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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

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A23 - perigo na auto-estrada!

Hoje fui até Castelo Branco onde tinha assuntos para resolver.

Saí cedo debaixo de uma chuva forte que só perto da estação de serviço de Aveiras deu alguma trégua. àquela hora o trânsito era diminuto, mas isso não fez com que andasse mais depressa. De quando em vez caía uma bátega sem muita insistência e deste modo o piso apresentava-se com alguma água.

Entrei na A23 muito perto das oito da manhã. Rádio ligado a viagem corria bem ao som da boa música.

Todavia comecei a perceber que a faixa da direita junto àa guias brancas apresentava alguns buracos, A verdade é que hoje levei o carro em vez da carrinha já que não intencionava trazer algo da aldeia. O meu carro ligeiro é muito sensível aos buracos e às lombas fundas. Resultado tive de ir todo o caminho na faixa da esquerda de forma a evitar os tais buracos.

Sempre fui a favor do utilizador pagador. Uma auto-estrada custa muito dinheiro a ser feita, Todavia uma deslocação até à aldeia custa só em portagens, num carro ligeiro 19,25 para cada lado. Se for na carrinha que é já classe II pago 37,70 só na ida e igual valor na vinda.

Ora perante estes valores exorbitantes creio que seria obrigação da concessionária ter a estrada em melhores condiçóes do que aquelas que apresenta.

É que estará sempre em jogo a vida das pessoas que nas suas viaturas por ali circulam! E o valor de uma vida humana é imensurável.

Auto-estrada do disparate

Já há muito que tenho a ideia de que Portugal tem demasiadas auto-estradas. A construção destas vias circulatórias originaram muito investimento público e muita dívida, que agora estamos todos a pagar. Mas pronto está feito e não podemos devolver...

Também é sabido que aquelas são extremamente caras. E quando maior é a classe do veículo mais valor de portagem é acrescentado. Por exemplo na Ponte 25 de Abril um dos meus carros, que é da classe 2, paga mais do dobro do outro que é da classe 1.

No entanto parece-me que há alturas em que os responsáveis das auto estradas só se preocupam com as receitas oriundas das portagens ou das parcerias e dão pouca importância àquilo que devia ser o mais importante: informação assertiva, atempada e correcta. 

Já há uns tempos que andava desconfiado que na A23 a informação estaria incorrecta. Ou se não estava algo de estranho se passaria.

No Domingo de Páscoa confirmei a minha desconfiança.

Entre Abrantes e a A1 há uns painéis de informação da distância para algumas povoações que irão surgir. A verdade é que descobri que as diferenças para as mesmas povoações vai variando conforme nos vamos aproximando.

Reparem neste belíssimo exemplo... numa estrada com mais casos.

A23_Quilometros.jpgA23_Quilometros_1.jpg

Será que há mais erros destes, nessas lusas autoestradas?

 

Esperteza versus inteligência

Após dois dias de trânsito caótico em Lisboa por causa das constantes greves, creio que hoje sexta feira, o dia será bem melhor. Mas isto sou eu a desejar uma coisa, mais que a prever. 

Vinha esta tarde a caminho de casa no meu carro, a passo lento, quando ouvi no noticiário que a entidade que regula as auto-estradas portuguesas, tendo em conta os níveis de inflação para 2014, não tenciona aumentar as portagens em 2015. Até aqui parece uma notícia boa... O problema veio a seguir quando a radialista afirmou ao mesmo microfone que a taxa de inflação para 2014 em Portugal seria de... -0,12 %. Isto é, uma deflacção.

Os meus alarmes internos soaram todos. E dei por mim a pensar que se a inflação fosse um por cento a mesma entidade levaria em linha de conta esta percentagem e aumentaria as portagens justificando com a tal hipotética subida da inflação. Mas como esta desceu, isso não deveria levar outrossim à queda dos preços, mesmo que fossse mui pequena?

Siceramente o nosso país não é para pessoas inteligentes... mas somente para alguns espertos!

E eu não sou esperto!

 

 

As (más) contas do Governo!

Gostava de entender como é que determinados ministros e outros governantes tomam certas decisões. Será que ninguém os aconselha? Que ninguém os chama a atenção para as consequências das suas decisões? Afigura-se-me importante perceber isto…

 

Pensei nestas questões, este Domingo enquanto viajava de Castelo Branco para Lisboa pela A23. Uma auto-estrada que serve o interior do país… às moscas! Literalmente!

 

Entrei nesta via por volta do quilómetro 140 no sentido da A1. Final de semana após um feriado, a que muita gente associou a ponte de sexta feira, e portanto  razão mais que suficiente para haver algum trânsito.

 

Nada disso! Durante a quase centena e meia que meou a minha entrada até à Auto-estrada do Norte, pude contar as viaturas que passaram por mim. E nem se poderá dizer que vinha depressa, pois conduzia uma carrinha velha e jamais ultrapassei os 90 quilómetros hora.

 

Curiosamente pouco depois de Castelo Branco a A23 é ladeada durante alguns quilómetros, pela antiga estrada que servia e serve a capital da Beira Baixa. E pude ver como essa via à mesma hora apresentava um tráfego mais que razoável.

 

Percebi que a questão das portagens demasiado caras desta Scut tornara-se o principal óbice para a sua maior utilização. Dei por mim a fazer contas… e a descobrir que a decisão da imposição de portagens, fora tudo menos… sensata.

 

Sempre defendi, num país pobre como o nosso, a filosofia do utilizador-pagador. Porém onerar desta forma as vias, foi um feitiço que se virou contra o feiticeiro…

 

E a pergunta mantém-se: ninguém no governo sabe fazer contas? Ninguém estudou os custos de tal decisão? É preferível manter a A23 para uma meia dúzia de utilizadores (incluindo eu!!!), enquanto os restantes automobilistas regressam às estradas nacionais com os riscos inerentes a essa escolha?

 

Não seria preferível diminuir o preço das portagens para um terço do custo actual, originando com isso o quádruplo da receita?

 

Posso não perceber de muita coisa, mas sei fazer bem contas.

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