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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Eu e o Astérix!

Conheci Astérix ainda nos tempos de liceu (no meu tempo não havia escolas secundárias!!!).

Levado por um colega para a biblioteca da escola, cada livro de aventuras do irredutível gaulês era, ao mesmo tempo, partilhado por três.  Foi desse tempo que nasceu a minha vontade de um dia comprar toda a colecção.

Vinte anos depois tinha comigo todas as aventuras até então publicadas. Entretanto as restantes estórias gaulesas também já cá moram!

Astérix tem sido um companheiro de aventuras... de leitura. Escusado será dizer que já li algumas estórias dezenas de vezes.

No passado dia 26 de Outubro foi publicado mais uma aventura/estória do conhecido gaulês, sem a pena competente dos seus criadores, Uderzo e Goscinny.

16992027382716107402442147668491.jpg 

O Lirio Branco recorda-nos "Obélix e companhia" numa tentativa de divivir para reinar.

A ideia do enredo tem a sua graça, mas falta-lhe aquela luz que o argumentista Goscinny conseguia transmitir aos leitores através das suas palavras.

Mas pior que a estória sofrível são as alterações que os editores têm vindo a fazer nos nomes das personagens. Não bastava o uso de algumas referências lusas, com pouca graça, a invenção de outras denominações para as velhinhas personagens surgem como ideias absurdas.

Só faltará alterar o nome do herói e do seu inseparável companheiro.

Nesse dia o meu amigo Astérix desaparecerá da minha vida.

Para sempre!

Astérix e o Grifo: a desilusão continua

A receita parece já não resultar. Definitivamente!

As aventuras de Astérix tornaram-se em algo amorfo e sem qualidade. É sabido que com a morte de Goscinny oa diálogos deram um enorme trambolhão no que respeita à ironia e assertividade.

Albert Uderzo ainda tentou manter as Aventuras do irredutível gaulês à tona, quando o naufrágio parecia evidente.

Esta aventura é pobre, enfandonha e triste não obstante algumas evidentes referências a aventuras mais antigas como, por exemplo, a Astérix e os Belgas. No entanto percebe-se que a luz brilhante que iluminou a dupla Uderzo/Goscinny, não é hoje mais que uma ténue chama mortiça e sem fulgor.

Portanto é necessário saber parar.

Creio finalmente que nem com a poção mágica o aventureiro dos grandes bigodes loiros irá suportar as afrontas que tem sofrido ultimamente.

Asterix_grifo.jpg

A luso pequenez!

Há uns anos uma visita entrou na minha casa e perante o tamanho da minha garagem aventou:

- Que bela garagem... Fazia-se aqui uma bela cozinha!

Nem soube o que dizer... Na altura apenas perguntei:

- E o que faço àquela ali dentro? - a apontei para a minha cozinha normal.

- Não se sujava...

Perante a resposta nada mais acrescentei.

Tempos mais tarde visitei a casa de um colega, entretanto falecido, e que me moía o juízo para o ir visitar. Quando me apresentei deparei com uma enorme moradia com uma belíssima piscina e um conjunto de anexos onde se poderia encontrar dois quartos, uma casa de banho e uma cozinha. Depois comunicou-me que já não entrava na casa maior havia dois anos... Vivia apenas nos anexos!

Estes são exemplos infelizmente perfeitos de alguma estreita mentalidade lusa. Ter as coisas só porque sim ou acima de tudo para mostrar... aos outros. Porque usar... nem pensar!

Recordo-me a este pretexto esta prancha de BD da Astérix na aventura "Obélix e Companhia".

Obelix_companhia.jpg

Mas esta estreiteza tão comum na nossa sociedade começa obviamente nos nossos políticos. Basta olhar para a nossa entrada na CEE... Fizemo-nos sócios de um clube de ricos sem termos dinheiro para pagar as quotas.

De Astérix aos dias de hoje!

"Desencadeou-se" foi a feliz expressão que o irredutível Astérix aplicou aquando da luta tribal entre os Godos que ele próprio tinha fomentado.

Aquela palavra pode agora ser outrossim aplicada no mais recente magistério do Presidente da República.

