!

Viver como as árvores!

Ontem à noite li uma frase interessante onde alguém dizia que as árvores são corajosas. Aceitam o que lhe a Natureza tem para lhes oferecer seja chuva, seca, frio ou vento e nunca saem do mesmo sítio, permanecendo imóveis. E morrem de pé!

Transplantado esta ideia para os humanos, somos, ao invés das árvores, geralmente muito pouco maleáveis já que cada um gosta das coisas à sua maneira. Temos uma dificuldade em aceitar o que não queremos ou não desejamos considerando que tudo acontece por falta de sorte ou pior ainda... azar!

Nunca achei que a sorte ou a falta desta influenciasse a minha vida! Sou o que sou, genuinamente falando, seja aqui na escrita seja na vida real e nunca coloquei nos outros as culpas do que me acontece ou não acontece.

No fundo tudo isto para dizer que somos fruto das nossas decisões, sejam estas projectadas no futuro, boas ou más! Depois há os imponderáveis que isso ninguém controla.

Portanto tento ser como as árvores: aceitar o que me é oferecido e tentar viver com isso! Mesmo que muitas vezes a tristeza me abrace!

É a vida!

Azar, sorte e bom-senso!

Há quem considere o azar e quiçá ao invés a sorte como factores em que uma data de seres maléficos - no caso do azar - e benéficos - na questão da sorte - se junta para engendrarem algo contra ou a favor de alguém. Uns até dizem que é uma questão de alinhamento dos astros.
Não sei se deverei, aqui e agora, dizer a verdade ou deixá-los pacificamente na ignorância...
Passado este introito meio louco para não dizer parvo, esclareço que a minha visão de sorte e azar não se prende com forças exteriores, mas tão-somente com bom-senso ou a falta dele. Por exemplo se alguém tiver um acidente de carro por andar acima do limite de velocidade aquele não teve azar, pois faltou-lhe o tal discernimento para perceber o perigo que corria.
Da mesma forma e usando um pouco de “futebolês” digo que a sorte dá muito trabalho. A sorte é demasiadas vezes associada ao jogo. Mas poderia ser ligada à própria vida que nos vai escorrendo pelas mãos.
Bom quero com tudo isto dizer que sorte e azar podem ser faces de uma mesma moeda, que todos os dias, quase sem sabermos, atiramos ao ar no intuito curioso e estranho de a esse gesto estar ligado o nosso destino, quando no fundo seremos cada um de nós, na nossa pobre existência, os únicos responsáveis pela forma como a moeda cairá!

O que é a sorte?

Hoje ao almoço, e nem percebi como, chegou-se ao debate do que será, verdadeiramente, a sorte?

Não sei mesmo se existe realmente isso. Como também não sei se é um facto, um sentimento ou uma outra coisa qualquer. Se são os astros que se alinham todos para algo acontecer de propósito ou se a sorte é apenas uma coincidência. Mas eu não acredito em coincidências!

E já nem trago aqui as apostas em concursos pois essas entram obviamente na conhecida e complexa lei das probabilidades.

Avanço, todavia, com a minha ideia, quiçá estapafúrdia, de que a sorte pode ser, outrossim, uma perspectiva de vida. Olhar para os factos ocorridos e retirar deles lições. Ainda que sejam, à partida; coisas boas, como são os casos, por exemplo, dos prémios de euromilhões ou totoloto, raspadinhas e lotarias.

Mesmo que possamos dizer sobre um dado acontecimento: que falta de sorte, seria mais aviisado entendermos o que realmente o originou, de forma a evitá-lo no futuro.

Pronto hoje os meus leitores tiveram azar... Deu-me para aqui!

O azar da sorte!

Já por aqui fui referindo por diversas vezes que não me preocupam os bens. Prefiro ter saúde ou no mínimo preservar a que tenho actualmente, ter bons amigos e acima de tudo ter paz de espírito.

Se para a saúde o dinheiro (ainda) pode ser mais ou menos importante, para o restante por muito dinheiro que se tenha há valores que nunca se compram… apenas se conquistam.

Abordo este tema porque esta semana houve um prémio chorudo no Euromilhões. Desta vez até joguei e, acreditem ou não, até tive medo que me saísse alguma coisa… É que isto de dinheiro do jogo não é coisa com a qual eu lide facilmente, tendo como exemplo a história seguinte, que aconteceu em 1982 a um amigo e colega de trabalho.

