Depois do que aqui escrevi procurei rapidamente comprar o último livro daquele meu antigo colega de escola e de quem desconhecia completamente o seu paradeiro.
Por isso fiquei muito contente quando hoje recebi este livro encomendado há dois dias.
Um livro de poesia que parece contemplar e abarcar várias fases da vida poética de António Cabrita.
Gosto de poesia. Muito. Diria que prefiro lê-la a escrevê-la. E se como diz a sabedoria chinesa "para escrever um livro é necessário ter lido mil", arrisco acrescentar que para a poesia será obviamente necessário ler muitos mais para que um dia se escreva um bom livro.
Estou deveras entusiasmado com o que li, assim de corrida. Sinto que vai ser um autor a repetir com outras obras.
Não ligo muito às redes sociais. Algumas nem tenho... Todavia ontem no feicebuque (que é a única dauelas que tenho) li um postal de um colega de um outro blogue que referia que um amigo vivia momentos complicados, essencialmente devido ao Covid19.
O postal mostrava também uma foto do dito amigo e o seu nome.
De súbito percebi que conhecia aquela pessoa. Fui tentar pesquisar mais para descobrir que o António Cabrita fora meu colega de escola no extinto Liceu D. João de Castro (secção de Almada).
Recordei-me bem dele e foi com nostalgia que revivi as vezes que a mãe de António me deu boleia até à Cova da Piedade, num velho Austin Morris.
Se Moçambique fosse aqui ao lado talvez o visitasse para lhe dar um abraço ou melhor nestes tempos pandémicos, uma cotovelada. Assim espero que a vida o vá carregando entre livros, crónicas e demais escritos que eu vou começar a ler!