É sabido, tornando-se quase tradição, que os segundos mandatos de Belém são muito mais interventivos que os primeiros, já que não podem, constitucionalmente, ser reeleitos e por isso já nada têm a perder.

Antes das eleições de Janeiro passado para a Presidência da República, falou-se desta forma de estar presidencial que se viu em Eanes, Soares, Sampaio ou Cavaco (talvez este menos devido à Geringonça). Ouvi alguns a afirmar que Marcelo seria seguramente diferente dos seus antecessores, enquanto outros defendiam o oposto, fazendo crer que, logo que pudesse, o antigo líder do PSD iria mostrar-se tal como é, opondo-se ao actual governo socialista.

Paulatinamente fui percebendo alguns recados vindos de Belém direccionados a S. Bento.

Mas o caso tornou-se mais evidente com a  recente aprovação pela Assembleia da República de uma série de leis com ajudas sociais devido à pandemia e à revelia do Orçamento do Estado já aprovado. E que o Senhor Presidente promulgou...

António Costa viu-se de repente metido numa disputa com Belém que há um ano seria, de todo, impensável.

Tenho por isso a forte sensação que o ambiente entre PR e PM tenderá a deteriorar-se. O que numa altura como esta seria de todo desaconselhável.

Irredutivelmente... no Céu!

Em Outubro último, ainda o Mundo era um local aparentamente normal, fez 60 anos que uma revista de BD lançou o seu primeiro fascículo.

Lá dentro, entre muitos heróis e aventuras, apareceram duas personagens que haveriam de mudar o gosto de muita gente pela nona arte.

Falo, como calculam, de Astérix e Obélix, dois indomáveis gauleses que tinham como  único intuito infernizar as guarnições romanas ao redor da aldeia. No entanto estes irredutíveis aldeões só receavam que o "Céu lhes caísse em cima da cabeça".

Esse mesmo Céu recebeu hoje o desenhador-mor daquela dupla, o francês Albert Uderzo, a um mês de fazer 93 anos.

A Banda Desenhada perdeu uma referência, mas ficaram cá os heróis.

Que descanse em paz!

uderzo.jpg

Novas aventuras de Astérix

Sob a batuta da dupla Jean-Yves Ferri e Didier Conrad é publicado amanhã o 38º livro das aventuras do guerreiro mais conhecido de toda a BD e não só.

Com o título "A filha de Vercingétorix" este novo album irá trazer-nos com toda certeza novas histórias dos irredutíveis gauleses.

Para quem aprecia estas aventuras, o dia 24 de Outubro será um bom dia. Todavia, eu que sou grande apreciador destas livros tenho (mais uma vez!!!) as minhas espectativas muito em baixo já que, desde a morte de René Goscinny em 1977, nunca mais as Aventuras de Astérix tiveram um incremento de qualidade essencialmente ao nível dos diálogos.

Diria que alguns albuns em Portugal foram traduzidos de forma deficiente já que toda a magia inerente às aventuras da dupla Astérix/Obélix se perdeu.

Mas não julguemos já... Aguardemos assim as novas aventuras!

asterix.jpg

Um trabalho irredutível!

Hoje revi na RTP 2 um filme de 1976: os doze trabalhos de Astérix. A única aventura que nunca foi passada a papel por Goscinny e Uderzo.

Baseada na história dos trabalhos de Hércules, Ásterix e Obélix são nesta história obrigados a ultrapassar doze desafios para provarem que são superiores a César.

A história tem alguma graça mas está obviamente muito longe dos livros que imortizaram a aldeia gaulesa e respectivos habitantes.

No entanto da película retirei este excerto que me parece invulgarmente brilhante. O trabalho consistia em pedir uma autorização de forma a poderem seguir para o trabalho seguinte. Mas antes de entrarem no edifício, os irredutíveis gauleses apercebem-se que a cidade está repleta de gente louca.

Vejam entã o filme infra e percebam porquê...