Nesse longínquo ano só havia dois jogos da responsabilidade da Santa Casa: o totobola e a Lotaria Nacional. No início do Verão o meu amigo A. conseguira acertar num 13 que correspondia a ter acertado nas apostas todas.

Na época o sorteio da Lotaria Nacional fazia-se à quinta-feira! Nessa quinta o A. vai à loja onde entregara o boletim premiado e recebeu na altura a módica quantia de 30 mil escudos (150 euros).

Pode parecer pouco nos tempos que agora decorrem, mas à época era algum dinheiro. Basta dizer que eu nessa altura ganhava 18 mil escudos por mês. O administrador da empresa ganhava 50 mil.

Só que o A. era um jogador nato. Com o dinheiro na mão oriundo do prémio do totobola, perguntou na loja se tinham algum bilhete inteiro para a Taluda. Respondendo negativamente A. subiu a larga Avenida e procurou um cauteleiro que tivesse um bilhete inteiro. Encontrou-o no cimo da avenida e comprou-lhe o bilhete.

A sorte estava com o A. (estaria?), pois após a hora do almoço o meu amigo descobre que no bolso traseiro das suas calças moravam 42 milhões de escudos (aproximadamente 210 mil euros). Uma pequena fortuna.

Nessa tarde fui com ele a um banco onde depositou o jogo como de dinheiro vivo se tratasse.

Passado pouco tempo despediu-se e eu acabei também por abraçar um novo projecto de trabalho e deixámos de nos ver.  Mas continuei a saber dele por outros colegas.

Vim então a tomar conhecimento que o A. certo dia, conduzindo um carro que na altura era uma bomba, numa viagem para o Algarve tivera um acidente com mortos e feridos muito graves. O pai e o irmão de A. haviam sido as vítimas mortais, um amigo ficara numa cadeira de rodas. Ele próprio ficara gravemente ferido.

Nunca mais o encontrei… Nem soube mais nada dele! Mas a sua história marcou-me profundamente… Permanece no entanto, qual cicatriz no coração, a seguinte pergunta: e se nunca tivesse saído a taluda ao A.?

Ninguém poderá ou saberá responder com propriedade.

Assim prefiro que a sorte ou o azar venham ter comigo sem que eu tenha feito nada por isso a não ser… existir!

O jogo da vida!

Um dia perguntaram-me que faria se me saísse o Euromilhões?

Respondi que a mim jamais sairía tal prémio porque não jogo. Mas se um dia tivesse a infelicidade de me sair um valor estupidamente grande, assumo já aqui que não faria rigorosamente nada.

Ou melhor... manteria o meu dia a dia. Faria as mesmas compras, gastaria o mesmo dinheiro, não mudaria uma vírgula que fosse à minha vida.

Já não tenho idade para realizar grandes feitos. Se o dinheiro que saísse me desse a visão na vista esquerda e a audição no ouvido direito, aí sim gastaria-o de bom grado. Agora como tudo isso é irreversível...

Há trinta e cinco anos um amigo e colega de trabalho ganhou o 1º prémio da Lotaria Nacional. Fui com ele nesse mesmo dia ao Banco depositar o jogo com receio de ser assaltado. Passado pouco tempo desempregou-se e foi viver dos rendimentos. Só que...

... nem tudo foram rosas. Ou se foram tiveram outrosssim muitos espinhos. Este meu amigo comprou então um carro que era uma verdadeira bomba. Mas uma noite em viagem despistou-se e de todos os passageiros foi ele o que sofreu menos. Até houve mortes.

Penso sempre neste caso quando me falam em jogos de fortuna e azar. Eu já jogo um que é deveras perigoso... chama-se o jogo da vida. As regras estão quase sempre a mudar e jamais sabemos se ganhámos ou perdemos.

Nunca mais soube daquele meu amigo. Mas provavelmente, se pudesse voltar atrás, tenho a certeza que jamais jogaria qualquer espécie de jogo.

Sorte ou azar, a minha humilde explicação

Para a Bata&Batom

 

Temos a tendência de inventar mil desculpas para alguns acontecimentos da nossa vida. Há quem veja em tudo o que fazemos obra de Deus (mesmo como católico assumo que não vejo as coisas dessa maneira!), outros acreditam que é a sorte ou o azar que conduz o nosso caminho. Há ainda aqueles que creem que tudo não passa de um sem número de coincidências e finalmente os que consideram que tudo acontece de forma lógica e natural.

