De uma forma pouco ortodoxa diria que morrer é fácil, independentemente de quem somos. O que vale mesmo perceber é quanto de nós perdura na memória dos outros.
A título de exemplo avançaria com a ideia de que o Elvis Presley não morreu e ainda se encontra vivo, algures.
Ora este desejo de alguns em que alguém se mantenha vivo mesmo depois de morrer é a tal memória que me referi atrás.
Arelha Franklin será obviamente um destes exemplos. Viveu e cantou o respeito que todos deveríamos ter uns pelos outros. Para além de muitas outras canções que marcaram uma América repleta de contradições.
A Rainha do Soul irá permanecer no espírito de muitos amantes das suas convicções, das suas músicas, da sua voz, por muuuuuuuitos anos.
Porque o artista partiu, é certo, mas não morreu a sua arte.
Em tom de brincadeira costumo dizer na minha restrita roda de amigos que quando alguém chega aos 60 anos de idade deixa de ser uma pessoa para se tornar uma sexagenária.
Vejamos esta notícia num qualquer pasquim:
"Uma mulher de 59 anos foi apanhada a fumar cachimbo na via pública!"
Com mais um ano a notícia seria dada assim:
"Sexagenária apanhada a fumar cachimbo na rua!"
Passando este entróito venho aqui dar os parabéns a mais uma sexagenária. Uma mulher que é somente mais velha que eu uns meses e que foi uma artista fora de tempo.
Desde "Like a Virgin", Madonna Louise Ciccone tornou-se uma estrela da música POP. A par de Michael Jackson do qual é mais velha 13 dias ou Prince de quem era mais nova uns breves meses.
Desta artista tenho alguns discos e um livro "SEX" que criou à época alguma celeuma tendo em conta algumas fotos onde a cantora era figura primeira.
Entretanto era para escrever mais, mas acabo de saber que faleceu Aretha Franklin.