 

 

Astérix et ses amis

Foi um acaso. Olhei para o escaparate e vi as figuras inconfundíveis de Astérix e Obélix. Primeiro pensei que fosse a última aventura dos irredutíveis gauleses, mas logo percebi que não.

Tratava-se simplesmente de um número especial unicamente sobre "L'art de Astérix", publicado pela revista francesa L'express.

Obviamente que entrei na loja e adquiri a revista.

Assim que pude sentei-me a folhear aquelas mais de cem páginas coloridas e não só e onde numa primeira vista se pode observar e saber muitos pormenores e opiniões sobre a dupla que há 58 anos publicou pela primeira vez numa revista da especialidade, que Udrzo e Goscinny criaram chamada Pilote, as primeiras pranchas de Astérix e o seu fiel amigo.

E tudo em bom francês!

Fiquei de tal maneira absorvido pelas imagens e por alguns textos que pude ler, que fiquei sem almoço.

Mas foi por uma boa causa, dga-se de passagem.

Um documento muito especial, principalmente para os amigos do gaulês de bigodes loiros.

Imperdível.

 

Asterix_express (4).jpg

 

 

Astérix na Itália: um roteiro pobre

Surgiu ontem a última aventura dos gauleses mais conhecidos da 9ª arte. Desta vez um rol de acontecimentos em terras italianas numa estranha corrida de carros.

A história tinha tudo para ser diferente. No entanto os autores voltaram a falhar, tanto no enredo que poderia ser muito mais conseguido, como no humor pouco evidente.

O desenho que continua o traço do seu criador, falhou pela ausência de pormenores que fez dos primeiros livros autênticas obras de arte. Só para completar este meu racíocinio ainda hoje encontro pormenores que nunca havia reparado nas antigas aventuras, mesmo depois de as ter lido centenas de vezes. E basta comparar o planfleto publicitário em o "Domínio dos Deuses" e um que aparece neste livro para se perceber logo a enormíssima diferença.

Entendo que a dupla Astérix/Obélix sejam sinónimo de vendas garantidas. Mas sinceramente não devia valer tudo nesta indústria.

Lamento que Uderzo se tenha deixado "enganar" por estes novos artistas a quem falta sagacidade e muito humor.

Pela primeira vez a folha inicial que indentifica a aldeia e as principais personagens não aparece. Simplesmente lamentável. Não sei de quem foi a culpa, mas que é lamentável é. Já para não falar os nomes das personagens aportuguesadas que perdem muita da graça.

Astérix acompanha-me há demasiados anos. Li as primeiras aventuras um sem número de vezes. E ainda hoje regresso a elas como se as lesse pela primeira vez. No entanto desde Astérix e os Pictos que as aventuras têm vindo a perder... qualidade e encanto.

Será da idade?

asterix_transitalica.jpg

 

 

Há magia na Banda Desenhada!

Hoje viajei de Metro. Quando entrei na carruagem esta estava quase repleta. Mas encontrei um lugar quase escondido e acabei por me sentar.

A meu lado deparei-me com um jovem que lia um livro, o que hoje é... uma raridade. Ainda por cima não era um livro qualquer mas um album de banda desenhada duma personagem contemporânea minha, já que nasceu em 1959 e a quem baptizaram com o nome de Ásterix.

Obviamente que me meti logo com o infante e fui falando das diversas aventuras e da diferenças de qualidade dos livros escritos e desenhados pela dupla Goscinny/)Uderzo e as obras posteriores à morte do escritor Francês.

Achei graça à sua postura e à sua admiração, quiçá por ver alguém tão velho a falar de BD. Nem imagina ele a quantidade de livros de Banda Desenhada que tenho em casa.

A Nona Arte, como alguns lhe chamam, teve sempre em mim um efeito apaziguador. Há livros que já li inúmeras vezes e não me canso de os reler. São assim uma espécie de carregadores de boa disposição

Tintin, Ásterix, Lucky Luke, Comanche, Gaston Lagaffe, Mafalda, Corto Maltese são meros exemplos de personagens que revisito amiúde.

Mas há mais, muitos mais.

E quando fecho a última página de um destes livros sinto que me renovei!

Esta é a verdadeira magia da BD.

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