Não sou fundamentalista em relação a nada ou quase nada… (somente os fumadores me metem muita confusão!). Portanto no que respeita aos acontecimentos do dia a dia que vamos naturalmente vivendo creio de há uma miscelânea de todas as opções.

Por exemplo quem conduz muito depressa e sem as devidas cautelas arrisca-se muito mais a ter acidentes que outro que siga todos os preceitos. Portanto quando espatifam o carro não é azar, é aselhice.

Quem fuma arrisca-se mais a ter um cancro que alguém que não fume… E não foi a vontade de Deus que assim quis! Foi opção do próprio.

Quando alguém joga no casino e perde milhares sabe ao que vai! Não é azar perder o dinheiro, mas parvoíce.

Um dia alguém com dois euros aposta no Euromilhões. E acerta no jackpot! De um momento para o outro passa de um pobre miserável em busca de um pouco de sol, para se tornar num felizardo. Mas será mesmo assim? Foi sorte o que que lhe aconteceu? Provavelmente o cálculo de probabilidades dirá algo bem diferente. E o que vai fazer com o dinheiro dar-lhe-á felicidade? Nunca saberemos… Ou talvez sim!

Já escrevi neste espaço que há coisas na minha vida muito mais importantes que o dinheiro ou os bens materiais… (O Grouxo Marx tinha uma tirada que considero fantástica e que é a seguinte: há coisas mais importantes no mundo que o dinheiro, mas são tão caras!). Passando à frente reafirmo que a amizade, a partilha, a solidariedade, o carinho e disponibilidade para os outros é bem mais importante que todos os bens do mundo. E a isto eu chamo de ter sorte… Sim porque sortudo sou eu por pode dar aos outros nem que seja um minuto da minha vida, de poder abraçar quem está só, ou simplesmente tentar aliviar o sofrimento dos outros com as nossas mãos.

Azar? Não sei o que é… Talvez, apenas e só, o contrário de sorte!

A sorte é que manda!

Passa por vezes na minha aldeia um cauteleiro que mal fala e que arrasta a perna. Perdi na memória o tempo que o conheço.

 

Nunca fui grande viciado no jogo. Raras são as vezes que aposto no euromilhões, faz muitos anos que não jogo no totobola nem no totoloto. E não me lembro de ter comprado uma raspadinha!

 

Todavia quando entrei para a empresa onde ainda hoje presto serviço, convidaram-me a participar numa sociedade na qual todas as semanas se adquiria um bilhete de lotaria.

 

Mais de trinta anos passados, dessa sociedade resto apenas eu que todas as semanas religiosamente compro uma cautela. Sempre o mesmo número e sem grande sucesso, no que respeita a prémios.

 

Mas voltemos ao cauteleiro... No sábado passado encontrei-o uma vez mais na rua lá na aldeia e comprei-lhe logo uma cautela. Os que me acompanhavam admiraram-se com esta minha rara postura, à qual respondi:

 

- Sempre que comprei jogo a este homem tive sempre prémio...

 

Hoje descobri que a cautela que comprara na aldeia fora premiada com quarenta euros. E não fosse a diferença de um único número podiam ser 60.000 euros.

 

Mas a sorte assim (não) o quis!

Coisas da vida - II

 

Umas das coisas que aprendemos com os anos, é relativizar as experiências com que a vida nos vai brindando cada dia que vivemos. Dito de outra maneira o que me aconteceu ontem, se se tivesse passado há dois meses deixava-me profundamente aborrecido… Assim foi apenas um contratempo.

 

Passo a explicar… Quando em finais de Março fui à Peregrinação, houve um dia dessa jornada que correu mal, muito mal. Chuva, lama, quedas e muitos quilómetros fizeram-me bradar contra Deus. Perguntei-Lhe nessa altura que mal teria eu feito para receber tal tratamento.

 

Porém duas semanas mais tarde um acontecimento, bem mais tenebroso fez-me tempos depois perceber como aquele dia tal de Março fora apenas um mais difícil que os outros.

 

Ontem viajava eu na A1, quando a minha carrinha teve um “fanico” e recusou-se levar-me ao destino. Um tubo do radiador rompeu-se e pronto… fiquei apeado. Noutra altura da minha vida ficaria em profundo desespero… Mas nesta sexta apenas solicitei a assistência em viagem à companhia de seguros e regressei a casa.

 

A viagem à “terra” ficou adiada cine die.

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