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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

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A paixão do futebol!

 

Vai para mais de trinta anos, conheci muito bem um antigo Presidente do clube “Os Belenenses”, entretanto já falecido. Certa vez, num almoço informal e quase familiar, confidenciou-me: O futebol está podre. Nem imaginas o que pedem em troca de resultados.


Já naquele tempo era assim. A verdade é que aquele dirigente nunca aceitou qualquer negociação e teve severas dificuldades em manter o seu clube na primeira divisão. Mais tarde, os seus sucessores não evitaram que o clube de Belém deixasse de ser um dos quatro grandes, para passar para aquele grupo de equipas que lutam para não descer.

 

Abraço este tema após ouvir ontem as declarações do actual presidente do Benfica sobre as (más) arbitragens e as suas influências nos (maus) resultados. É bem sabido que os homens de negro vestido têm de decidir um determinado lance numa fracção de segundo. E que esse momento pode marcar indelevelmente um jogo, um resultado, uma época. Recordo-me, vai para uns anos e a título de exemplo, um lance em Alvalade envolvendo um avançado do Paços de Ferreira, que ao marcar irregularmente um golo com a mão e ao ser validado pelo árbitro João Ferreira, retirou ao Sporting um campeonato. Porém como este, muitos outros casos têm surgido com demasiada frequência, nos relvados portugueses e não só (Leche-Real Madrid na semana passada p.e.).

 

Voltando às declarações de presidentes, também Pinto da Costa, quando as coisas não correm da melhor forma para as suas cores, vem a terreiro atacar os árbitros. Ninguém, neste caso, é excepção. Nem mesmo Bruno de Carvalho na semana passada, após o empate com o Rio Ave, escapou a essa armadilha de criticar os árbitros. Um lapso que não devia repetir!

 

Porém o que escutei ontem a Vieira, sobre os árbitros, pareceu-me destituído de qualquer sensatez para não lhe chamar algo pior. Reconheço que a memória desportiva por vezes é muuuuuuito curta, especialmente quando somos nós ou o nosso clube a beneficiar dos erros. Só que, em prol da tal “verdade desportiva”, não se pode nem deve passar a atacar ferozmente um agente desportivo, apenas porque algo não (nos) correu bem!

 

Assumo aqui e sem quaisquer pruridos que o Sporting já beneficiou, esta época, de dois lances mal ajuizados pelos árbitros. Mas também já foi prejudicado. É, por assim dizer, um campeonato dentro doutro.

 

Isto também é a paixão do futebol!

Só um esclarecimento (para os meus amigos “capelistas”)

Regresso ao tema do derby da segunda circular, numa tentativa, quiçá impossível, de explicar a alguns dos meus amigos "capelistas" a razão da tão justificada revolta dos sportinguistas. Mas abro aqui primeiro uma ressalva quase Lapalissiana: uma grande penalidade não equivale a um golo certo.

Adiante...

No decorrer dos longos campeonatos todas as equipas são alvos de erros de arbitragem. Umas vezes a favor, outras contra. Foi, é e será sempre assim. Todavia e ao contrário da justica, no futebol o árbitro é a ultima instância na decisão tomada, e para a qual não existe hipótese de recurso.

Mas estas são as regras deste desporto, claramente aceites por todos os intervenientes. Só que no jogo do passado dia 21 de Abril, o que mais me aborreceu não foram apenas os erros de arbitragem, prejudicando “inocentemente “ o Sporting mas a forma como Jorge Jesus reagiu no final do jogo.

É sobejamente conhecido a forma pouco ortodoxa de se expressar, do actual treinador do clube de Carnide. E foi essa postura que acabou por o trair. Ao afirmar que o jogo fora “limpinho”, Jesus apenas tentou, obviamente sem sucesso, branquear as decisões de um árbitro sem categoria e sem nível para ajuizar tal encontro.

Entendo que Jesus quisesse valorizar a vitória da sua equipa. Era justo e normal que o pretendesse. Mas digam o que disserem Jorge Jesus, para além de não conseguir os seus intentos, ficou (muito) mal nesta “fotografia”.

Diz o povo que “há mais marés que marinheiros”. Pode ser que um destes dias Jesus se limpe a este “guardanapo”, quando for prejudicado por alguma equipa de arbitragem.

Aguardemos… serenamente!

 

 

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